“A solidão e a sensação de não se Ser são as mais terríveis das pobrezas”(MADRE TERESA DE CALCUTÁ)
A sociedade está a mudar, interessará reflectir para onde?
Assistimos a uma cada vez maior diferenciação de profissões e funções que vieram pôr termo à estrutura tradicionalmente simples da sociedade, tornando-a extraordinariamente complexa. Este fenómeno acentua evidências de individualização e grande diversidade e pluralidade de grupos sociais, de valores, de necessidades, de orientações e formações, de estilos de vida e de conflitos de interesse.
Daí o aumento de crises e sinais de ruptura (ontem em França e na Grécia, amanhã…) com princípios, comportamentos e normas ancoradas em referências tradicionais, que eram apontadas como abrangentes.
Isto é, a unidade de valores quebrou-se.
Existem hoje muitos estudos que apontam estas mudanças profundas no capítulo dos valores fundamentais. Há até quem ponha em dúvida tais alterações, referindo que o que está realmente em causa não são modificações propriamente ditas dos valores mas sim das atitudes para com eles.
No entanto, independentemente da nossa opinião, a “sociedade vive uma passagem de perspectivas materialistas para horizontes pós-materialistas, decorrente também da evolução de sociedade de produção para sociedade de serviços, de sociedade de trabalho para sociedade de trabalho, da cultura e do tempo livre.”
Hoje valoriza-se diversamente o trabalho, o rendimento e o tempo livre – pensa-se menos no futuro, valoriza-se mais o presente, o dia-a-dia, e o “ aqui; já e agora”.
Pelo que não é estranho não valorizar valores como: disciplina, adaptação, subordinação, esforço, sacrifício, solidariedade, entreajuda; e a estarem na moda valores tais como: autonomia, criatividade, individualismo, fruição de vida, comunicação, convívio, aventura, risco.
Estas alterações provocam as seguintes inquietações:
– Que tipo e grau de coabitação estão a ser alcançados entre a “tradição e a necessidade de inovação?”
Em suma, será que este caminho vislumbra FELICIDADE?
Hoje existe a pressão, do TER em detrimento do SER – vivemos num mundo em que a apologia das aparências vai subordinando, inclusivamente, a inteligência.
Valerá a pena, com toda a certeza, cada um de nós fazer um esforço e recentrar a sua vida.
Assistimos a uma cada vez maior diferenciação de profissões e funções que vieram pôr termo à estrutura tradicionalmente simples da sociedade, tornando-a extraordinariamente complexa. Este fenómeno acentua evidências de individualização e grande diversidade e pluralidade de grupos sociais, de valores, de necessidades, de orientações e formações, de estilos de vida e de conflitos de interesse.
Daí o aumento de crises e sinais de ruptura (ontem em França e na Grécia, amanhã…) com princípios, comportamentos e normas ancoradas em referências tradicionais, que eram apontadas como abrangentes.
Isto é, a unidade de valores quebrou-se.
Existem hoje muitos estudos que apontam estas mudanças profundas no capítulo dos valores fundamentais. Há até quem ponha em dúvida tais alterações, referindo que o que está realmente em causa não são modificações propriamente ditas dos valores mas sim das atitudes para com eles.
No entanto, independentemente da nossa opinião, a “sociedade vive uma passagem de perspectivas materialistas para horizontes pós-materialistas, decorrente também da evolução de sociedade de produção para sociedade de serviços, de sociedade de trabalho para sociedade de trabalho, da cultura e do tempo livre.”
Hoje valoriza-se diversamente o trabalho, o rendimento e o tempo livre – pensa-se menos no futuro, valoriza-se mais o presente, o dia-a-dia, e o “ aqui; já e agora”.
Pelo que não é estranho não valorizar valores como: disciplina, adaptação, subordinação, esforço, sacrifício, solidariedade, entreajuda; e a estarem na moda valores tais como: autonomia, criatividade, individualismo, fruição de vida, comunicação, convívio, aventura, risco.
Estas alterações provocam as seguintes inquietações:
– Que tipo e grau de coabitação estão a ser alcançados entre a “tradição e a necessidade de inovação?”
Em suma, será que este caminho vislumbra FELICIDADE?
Hoje existe a pressão, do TER em detrimento do SER – vivemos num mundo em que a apologia das aparências vai subordinando, inclusivamente, a inteligência.
Valerá a pena, com toda a certeza, cada um de nós fazer um esforço e recentrar a sua vida.
E hoje, sábado, dia de chuva em que escrevo estas modestas linhas, relembro somente duas quadras da canção Chuva cantada por Mariza (Fado em Mim):
“As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir”.
Para reflectir: “O amor é a força mais subtil do mundo.” (Mahatma Gandhi)
“As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir”.
Para reflectir: “O amor é a força mais subtil do mundo.” (Mahatma Gandhi)
(Vítor Pardal)
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