sábado, 31 de dezembro de 2011

domingo, 25 de dezembro de 2011

FELIZ NAVIDAD Y PROSPERO 2012

Si Dios me concediera un deseo: pediría que cada gota de lluvia se convierta en una bendición para ti, que cada segundo te traiga muchas razones para seas feliz, que cada día aprendas a nacer como lo hace el sol, que sepas q los problemas nos hacen acercarnos a DIOS, y que tus sombras algún día ...se convertirán en luz de medio dia y también le pido que proteja tu dormir, tu despertar y que sus ángeles estén siempre cerca de ti y tu familia.


FELIZ NAVIDAD Y PROSPERO 2012


Comunidad Virtual

Duplo Clique no Natal...








enviado por email (adaptado)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O Cabaz de Natal


É Natal. Assim, o regista o calendário. Talvez já nem tanto o movimento das lojas. Mas é. Para uns, uma festa religiosa; para outros, um momento especial para práticas caritativas; enquanto noutros prevalece o espírito solidário e para muitos mais será também uma festa de família. É Natal. E não há Natal sem o seu cabaz.
Os hipermercados criam os seus cabazes especialmente pensados para o magro poder aquisitivo dos portugueses neste ano. O cabaz de cada um adequa-se a um natal dos simples, e os simples são muito mais que dantes. Há cabazes para todos os gostos e sobretudo muitos cabazes de desgostos. Há cabazes fartos e cabazes fartos de serem mínimos.
Há o cabaz da troika, designado “Programa de Assistência Económica e Financeira”. E que assistência presta um cabaz destes! Contracção do PIB em 2%, inflação de 3,1%, a água, o gás, a electricidade, os transportes a subirem, salários e pensões congeladas até 2013, redução do número de funcionários da administração central e local, aumento de impostos, aniquilação de órgãos de poder local com extinção de freguesias e o sufoco económico das câmaras até à sua morte final, alteração de leis laborais e extinção de elementares direitos e vínculos de trabalho, alargamento dos horários de trabalho e consequente diminuição de salários e ainda muitos mais produtos que compõem um cabaz sem fundo, onde se pode ainda encontrar, como uma das mais belas prendas, a perda da soberania nacional. Afinal, quem manda em Portugal? O cabaz não esconde. Quem dá o cabaz e a assistência financeira inerente pode e manda!
Há outros cabazes. Há o cabaz da caridade, de gente generosa que sofre com o sofrimento dos outros e que bem intencionada, sem dúvida, distribui óleo e azeite, leite e arroz, bacalhau, enlatados e açúcar que ajudarão a fazer feliz uma ceia em 365.
Há também o cabaz do patrão – se ainda os houver – uns mais ao estilo do patrão paternalista e familiar, outros nem tanto, mais ao estilo, “coice todo o ano, garrafita de Porto no Natal”. Há de tudo e para muito gostos e desgostos. Cabazes cheios e muitos cabazes cheios de coisa nenhuma.
Há porém um cabaz diferente. Aquele que não precisa do velhote da Coca-Cola de barbas postiças e com renas voadoras que viajam das terras do norte com paragem (desconfio!) para manutenção na terra-mãe de Frau Merkel. Este cabaz traz escrito no idioma de Camões, Pessoa, Aquilino e Saramago o nome de Portugal. Lá dentro está a Constituição (lei das leis nos estados soberanos) da República.
No cabaz há o direito a uma alimentação equilibrada e saudável, à habitação, ao trabalho justamente pago e com direitos, à saúde independentemente da condição económica de cada um, à educação, à cultura e à fruição do lazer e do desporto, à paz e à vida num mundo ecologicamente sustentável. Este pode ser o cabaz do Natal de todos os dias. Afinal, o Natal é sempre que um homem ou mulher quiser!

Por Francisco Queirós, in Diário As Beiras, 22-12-2011

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Para Reflexão - Criancinhas


A criancinha quer Playstation. A gente dá.
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate.
A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.
A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.
Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher.
Desperta.
É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.
A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.
A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.
A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca».
Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal.
Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora. Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter
do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».
A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias».
Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha?
Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos.

Artigo publicado na revista VISÃO online

sábado, 17 de dezembro de 2011

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Um lugar para Jesus


in Tv Criança Católica

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Natal de Fé, de Esperança e de Caridade


Mensagem de Natal do Bispo de Coimbra à Diocese
Natal de Fé, de Esperança e de Caridade
1. Natal de fé
A razão de ser da festa do Natal encontra-se na Pessoa de Jesus Cristo, Filho de Deus, incarnado no seio de Maria e nascido em Belém.
Enquanto cristãos, aprofundamos a consciência da fé que nos anima e procuramos dar sinais ao mundo de que ela nos fortalece em todos os momentos da vida, de sofrimento ou de consolação.
O presépio que fazemos nas nossas casas, nas igrejas e nos lugares públicos, não é somente o resultado de uma tradição cultural ou religiosa mas, na sua singeleza, é um sinal da fé na vinda ao mundo do Salvador.
Mais importante do que as tradições ligadas a esta quadra, e elas são muito ricas e expressivas entre nós, os cristãos hão-de privilegiar as atitudes de fé, que transformam a vida pessoal, familiar e social.
2. Natal de esperança
O natal de Jesus Cristo e o nosso natal é fonte da esperança mais autêntica, que não se baseia em realidades efémeras, mas em Deus, princípio de todas as coisas, e no Homem, criado para um futuro novo de glória.
As situações difíceis abundam e muitos homens e mulheres, nossos irmãos, são vítimas da ausência de razões para a esperança. A falta de condições materiais de vida afectam muitas famílias, que não podem ver um futuro sorridente e promissor para as crianças e os jovens. Os dramas humanos e espirituais sucedem-se e deixam prostradas muitas pessoas, que não têm as necessárias forças interiores para se levantarem e reanimarem.
A todos estes que, afinal, somos de algum modo, todos nós, o Natal convida a levantar a cabeça, e a contemplar o Emanuel, o Deus connosco, fonte de toda a esperança.
3. Natal de caridade
O nascimento de Jesus Cristo, juntamente com a Sua paixão e morte na cruz, constituem a grande revelação do amor de Deus para com a Humanidade. No modo de amar de Deus ganha nova luz todo o amor humano, a generosidade, a partilha. Em Jesus Cristo aprendemos os contornos da fraternidade mais radical, de quem dá o que tem e se dá a Si mesmo em favor dos irmãos.
Nos tempos difíceis em que vivemos, tem novas expressões a caridade de que o Natal é sempre mensageiro. A pobreza de muitas pessoas exige soluções que passam pelas mudanças estruturais da sociedade e pelo auxílio caritativo.
Que neste Natal, aprofundemos o sentido humano e cristão da fraternidade; procuremos mudar a nossa mentalidade egoísta; ensinemos às crianças e jovens a alegria de partilhar; abramo-nos a muitas iniciativas e campanhas de auxílio aos pobres.
Se nunca é lícito esbanjar, em tempos de fome e de pobreza à nossa porta, torna-se um ato ainda mais desumano. Haverá, por isso, um lugar privilegiado para a caridade pessoal e material, fruto de uma maior sobriedade nas festividades natalícias.
Um santo e feliz Natal!
Coimbra, 12 de Dezembro de 2011

Virgílio do Nascimento Antunes
Bispo de Coimbra

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Natal informático


Dê um duplo clique neste Natal!
Arraste Jesus para o seu directório principal,
Salve-o em todos os seus arquivos pessoais,
Seleccione-o como o seu documento mestre.
Que Ele seja o seu modelo
para formatar a sua vida:
Justifique-a, alinhe-a à direita e à esquerda
Sem quebras na sua caminhada.
Que Jesus não seja apenas um ícone, um acessório,
uma ferramenta, um rodapé,
mas o cabeçalho,
a letra capitular,
a barra de rolagem do seu caminhar.
Que Ele seja a fonte da graça
para a sua área de trabalho,
o paintbrush para colorir o seu sorriso,
a configuração da sua simpatia,
a nova janela para visualizar
o tamanho do seu amor,
o painel de controle,
para cancelar os seus recuos,
compartilhar os seus recursos,
e acessar o coração de suas amizades...
Copie tudo de bom,
delete os seus erros.
Não deixe à margem ninguém,
Abra as bordas do seu coração,
remova dele o vírus do egoísmo.
Antes de fechar,
coloque Jesus nos seus favoritos,
e o seu Natal será o atalho
da sua felicidade!
Clique agora ok
para actualizar os seus conteúdos!

(Autor Desconhecido)
in Guia dos Blogs Católicos

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

"É urgente o amor" - DUDH



PROPOSTA DE PRODUÇÃO:

A partir do poema de Eugénio de Andrade, recriar um poema pessoal sobre a temática.

Textos do 9ºA


É urgente a amizade

É urgente destruir

o ódio, o racismo e a crueldade.

É urgente inventar beijos,

Criar rosas e lagos de verdade.

É urgente a amizade

É urgente a sua existência.


Diana Assunção / Juliana Guerra



Já que o poema é meu, fui eu que fiz

Paz é algo que sempre quis.

Cortar o mal? Só se for pela raiz.

Não quero ser professor, ator nem juiz!

Queria era ser da Beatriz!


Claro que já ouviram falar

"Quem planta ventos colhe tempestades".

Eu semeio sementes repletas de amor e sinceridade.

E quais são os frutos? Vocês, as amizades!


Algo que é normal é a dor

Que tem um amargo sabor

Seja em coiso ou amor

Algo que não tem cor é a dor.


Sinto-me bem com os sinceros que são daqui,

Zito, Bê, Jus,Solange, Marsh e Easy B.


Esquilo? Olha bem para ela. É tão fofa!

Ser branco como o Branco.

Ser boss como o Joss.

Barbie como a Rute.


Não existem problemas.

As pessoas fazem com que existam.

Não são defeitos,

Mas um dom que cada um tem!

É bom ser diferente.

É bom ser especial.

É bom amar.

É bom saber que também faço parte do 9ºA!


Vinícius


Educação para os Direitos Humanos


O que é educar para os Direitos Humanos (D.H.)?

Se definirmos a educação como a liberdade de aprender a pensar, com o acesso a informação total e imparcial, constatamos o desafio enorme que é a missão de educar para os D.H.. Pretende-se consciencializar, com toda a informação disponível, para as desigualdades e desafios que existem em mundos tão distantes que parecem fictícios.

Como escolher o que saber, com toda a não-informação que circula?

A Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), ratificada por Portugal em 1990, vem lembrar-nos de que as crianças, devido à sua vulnerabilidade, são ,muitas vezes, alvos fáceis deviolação de direitos humanos e necessitam por isso de uma atenção especial. Não apenas durante os períodos de paz, mas principalmente em épocas de guerra, o perigo a que as crianças estão expostas, particularmente as meninas, vai para além da ameaça silenciosa do dia a dia habitual, em que são esquecidas as condições básicas de saúde, alimentação e educação.

Um estudo encomendado pela ONU em 2003, sobre as formas de violência contra as crianças (enquanto violação dos seusdireitos humanos) tem resultados surpreendentes: a violência ocorre em todas as partes do mundo, em qualquer circustância e é transversal a classes sociais.
Assume a forma de maus tratos físicos, psicológicos, negligência, discriminação. Na maioria das vezes, é um acto premeditado, praticado por pessoas que conhecem bem as suas vítimas: pais, namorados, companheiros de escola, professores e empregadores. É reconhecido que violação dos direitos deixa na criança consequências de médio a longo prazo.
Tendo em conta o carácter permanente, global e voltado para a mudança da missão que é "educar para os direitos humanos", sempre tendo em vista a transmissão de valores de respeito pela dignidade da vida humana, (sendo para isso essencial a sua relação com todos osque fazem parte do processo educacional, pais e educadores no geral) para que seja firmada a importância de criar hábitos e práticas de tolerância. Pretende-se que surja de forma consistente uma cultura baseada na liberdade responsável, através da prática de justiça responsável e será esta a missão da APPANC, enquanto plataforma de partilha de saberes.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

8 de Dezembro


A 8 de Dezembro, comemora-se mais um feriado; desta vez, religioso: o dia de Nossa Senhora da Conceição.

Talvez os mais novos não saibam, mas durante muitos anos, era neste dia que se comemorava o dia da Mãe.


E por que razão?


Nossa Senhora da Conceição, padroeira do Reino.

"Nas cortes celebradas em Lisboa no ano de 1646 declarou el-rei D. João IV que tomava a Virgem Nossa Senhora da Conceição por padroeira do Reino de Portugal, prometendo-lhe em seu nome, e dos seus sucessores, o tributo anual de 50 cruzados de ouro. Ordenou o mesmo soberano que os estudantes na Universidade de Coimbra, antes de tomarem algum grau, jurassem defender a Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Não foi D. João IV o primeiro monarca português que colocou o reino sob a protecção da Virgem, apenas tornou permanente uma devoção, a que os nossos reis se acolheram algumas vezes em momentos críticos para a pátria.

D. João I punha nas portas da capital a inscrição louvando a Virgem, e erigia o convento da Batalha a Nossa Senhora, como o seu esforçado companheiro D. Nuno Alvares Pereira levantava a Santa Maria o convento do Carmo. Foi por provisão de 25 de Março do referido ano de 1646 que se mandou tomar por padroeira do reino Nossa Senhora da Conceição. Comemorando este facto cunharam-se umas medalhas de ouro de 22 quilates, com o peso de 12 oitavas, e outras semelhantes mas de prata, com o peso de uma onça, as quais foram depois admitidas por lei como moedas correntes, as de ouro por 12$000 réis e as de prata por 600 réis.(...).

O dogma da Imaculada Conceição foi definido pelo papa Pio IX, em 8 de Dezembro de 1854, pela Bula Ineffabilis.

A instituição da ordem militar de Nossa Senhora da Conceição por D. João VI sintetiza o culto que em Portugal sempre teve essa crença antes de ser dogma.

Em 8 de Dezembro de 1904, lançou-se em Lisboa solenemente a primeira pedra para um monumento comemorativo do cinquentenário da definição do dogma. Ao acto, a que assistiram as pessoas reais, patriarca e autoridades, estiveram também representadas muitas irmandades de Nossa Senhora da Conceição, de Lisboa e do país, sendo a mais antiga a da actual freguesia dos Anjos, que foi instituída em 1589. "

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

2011: Ano Europeu do Voluntariado

Voluntariado é...
Deixar de olhar para o nosso umbigo
Sair de nós
Do nosso pequeno mundo
Para dialogar
É ir ao encontro dos outros
É dar a mão...
Dar o nosso melhor...
... sem desistir
nem querer nada em troca
É darmo-nos...
... para que os outros tenham vida!

recebido por email

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Campanha do Banco Alimentar Contra a Fome






Nos dias 26 e 27, ajuda o Banco Alimentar Contra a Fome a recolher alimentos nos supermercados Lidl, Mini-Preço e Intermaché.
O teu contributo ajuda mais de 1800 instituições de solidariedade social.


Colabora!

Inscreve-te, no placard próximo da cantina!
Ajuda a ajudar!

Expectativas para tornar fado Património da Humanidade “são muito boas”


O presidente da comissão científica da candidatura do fado a Património Imaterial da Humanidade, Rui Vieira Nery, disse nesta sexta-feira que as “expectativas são muito boas” e que o “feedback é muito encorajador”.


Rui Vieira Nery falava à Lusa no centro de convenções de Bali, em Nusa Dua, na Indonésia, onde está a decorrer o VI Comité Intergovernamental da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

“As expectativas são muito boas. À medida que a reunião prossegue e nós vamos estabelecendo contactos informais com as delegações dos países que vão votar, temos umfeedback muito encorajador”, afirmou Rui Vieira Nery.

Segundo o presidente da comissão científica, a candidatura tem recebido muitos elogios. “Os técnicos do próprio secretariado da UNESCO voltaram a dizer-nos que consideram que a nossa candidatura é exemplar e que deve ser recomendada para a análise a outros Estados-membros”, referiu.

Rui Vieira Nery disse também que este ano a competição é mais apertada, uma vez que os critérios foram reforçados e os peritos são mais exigentes, dado que havia o risco da convenção se alargar de tal maneira que “significasse nada”.

“Portanto, o facto de nós estarmos entre as 17 únicas recomendadas entre 63 que foram apresentadas e entre as sete que consideram exemplares é motivo de orgulho para todos nós e para o nosso país e estamos com bastante confiança no resultado final”, salientou.

Decisão no domingo

Os 24 delegados que integram o VI Comité Intergovernamental da UNESCO, presidido pelo embaixador da Indonésia junto daquela organização da ONU, Aman Wirakartakusumah, decidem no próximo domingo se inscrevem o fado como Património Imaterial da Humanidade.

Já o embaixador Fernando Andresen Guimarães, presidente cessante da comissão nacional da UNESCO, disse que há “excelentes expectativas”. “Estou convencido que o mais tardar durante a tarde de domingo será conhecida a decisão e temos excelentes expectativas. Mais que excelentes. Ficaria muito surpreendido que algo inesperado acontecesse”, afirmou aos jornalistas.

“Estou convencido pessoalmente, não sei se me estou a adiantar um bocado, que o fado será inscrito no domingo [como Património Imaterial da Humanidade], como estou convencido que em termos de imprensa mundial será o fado um dos que vai ser descrito”, acrescentou o embaixador português.

A candidatura do fado a Património Imaterial da Humanidade foi oficializada no final do mês de Janeiro, numa cerimónia realizada no Teatro São Luiz, em Lisboa. Desde então são vários os fadistas portugueses que têm apoiado e divulgado esta iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa, que conta com o apoio da Presidência da República – a candidatura tem como embaixadores Mariza e Carlos do Carmo.

in 25.11.2011 - 08:58 Por Lusa, PÚBLICO

Marcha contra a violência doméstica

Retirar a ideologia de que a violência doméstica, a violação, o assédio ou o abuso sexual ainda podem ser culpa das vítimas é um dos vários argumentos que levará à rua vários defensores dos direitos humanos na próxima sexta-feira. O dia também foi escolhido para o lançamento de duas campanhas de publicidade em Portugal.

Desde 1999, por deliberação da ONU, assinala-se a 25 de Novembro o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Com este tema em mente será realizada em Lisboa, pela primeira vez em Portugal, uma marcha apoiadas por várias associações, colectivos e partidos políticos.

A marcha reivindica urgência na sensibilização da sociedade para o fenómeno da violência de género e exige a adopção dos mecanismos necessários para combater as opressões de género que se articulam com opressões “económico-sociais, de etnia, identidade de género, nacionalidade, orientação sexual e outras” segundo comunicado emitido pela UMAR,Movimento SlutWalk Lisboa e ComuniDária.

Devido a não verem os direitos das mulheres respeitados, a organização da marcha espera, por parte da Justiça, “a reposição dos direitos humanos das mulheres” por oposição ao que tem “sistematicamente vindo a acontecer”: o reforço do poder dos agressores.

A organização da marcha sublinha que os “piropos na rua, os telefonemas indesejados, a culpabilização pela roupa que se usa, o julgamento moral das sexualidades, o insulto, são violências num contínuo para as quais existe permissividade geral” e que “compactuar com formas de violência subtis é permitir a escalada até à violência extrema.”

in http://dezanove.pt

Manual da vítima de violência doméstica






in
http://noticias.sapo.pt/especial/violencia_domestica/infografias/2011/02/22/manual_da_v_tima/index.html

Violência no namoro

Perfis da violência doméstica




Dia Internacional para a Eliminação da Violência sobre as Mulheres


Um dia por todas as mulheres do mundo: 25 de Novembro!!!

Em 1999, as Nações Unidas (ONU) designaram oficialmente 25 de Novembro como Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. Antes desta indicação da ONU, o dia 25 de Novembro já era vivido pelo movimento internacional de mulheres. A data está relacionada com a homenagem a Tereza, Mirabal-Patrícia e Minerva, presas, torturadas e assassinadas em 1960, a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo.
Violência plural
A mulher sofre diversas formas de violência. Quando pertence às classes menos favorecidas, sofre a violência de classe. Quando não é branca, sofre a violência racial. Pode ser vítima de uma violência múltipla, por exemplo, quando é negra e pobre. No entanto, a mulher, independentemente da sua classe social, raça e idade, sofre também uma violência específica, de género, derivada da subalternização da população feminina. A organização social de género, atribui aos homens, prerrogativas que lhes permitem ditar normas de conduta para as mulheres, bem como julgar a aplicação correcta dessas normas.

Violência dentro de casa
A violência física é uma das expressões extremas das contradições de género, que revela a crueza e profundidade do problema. É no espaço doméstico que ela é mais frequente e apresenta variadas formas. Contrariando o senso comum, as pesquisas indicam que o lugar menos seguro para a mulher é a sua própria casa. Segundo dados mundiais, o risco de uma mulher ser agredida em casa, pelo marido, ex-marido ou actual companheiro, é nove vezes maior do que o de sofrer alguma violência na rua. Escondida pela cumplicidade da sociedade e pela impunidade, a violência contra a mulher ainda é um fenómeno pouco visível. Os casos que chegam às autoridades são apenas a ponta do iceberg. Os registos de ocorrência nas polícias revelam um número significativo de casos provenientes das classes alta e média alta, contrariando a tese, de que a violência contra a mulher, é apenas o resultado de uma cultura da pobreza ou da baixa escolaridade.


A violência é inimiga da saúde
A violência conjugal tem forte impacto sobre a saúde física e mental das mulheres. Os actos ou ameaças de violência, infundem medo e insegurança. As mulheres têm medo por causa do poder dos homens, em particular dos maridos, e este próprio medo, serve para justificar o poder.Entre as consequências psicológicas da violência, podemos destacar: terror que paralisa, agitação e ansiedade próximas do pânico, ameaça constante de ataque, impotência, incapacidade de actuar, desespero, sensação de abandono, desvalorização pessoal, indolência extrema, constante depressão.

A violência doméstica - nas suas manifestações física, sexual e psicológica - é um problema de saúde pública, relevante pela magnitude do número de vítimas, bem como pela enorme quantidade de recursos despendidos. As mulheres agredidas tendem a ser menos produtivas. Faltam mais, apresentam dificuldade de concentração e desenvolvem uma baixa auto-estima. Estão também mais propensas à depressão e ao «stress». O Banco Mundial estima que, em termos médios, um em cada cinco dias de absentismo do trabalho feminino, decorre da violência.

São necessárias políticas públicas
A partir da década de setenta, do século XX, como resultado da luta das mulheres contra a discriminação, a questão da violência doméstica, transferiu-se do espaço privado para o espaço público, passando a ser encarada como um problema social a combater. Em vários países, começaram a ser postas em prática políticas públicas, destinadas a enfrentar este flagelo social. Mas as respostas ao problema da violência doméstica, no tocante às políticas públicas, são ainda insuficientes. O combate à violência contra a mulher, exige acções integradas em diversos níveis, áreas e instâncias. Como problema público, exige políticas públicas, decididas e devidamente apoiadas.

Temos de eliminar a violência doméstica
A violência contra a mulher é um problema complexo, que não se resolverá de forma simplista. Encontrar soluções, representa um enorme desafio para o movimento feminista, para as mulheres em geral, e para todos os segmentos da sociedade. Tal como o problema do racismo, é um problema de todos e de nenhuma raça em particular, também, o problema da violência contra a mulher, é um problema de todos e não apenas das mulheres.A violência contra a mulher, é também, um problema de saúde pública. O reconhecimento deste facto, implica a qualificação e formação dos profissionais de saúde, para enfrentarem este problema. Na área educacional, é preciso lutar por uma educação não sexista. E preciso incentivar a elaboração de livros, de unidades didácticas, que explicitem as contradições de género e combatam as discriminações. Os docentes e outro pessoal, com trabalho nas escolas, devem ter qualificação e formação que lhes permita não terem comportamentos sexistas, e contrariarem, tais comportamentos nos alunos.É necessário desenvolver uma rede de casas abrigo. Oferecer qualificação e formação de recursos humanos, visando melhorar a qualidade do acolhimento. Finalmente, torna-se necessário travar uma luta, em todas as frentes, contra os preconceitos, estereótipos e tabus, que contribuem para difundir uma visão de subalternidade da mulher e, desse modo, legitimar a violência.As mulheres têm de continuar a trabalhar para conquistarem espaços de cidadania, fazendo valer os seus direitos e tendo uma maior participação política — nos cinco Poderes, movimentos sociais, sindicais, económicos, culturais, políticos – num decidido processo de ganho permanente de poder.

Fonte: Rede Feminista de Saúde e OCDE

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