terça-feira, 30 de dezembro de 2014

O que eu desejo para 2015?


O que eu desejo para 2015? 

Eu desejo que todos os adultos sejam mais crianças. Que eles se "estressem" menos e se divirtam mais, sorriam mais.

Que façam guerras apenas de travesseiros. 

E que briguem só de mentirinha. 

Eu desejo que eles curtam mais os amigos que as redes sociais. 

Que enviem mais flores que mensagens de celular.

Que passem horas no trabalho somente se for para encontrar uma ideia que pode salvar o planeta. 

Em 2015, eu desejo que o amor seja única epidemia do mundo. E que ela se espalhe por todos os cantos, por cada continente, contagiando a todos os seres vivos.

Em 2015, eu desejo que tenhamos tsunamis de esperança, de carinhos e de boas ações. 

E que os furacões passem derrubando apenas o preconceito, o mau humor e o egoísmo. 

Em 2015, eu desejo que a cura para a maldade seja, enfim, descoberta. 

Que “morrer de fome” seja só uma expressão até o almoço ficar pronto. 

E que o ano passe bem mais devagar para que dê tempo de todos os meus desejos serem realizados. 

Em 2015, eu desejo um feliz mundo novo pra você!
Deivison Pedroza Produção: Ayron borsari  Atores Mirins: Todos Filhos e Sobrinhos de Deivison Pedroza  João Paes Figueiredo Cavalcante  Arthur Cavalcante  Ana Lucia Cavalcante  Lívia Cavalcante  Matheus Freitas  Luiz Felipe Cavalcante  Laiz Cavalcante  Publicado a 18/12/2014

Ótimo 2015

Feliz Ano Novo!!!
Felice Anno Nuovo!!! 
Pròspero Ano Nuevo!!! 
Happy New Year!!! 
Bonne Année!!! 
Gutes Neues Jahr!!!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Um Santo e Feliz Natal


Desejo a todos - familiares, amigos, colegas, alunos e respetivas famílias - um Santo e Feliz Natal! 

Que a nossa noite de Natal seja iluminada pelo amor, pela paz e pela esperança do nascimento do Deus Menino!



sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Parabéns, Papa Francisco!

imagem da revista audácia

sábado, 13 de dezembro de 2014

Campanha de Natal: Presentes para a Vida

Agradecimento: Prof. Ana Fontes
Comunidade Educativa do Ag. Esc. MMV


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Papa diz que todos são responsáveis por combater a escravatura

Na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, tornada pública esta quarta-feira, o Papa elenca as diversas formas de escravatura que ainda existem nos tempos modernos.  



10-12-2014 10:56 por
 Filipe d’Avillez

A escravatura ainda existe e urge combater o fenómeno, considera o Papa Francisco. Essa responsabilidade não cabe apenas aos governos, igrejas e organizações internacionais, mas também a cada pessoa e pequena comunidade. 

“Perguntemo-nos, enquanto comunidade e indivíduo, como nos sentimos interpelados quando, na vida quotidiana, nos encontramos ou lidamos com pessoas que poderiam ser vítimas do tráfico de seres humanos ou, quando temos de comprar, se escolhemos produtos que poderiam razoavelmente resultar da exploração de outras pessoas.” 

“Há alguns de nós que, por indiferença, porque distraídos com as preocupações diárias, ou por razões económicas, fecham os olhos. Outros, pelo contrário, optam por fazer algo de positivo, comprometendo-se nas associações da sociedade civil ou praticando no dia-a-dia pequenos gestos como dirigir uma palavra, trocar um cumprimento, dizer ‘bom dia’ ou oferecer um sorriso; estes gestos, que têm imenso valor e não nos custam nada, podem dar esperança, abrir estradas, mudar a vida a uma pessoa que tacteia na invisibilidade e mudar também a nossa vida face a esta realidade”, conclui o Papa, na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, que foi divulgada esta quarta-feira, apesar de o dia se assinalar apenas a 1 de Janeiro. 

Focando a sua mensagem na questão da escravatura, e subordinado ao tema: “Já não escravos, mas irmãos”, o Papa explica que para além de existir ainda escravatura no sentido concreto do termo, há outras formas de exploração do homem que se encaixam na mesma categoria. 

“Penso em tantos trabalhadores e trabalhadoras, mesmo menores, escravizados nos mais diversos sectores, a nível formal e informal, desde o trabalho doméstico ao trabalho agrícola, da indústria manufactureira à mineração.” 

Os migrantes, um sector a que o Papa se tem dedicado tantas vezes desde que assumiu o cargo, são também mencionados, bem como as pessoas que caem em redes de prostituição e exploração sexual, ou as mulheres vendidas para casamento ou casadas à força. As vítimas do tráfico de órgãos, os que são recrutados para combater contra a sua vontade ou simplesmente para servir de pedintes ou comercializar droga, bem como as crianças roubadas para redes de adopção internacional e todas as vítimas do terrorismo, em particular as mulheres abusadas, merecem uma referência especial de Francisco. 

Esta exploração do homem pelo homem tem várias causas imediatas, diz o Papa, incluindo as guerras, a pobreza e o desejo de escapar à indigência, que pode levar a cair em redes de tráfico, e só é possível porque “no centro de um sistema económico, está o Deus dinheiro, e não o homem, a pessoa humana.” 

Mas existe uma causa mais profunda, que está na raiz de todos estes males: “uma concepção da pessoa humana que admite a possibilidade de a tratar como um objecto. Quando o pecado corrompe o coração do homem e o afasta do seu Criador e dos seus semelhantes, estes deixam de ser sentidos como seres de igual dignidade, como irmãos e irmãs em humanidade, passando a ser vistos como objectos.” 

O Papa não termina a sua mensagem sem aludir ao trabalho que já é feito por inúmeras organizações, incluindo várias congregações femininas que se dedicam de forma especial ao combate à exploração humana.
in rr.sapo.pt

Trabalho de Pesquisa sobre DUDH

“Direitos Humanos são os direitos que uma pessoa tem simplesmente pelo facto de ele ou ela serem seres humanos”
Perguntas:

1) Em que ano foi aprovada a DUDH? - 1948
2) Qual é o primeiro direito consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos?
3) Os Direitos Humanos são subjectivos, ou seja, variam consoante a cultura?

4) À maioria dos direitos correspondem a deveres. Que deveres correspondem ao direito à Educação?

5) Antes do 25 de Abril, o teu avô foi retirado dos cadernos eleitorais como represália por ser opositor do regime. Que direito foi infringido?

6) Qual o nome da polícia política em Portugal na altura do Estado Novo?
7) Em qual destes dois países existe a pena de morte – França ou Estados Unidos?

8) O que foi o Holocausto?

9) O quadro Guernica, de Pablo Picasso, retrata que guerra?

10) Como se chamava o sistema de segregação racial da África do Sul?

11) O que é a Amnistia Internacional?

12) Qual o nome do grupo, que apoia a Amnistia Internacional, que dedicou a música “ Walk On “ a San Suu Kyi, líder da oposição do Myanmar e ex – prisioneira de consciência da AI?


Músicas (cantores /grupos musicais):

1) Imagine - John Lennon

2) Stand Up

3) El Clandestino

4) Sunday Bloody Sunday
5) They Dance alone

6) Get Stupid



Filmes (temas abordados):- “A lista de Schindler”, Steven Spielberg - II Guerra Mundial
- “América, América”, Elian Kazan (1963)
- “Às cinco da tarde”, Samira Makhmalba (2003)
- “Alguns homens bons”, Rob Reiner, (1992)
- “American History”, Tony Kaye (1998)
- “Amizade”, Steven Spielberg (1997)
- “Cidade de Deus”, Fernando Meirelles (2002)
- “Diamante de sangue”, Edward Zwick (2006)
- “O diário da Ana Frank”, George Stevens, (1959)
- “O fiel jardineiro”, Fernando Mirelles (2005)
- “O pianista”, Roman Polanski, (2002)
- “Os rapazes do Coro”, Christopher Barralier
- “A vida é bela”, Roberto Begnini (1997)
- “Tomates verdes fritos” John Avnet (1991)
- “As tartarugas também voam” Bahman Ghobadi (2004)
- “Cidade sob ameaça”, Gregory Nava (2006)
- “Mandela, meu prisioneiro, meu amigo”, Bille August
- “O pesadelo de Darwin”, Hubert Sauper (2004)
- Os condenados de Shawshank, Frank Darabont (1994)


No final, envia as respostas e aguarda a correção!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Dia contra a corrupção - 9 de dezembro

"A corrupção é o mal que exaure a dignidade e a cidadania dos povos, drena a riqueza das nações e desvia recursos que proporcionariam o bem estar e o progresso de todos para o bolso e privilégio de alguns poucos." 
(Ballouk e Kuntz, Madras 2008)

sábado, 6 de dezembro de 2014

As grandes mudanças fazem-se com as pessoas


Antigamente tudo parecia mais fácil. A verdade parecia menos complexa. As soluções pareciam mais fáceis de encontrar. As variáveis de cada equação pareciam menos variáveis. Ou talvez sejamos apenas nós a dizer isso hoje. Não podemos deixar de dizer que com muita frequência idealizamos o passado, ou seja, falamos não do passado real mas do passado imaginado.

Mas, como já ouvimos tantas vezes, o mundo está a mudar. O ‘estar sempre em mudança’ até parece ser a única coisa que é verdadeiramente constante. Sobretudo devido às tecnologias - umas novas e outras nem por isso. Num simples computador, num tablet ou num smartphone… podemos estar ligados a todo o mundo. Encurtam-se distâncias.   

Na verdade, encurtam-se algumas distâncias e afastam-se algumas proximidades. As dimensões do tempo, da proximidade, da relação, da informação, da privacidade, da segurança… são hoje mais complexas e diversificadas, mais ricas e vulneráveis. Junta-se a esta mobilidade virtual a cada vez maior mobilidade promovida por transportes sempre mais rápidos e acessíveis (sublinhe-se sobretudo o fenómeno do low-cost).  

Este mundo em mudança permanente e cheio de tecnologia é uma nova ‘aldeia global’. Mas é preciso dizer que não é apenas uma aldeia que se aproxima das outras aldeias, nem a aldeia que passa a poder ser conhecida por todas as aldeias; é principalmente esse conjunto de aldeias (culturas, pensamentos, conhecimentos, experiências, línguas) que podem entrar nessa aldeia que vivemos e que somos. Tudo hoje assume dinâmicas relacionais novas com consequências existências profundas, ainda que aparentemente invisíveis, quer na cultura, quer na família, quer no trabalho, quer nas escolas, quer na fé, quer na comunidade cristã.

Não queremos dizer que a mudança seja má ou boa, que a tecnologia seja má ou boa. Não julgamos as coisas a priori. Olhemos para a realidade como um desafio permanente. O bom ou o mau depende muito do modo como nos relacionamos com a realidade e como usamos os meios que o ‘mundo de hoje’ permite.  

Todavia, não podemos deixar de sublinhar que neste processo vamos descobrindo novas tensões. Vamos percebendo que nesta sociedade global existem realidades locais que não querem morrer e procuram afirmar-se mais do que nunca (geograficamente novos desejos de independência, culturalmente minorias que se impõem, economicamente mercados regionais que querem conquistar o ‘mundo’…). Por isso, alguns autores falam de glocalização, ou seja de dois movimentos co-existentes: um global e ou local.

Como vive cada uma das nossas famílias esta realidade? Como vive a escola e ensinam os professores neste contexto? Como a política se realiza neste horizonte existencial? Principalmente como vive a Igreja e a comunidade cristã neste mundo?

Se o mundo está em mudança então também as soluções, as variáveis e sobretudo as estratégias têm de mudar. Até aqui é fácil chegar. A questão é sempre a mesma - qual será o (melhor) caminho? Como poderemos hoje encontrar as (melhores) soluções?

1. Não há apenas um caminho, um movimento, uma solução. Acabou o tempo do ‘caminho único’. Por isso, nenhuma das possibilidades se pode apresentar como a única nem a melhor. Há várias soluções, vários momentos, várias circunstâncias que podem ajudar no caminho. Desconfiemos sempre de soluções fáceis, de movimentos que resolvem todos os problemas, de caminhos únicos, de livros que contam toda a verdade... Vivemos no tempo do pluralismo. A verdade sempre foi plural mas talvez nem sempre tenhamos tido essa consciência. A nossa história é feita de muitos contributos, de muitos caminhos e de muitas ‘tentativas’. Isto não significa que não haja caminhos e soluções melhores do que outras (mas sempre no plural).

2. As grandes e profundas mudanças são processos longos e lentos. Como uma árvore de fruto que leva o seu tempo a crescer. Trata-se sempre de um ‘processo artesanal’ que envolve muito empenho, muita confiança, muita relação, muita esperança… e ‘alguma sorte’. Não se pode ter tudo: velocidade, qualidade, profundidade… Quando algo nasce grande é monstro e quando algo cresce depressa continua ‘verde’ por dentro. O sabor, a beleza e a profundidade… não é um ‘processo industrial’, não é um copy paste … e sobretudo precisa de tempo.

3. As mudanças fazem-se para as pessoas, mas principalmente com as pessoas. Este aspeto é dos mais importantes. Estamos muito agarrados às folhas de excel, pensamos muito nas estatísticas, apostamos muito nomarketing… mas o essencial são as pessoas. Ou melhor, a relação com as pessoas – onde cada pessoa se possa sentir uma pessoa. Por isso, as pessoas devem ser consideradas todas inteligentes e, à partida, capazes de ajudar a construir o próprio processo. Claro que tem de haver liderança mas todas as pessoas devem ser ouvidas - as melhores soluções às vezes vêm de onde menos se espera!

4. Neste horizonte a ‘tomada de decisão’, em qualquer processo, deve ser feita de forma alargada e aberta ao contributo de todos. O trabalho em rede e em grupo não é apenas a soma de cada um. Quando se trabalha em equipa o conjunto é superior à soma das partes. Por isso, não é apenas uma gestão de recursos nem uma otimização de procedimentos. Confesso que começo a ter cada vez mais dúvidas nos discursos que promovem as ‘multinacionais’ (locais) ou ‘visões demasiado globais’. Estar próximo é mais importante (muito mais humano e cristão) do que ser eficaz (mesmo pastoralmente falando). Nestas coisas paradoxalmente somos mais eficazes quando somos mais próximos. Aqui não posso deixar de dizer que às vezes há demasiada hierarquia. Uma estrutura ser muito organizada e até apresentar muitos resultados não significa necessariamente ser útil.

5. Nestes processos de ‘organização’ e de busca de soluções há, quase sempre, uma grande preocupação em criar regras. Às vezes este é um dos maiores problemas. Em todas as nossas organizações há muitas regras ‘inúteis’. Pessoas inteligentes e responsáveis não simpatizam com regras estúpidas e especialmente infantilizantes! As pessoas devem ser responsabilizadas… Responsabilizar e confiar em cada pessoa. Se alguém não for responsável deve ser confrontado e deve assumir as consequências. Para mim isso é educar.

6. Por fim, sublinho que os pormenores fazem a diferença. Muitas vezes, mais importante que estar tudo a correr bem é haver bom ambiente. Um bom ambiente revela o fantástico de cada pessoa. Não basta saber fazer ou ter muitos conhecimentos técnicos (hard skills), é preciso saber ser e saber estar, ser simpático, ser humilde, ter serenidade e ter humor (soft skills). Não é que a competência não seja importante mas não basta. Não basta saber muito para ser um bom professor é preciso ter pedagogia. Não é preciso ser psicólogo ou pedopsiquiatra para ser um bom pai ou uma boa mãe… aliás às vezes até parece que atrapalha!

Por isso, na vida em geral (e na Igreja em particular) não é tanto uma questão de técnica mas de atitude, não é tão importante uma dimensão (in)formativa quanto uma perspetiva preformativa, não é tanto uma questão de saber muito mas de comunicar com autenticidade existencial. Partilhar com aqueles com quem nos cruzamos o que é mais profundo em nós e pode dar mais sentido à vida.
                                                                                                                                in Mensageiro de Sto Antº, Dez 2014
Daqui

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Declaração Conjunta de Líderes Religiosos Contra a Escravidão Moderna

No dia 2 de dezembro, o Papa Francisco, Amma e outros líderes religiosos mundiais fizeram história. 

Reuniram-se em uma só voz para declarar que a escravidão moderna é um crime contra a humanidade. 

Convocaram todas as pessoas, independentemente de sexo, fé e cultura, a trabalharem juntas para erradicar o tráfico humano e outras formas de escravidão da face da Terra até 2020.



Dia internacional do voluntariado

Amanhã, mais uma vez, iremos abraçar o outro, no intervalo das 10h20.

Participa!

Abraça esta causa!


PS- Tira fotografias do(s) teu(s) abraço(s), para que eles se contagiem e perdurem...

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O Papa na Turquia: uma viagem plena de gestos para o ecumenismo

O Papa na Turquia: uma viagem plena de gestos para o ecumenismo

Foram três dias cheios de gestos simbólicos e palavras fortes, sobretudo no campo do ecumenismo, da afirmação da paz e da defesa da liberdade religiosa. Na sua viagem à Turquia, o Papa Francisco revelou ter rezado pela paz na Mesquita Azul, em Istambul, anunciando o desejo de visitar o Iraque e de se encontrar com o patriarca de Moscovo.

Num dos encontros deste périplo turco, o Papa esteve com o Patriarca ecuménico ortodoxo Bartolomeu, a quem disse que católicos e ortodoxos se encontram a “caminho para a plena comunhão”, garantindo que a Igreja Católica “não tem intenção de impor qualquer exigência, excepto a da profissão da fé comum”.

“A voz das vítimas dos conflitos impele-nos a avançar apressadamente no caminho de reconciliação e comunhão entre católicos e ortodoxos”, afirmou a propósito.

Na mesma ocasião, Francisco e Bartolomeu assinaram uma declaração conjunta em que apelam à intervenção da comunidade internacional em favor dos cristãos do Médio Oriente, mas recusando a hipótese da guerra. No texto, afirmam os dois líderes: “Expressamos a nossa preocupação comum pela situação no Iraque, na Síria e em todo o Médio Oriente.” (mais pormenores aqui; texto integral da declaração, em inglês, italiano e espanhol, aqui)

A manifestação do desejo de visitar o Iraque surgiu já no voo de regresso de Istambul para Roma. Numa conferência de imprensa que durou 45 minutos, o Papa acrescentou que, quando visitou a Mesquita Azul, perguntou ao grão-mufti: “Rezamos um pouco? Ele respondeu-me que sim”, afirmou. “Na mesquita rezei pela Turquia, pelo mufti, por mim. Disse: Senhor, acabemos com estas guerras.”

Na mesma ocasião, o Papa Bergoglio confirmou que tivera a intenção de visitar um campo de refugiados ou o Curdistão, mas tal não foi possível. Mas disse: “Quero ir ao Iraque, já falei com o patriarca [Louis] Sako. Neste momento não é possível, se lá fosse, criar-se-ia um problema para as autoridades, para a segurança.”

Sobre o diálogo com os ortodoxos, Francisco afirmou que “a unidade é um caminho que se tem fazer e fazer juntos”, incluindo em assuntos como a data da Páscoa e o “primado” do bispo de Roma. E acrescentou que já manifestou ao Patriarca Cirilo, de Moscovo, que está pronto para se encontrar com ele – nunca nenhum Papa se encontrou com o Patriarca de Moscovo, líder da mais importante Igreja Ortodoxa, apesar de Constantinopla (actual Istambul) deter o “primado de honra” entre os patriarcas ortodoxos. (Mais detalhes sobre a conferência de imprensa no avião podem ser lidos aqui)

Para ter uma síntese do que foram estes três dias turcos do Papa Francisco, podem ver-se as reportagens de Joaquim Franco, na SIC, através destas ligações:
 
Papa Francisco faz visita de três dias à Turquia - Com o conflito na Síria e no Iraque como pano de fundo, o Papa Francisco começa amanhã uma visita de três dias à Turquia. O chefe da Igreja católica vai encontrar-se com as autoridades civis e religiosas, muçulmanas e cristãs.
 
Istambul à espera do Papa Francisco - Com o terrorismo islâmico em pano de fundo, o Papa Francisco entra amanhã numa mesquita e é acolhido na sede da Igreja Ortodoxa, separada de Roma há 10 séculos. Os enviados da SIC visitaram hoje o local.

Papa rezou com clérigo muçulmano na Mesquita Azul de Istambul - Sob fortes medidas de segurança, o Papa cumpre em Istambul o segundo dia de visita à Turquia. Esta manhã entrou na principal mesquita da cidade e esteve em oração com o clérigo muçulmano.

Papa em "adoração a Deus" virado para Meca na maior mesquita de Istambul - O maior bazar do mundo fica em Istambul. Mas ali poucos souberam que o Papa esteve hoje em "adoração" numa mesquita mesmo ao lado. Não sendo inédito, o gesto ganha especial dimensão por ter sido na Turquia, país vizinho do autoproclamado Estado Islâmico.

Líderes católico e ortodoxo juntos em cerimónia religiosa - O Papa tem esta tarde um encontro com jovens refugiados da Síria e do Iraque na Turquia, última etapa da visita. Pela manhã, num momento de grande relevância para os cristãos, o Papa esteve numa celebração ortodoxa, acompanhada pelos enviados da SIC a Istambul.

Papa esteve com refugiados sírios e iraquianos naTurquia - O Papa já regressou a Roma, depois de três dias de visita à Turquia. Esta tarde encontrou-se em Istambul com refugiados da Síria, depois de mais um momento histórico para o diálogo ecuménico, acompanhado pelos enviados especiais da SIC.

retirado de iMissio (02-12-2014)
[Por António Marujo, ©Religionline]

domingo, 30 de novembro de 2014

1º Domingo do Advento - ano B



Novo ano litúrgico

Com o Advento, inicia-se também um novo Ano Litúrgico.


Chama-se ano litúrgico ao ciclo de tempo - 12 meses -  em que a Igreja celebra o mistério da Vida de Jesus Cristo.

Cada Ano litúrgico é o período de doze meses divididos em tempos litúrgicos, onde se celebram como memorial, os mistérios de Cristo, e também a memória dos Santos.

Da necessidade de se organizar as comemorações religiosas, foi estabelecido um calendário de datas a serem seguidas, designado  de “Ano Litúrgico” ou “Calendário Litúrgico”.

O Ano Civil começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de Dezembro. 

Já o Ano Litúrgico começa no 1º Domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e termina no sábado anterior a ele. 

Assim, podemos perceber, também, que o Ano Litúrgico está dividido em “Tempos Litúrgicos”.

Estes tempos litúrgicos existem em toda a Igreja Cristã. Há apenas algumas diferenças entre os vários ritos, nomeadamente em relação à duração de cada um e à data e importância de determinadas festividades. A descrição abaixo corresponde ao Rito romano. 

(O Rito Romano é um dos ritos litúrgicos latinos, ou seja, um dos ritos litúrgicos ocidentais da Igreja Católica, que se desenvolveram numa zona da Europa Ocidental e do norte da África, onde o latim era a língua da educação e da cultura, e que são distintos dos outros utilizados pelas Igrejas de rito oriental que se desenvolveram na Europa Oriental e no Médio Oriente. Tornou-se o rito padrão do Ocidente desde a emissão da Bula Quo Primum Tempore por São Pio V em 14 de julho de 1570, em conformidade com o espírito do Concílio de Trento.)


Tempo do Advento


O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, se voltam os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por esse duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa expectativa da vinda do Messias, além de se apresentar como um tempo de purificação de vida. O tempo do Advento inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de Dezembro, desembocando na comemoração do nascimento de Cristo. É um tempo de festa, mas de alegria moderada.


Tempo do Natal


Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, pois o Natal é um tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se fez Homem. O tempo do Natal vai da véspera do Natal de Nosso Senhor até o domingo depois da festa da aparição divina, em que se comemora o Batismo de Jesus. No ciclo do Natal são celebradas as festas da Sagrada Família, de Maria, mãe de Jesus e do Batismo de Jesus.


Tempo da Quaresma


O Tempo da Quaresma é um tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, e dura quarenta dias. Neste período não se diz o Aleluia, nem se colocam flores na Igreja, as imagens ficam veladas com tecidos roxos, com exceção da cruz, que só é velada na Semana Santa, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Glória a Deus nas alturas, para que as manifestações de alegria sejam expressadas de forma mais intensa no tempo que se segue, a Páscoa. A Quaresma inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, e termina no Domingo de Ramos.


Tríduo Pascal


Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas uma Celebração da Palavra chamada de “Ação ou Ato Litúrgico”.
Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer acto litúrgico, permanecendo em contemplação de Jesus morto e sepultado.
Na noite de Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília pascal. Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o Sábado Santo, que prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.


Tempo Pascal


A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por cinquenta dias entre o domingo de Páscoa e o domingo de Pentecostes, comemorando a volta de Cristo ao Pai na Ascensão, e o envio do Espírito Santo. Estas sete semanas devem ser celebradas com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, ou, melhor ainda, como se fossem um grande domingo, vivendo uma espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado e crendo firmemente na vida eterna.


Tempo Comum


Além dos tempos que têm características próprias, restam no ciclo anual trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade os Mistérios de Cristo. Comemora-se o próprio Mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. É um período sem grandes acontecimentos, mas que nos mostra que Deus se faz presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança acolhimento da Palavra de Deus. Este tempo é chamado de Tempo Comum, mas não tem nada de vazio. É o tempo da Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e no trabalho pelo Reino. O Tempo Comum é dividido em duas partes: a primeira fica compreendida entre os tempos do Natal e da Quaresma, e é um momento de esperança e de escuta da Palavra onde devemos anunciar o Reino de Deus; a segunda parte fica entre os tempos da Páscoa e do Advento, e é o momento do cristão colocar em prática a vivência do reino e ser sinal de Cristo no mundo, ou como o mesmo Jesus disse, ser sal da terra e luz do mundo.
O Tempo Comum é ainda tempo privilegiado para celebrar as memórias da Virgem Maria e dos Santos.

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