sábado, 30 de outubro de 2021

Halloween vs. Todos os Santos

In Facebook.

Visita de Estudo ao Porto - 7ºs anos

 Fundação Serralves
Cruzeiro das pontes - rio Douro

1 de novembro: festa religiosa em que se pedem os "bolinhos"


A festa do dia de Todos os Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não.
A Igreja Católica celebra este dia Santo a 1 de Novembro, seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de Novembro.



O dia de Todos os Santos foi instituído com o objetivo de suprir quaisquer faltas dos fiéis em recordar os santos nas celebrações das festas ao longo do ano.
Esta tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma.
Posteriormente, tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.

O dia de Todos os Santos para todos os que nasceram fora de grandes cidades, leva-nos à memória, as crianças com uma "sacola" de pano, em grupos, indo de casa em casa nas aldeias, pedindo às pessoas, e elas a darem o que querem ou podem, como por exemplo: dinheiro, maçãs, romãs, castanhas, rebuçados, nozes, bolos, chocolates etc.

Antigamente todas as crianças dos meios rurais iam pedir os "santinhos". Normalmente as pessoas punham as mesas com o que tinham em casa (comida e bebida) e quando chegavam as crianças eles entravam e comiam à vontade e à saída ainda lhes davam alguma coisa.
Hoje já só se pedem os "santinhos" ou os "bolinhos" para não se perder a tradição. É costume neste dia, nos meios rurais as pessoas confecionarem broas de milho e outros bolos caseiros para comerem e darem.


in O Emigrante / Mundo Português

1 novembro: Dia de todos os Santos


EB1 de Agarez

EB1 Vila Marim

Imagem de Joninhas Palma(?)
EB1 Flores 4º ano

Dia de todos os Santos - atividades




        Moldes do Blog de Joninhas Palma :)

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

terça-feira, 19 de outubro de 2021

"Portugal curva-se, eternamente grato", diz Marcelo (sobre Aristides de Sousa Mendes)

 "Portugal, curvando-se perante a sua personalidade moral, eternamente grato, hoje e para sempre o recorda e homenageia". Foi com estas palavras que o Presidente da República encerrou esta manhã o discurso na cerimónia de concessão de honras de Panteão a Aristides Sousa Mendes, uma evocação do diplomata que "serviu com coragem extrema, provação pessoal e familiar e exemplar humildade" os valores essenciais de humanidade, que não mudam por "modismo de época", nem pela "lei ou ordem de uma ditadura ou de um ditador".

Sessenta e sete anos depois da sua morte, o antigo cônsul em Bordéus, que salvou milhares de judeus e outros refugiados do regime nazi durante a Segunda Guerra Mundial, passando vistos à revelia das autoridades portuguesas, que acabou expulso da carreira diplomática e morreu na pobreza, recebeu hoje a homenagem do Estado português. "Aqui entra Aristides [no Panteão Nacional] e aqui permanecerá até ao fim dos tempos, se os tempos tiverem fim", disse o Presidente da República, expressando assim um reconhecimento para o presente, mas também para o futuro, depois de nem sempre ter sido assim no passado.

Proscrito pelo regime de Oliveira Salazar, num processo que só seria revertido a partir da década de 80, Aristides de Sousa Mendes recebeu em 1966 o título de "Justo entre as Nações", atribuído pelo Yad Vashem (Memorial do Holocausto), em nome de Israel, a não-judeus que tenham arriscado a vida para salvar judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1987, o presidente da República Mário Soares conferiu-lhe, a título póstumo, a Ordem da Liberdade e, em 1989, a Assembleia da República reintegrou-o no serviço diplomático por unanimidade e aclamação.

Aristides de Sousa Mendes "mudou a História de Portugal nesse momento trágico que foi o genocídio" na II Guerra Mundial, disse Marcelo.

O chefe do Estado lembrou que no Panteão Nacional estão nomes homenageados por vários tempos históricos, pelo pós e e antes da democracia. "O que distingue os homenageados de outrora e os de hoje são duas realidades. Eram só homens, são hoje homens e mulheres. Eram só personalidades das letras e chefes de Estado, são hoje vultos dos mais variados domínios da vida nacional. Há mais vida para além da literatura e da política, e mais cidadania do que a dos homens, mostrando a diversidade da sociedade portuguesa", referiu Marcelo, apontando também o que distingue os homenageados mais recentes. "Dois traços comuns", nas palavras do Presidente da República: "Mudaram a história de Portugal e projetaram Portugal. Todos eles, disso tendo ou não o exato entendimento. Na política, na música, na escrita, no desporto, na diplomacia ao serviço da vida e da liberdade".

"Um farol em tempos de novas dificuldades"

Antes, Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, evocou também o nome de Aristides de Sousa Mendes como um exemplo para o presente, num tempo de recrudescimento de fenómenos de ódio racial e recusa do outro: "Que a sua entrada no Panteão Nacional contribua para perpetuar a sua memória" e o "exemplo da sua conduta, a que hoje prestamos homenagem, sirva de farol em tempos de novas dificuldades e desafios para a memória coletiva, demonstrando o valor da resistência ao injusto e desumano".

Um legado ainda mais importante quando, "oito décadas passadas sobre os acontecimentos de Bordéus, é com sobressalto que, pela Europa e pelo mundo fora, se verifica que o registo histórico do sucedido pode não ter ficado suficientemente enraizado na memória coletiva das democracias que desde então foram emergindo". Sinal disso é o "aumento evidente de fenómenos de antissemitismo, de ódio racial, de homofobia, de recusa do outro, por ser estrangeiro ou diferente", alertou o presidente do Parlamento, apontando também o "recrudescimento de discursos negacionistas do Holocausto e das vidas das suas vítimas, cujo testemunho na primeira pessoa vai, por força da lei do tempo, começando a desaparecer".

Antes, Margarida de Magalhães Ramalho, co-autora do Museu Virtual Aristides de Sousa Mendes e responsável científica do Museu Vilar Formoso Fronteira da Paz, fez o elogio fúnebre do antigo cônsul em Bordéus, passando em revista a ação do diplomata face à perseguição do regime nazi aos judeus - e não só - e as consequências dessa desobediência às ordens de Lisboa na vida do diplomata.

A historiadora lembrou "os que estavam em fuga" durante a II Guerra Mundial e tentavam "chegar ao sul de França e passar a fronteira". "É neste contexto de angústia e desespero generalizados que Aristides de Sousa Mendes, que desde o início da guerra vinha emitindo alguns vistos à revelia da circular 14, o que lhe custou várias chamadas de atenção, decide escutar a voz da sua consciência e, ao arrepio das ordens de Lisboa, começa a emitir vistos a toda a gente, ordenando aos consulados dele dependentes" que repetissem o mesmo gesto. Uma decisão graças à qual pelo menos 10 mil pessoas entraram em Portugal, sublinhou a historiadora, destacando o apoio incondicional da mulher e dos filhos do diplomata. Pelos ecrãs montados no panteão Nacional passaram também testemunhos de refugiados que foram salvos pela assinatura de Aristides Sousa Mendes.

Placa evoca memória do antigo cônsul

Após os discursos, foi descerrada a placa evocativa de homenagem a Aristides de Sousa Mendes (não há trasladação do corpo, que continuará sepultado no concelho de Carregal do Sal, terra natal do antigo diplomata) na sala dois do Panteão, que acolhe os túmulos de Aquilino Ribeiro, do general Humberto Delgado, de Sofia de Mello Breyner Andresen e Eusébio da Silva Ferreira.

No Panteão Nacional estiveram esta manhã muitos deputados e membros do governo, numa cerimónia que contou com a presença das três mais altas figuras do Estado Português - Presidente da República, presidente da Assembleia da República e primeiro-ministro. Na plateia estiveram também familiares de Aristides de Sousa Mendes e descendentes dos refugiados que o diplomata ajudou a salvar.

A decisão da Assembleia da República de homenagear o antigo cônsul com uma evocação no Panteão Nacional partiu de uma iniciativa da deputada Joacine Katar Moreira, que foi depois aprovada por unanimidade,

Daqui: https://www.dn.pt/politica/aristides-67-anos-depois-da-morte-a-homenagem-do-estado-portugues-14233904.html

Aristides de Sousa Mendes no Panteão

"Contudo, assegurou que os filhos o compreenderiam se, “por dar vistos a todos e a cada um dos refugiados”, viesse a ser destituído por ter agido contra ordens, que, em seu entender, eram “vis e injustas”. Decidiu assim, sem praticar discriminações de carácter religioso, político ou “rácico”, conceder, “sem encargos”, um visto a quem quer que o pedisse." 

Do texto da Irene Flunser Pimentel, com quem aprendo sempre tanto, sobre Aristides Sousa Mendes. Ou o dever da desobediência. Um herói sem mácula finalmente na casa onde estão todos os deuses. 

Em https://www.anabelamotaribeiro.pt/ um texto sobre a casa de Anne Frank. 

Há um tempo que não podemos esquecer!

Justos entre as Nações: Aristides de Sousa Mendes

O termo Justos entre as Nações (em hebraicoחסידי אומות העולם) é um termo utilizado no judaísmo para se referir a góis (não-judeus) fiéis às sete leis de Noé e que, por esse motivo, mereceriam o paraíso.

 Atualmente, o termo é utilizado pelo Estado de Israel para descrever góis/gentios que arriscaram as suas vidas durante o Holocausto para salvar vidas de judeus do extermínio pelo nazismo

Em Portugal, são conhecidos três: Aristides de Sousa MendesCarlos Sampaio Garrido e Padre Joaquim Carreira.
Saber mais: Aqui
Filho de Aristides de Sousa Mendes junto à árvore em homenagem ao seu pai, no Yad Vashem - Jerusalém, Israel. (Imagem Daqui)
 A mesma árvore, em agosto de 2015.

domingo, 17 de outubro de 2021

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Prémios Nobel 2021

Nobel da Medicina 2021 foi atribuído a David Julius e Ardem Patapoutian por descobertas sobre temperatura e toque
As descobertas explicaram como o calor, o frio e o toque podem iniciar sinais no nosso sistema nervoso. "Os canais identificados são importantes para muitos processos fisiológicos e condições de doença", afirmou o comitê. Mais aqui

Nobel da Física 2021 foi para os cientistas que contribuíram para modelos do aquecimento global. 
Metade do prémio é para o físico Giorgio Parisi, teórico dos sistemas complexos (à direita na foto). A outra metade foi dividida entre Syukuro Manabe e Klaus Hasselmann, por um modelo físico do clima da Terra.

Nobel da Química 2021 foi atribuído à dupla que criou uma nova forma de construir moléculas: autores da catálise orgânica assimétrica, que teve um grande impacto no desenvolvimento de medicamentos e produtos químicos menos poluentes.
Construir moléculas é uma arte difícil. Benjamin List e David MacMillan desenvolveram uma nova ferramenta precisa para a construção molecular: a organocatálise. Isso teve um grande impacto na pesquisa farmacêutica e tornou a química mais verde.   Mais aqui

Nobel da Literatura 2021 foi atribuído a Abdulrazak Gurnah "pelo olhar penetrante, intransigente e compassivo nos efeitos do colonialismo e no destino do refugiado no abismo entre as culturas e os continentes".
O prémio foi atribuído ao romancista nascido em Zanzibar [região autónoma da Tanzânia] e ativo em Inglaterra, pela sua capacidade de mergulhar de forma intransigente mas também compassiva nos efeitos do colonialismo e nos destinos dos refugiados que estão num abismo, divididos entre culturas e continentes”, justificou a Academia sueca.

O júri destaca ainda a “dedicação à verdade” notória na escrita de Abdulrazak Gurnah e a sua “aversão às simplificações”. Os romances de Gurnah são descritos, de uma forma geral, como movimentos de “afastamento de descrições estereotipadas” e obras que “despertam o nosso olhar para uma África Oriental culturalmente diversificada e desconhecida de muitos leitores de outras partes do mundo”.

Na forma como escreve sobre a experiência de refugiados, o autor tem particular atenção à “identidade e à imagem” que estes têm de si mesmos, defende ainda o júri. “As personagens dão por si em fendas entre culturas e continentes, entre uma vida que existia e uma outra vida que emerge; é um estado inseguro que não se pode nunca resolver”, aponta ainda o Comité.   Mais aqui

Nobel da Paz 2021 foi atribuído a Maria Ressa e Dmitry Muratov pelos seus esforços para salvaguardar a liberdade de expressão, que é uma pré-condição para a democracia e a paz duradoura. 
Estes jornalistas receberam o Prémio da Paz pela sua corajosa luta pela liberdade de expressão nas Filipinas e na Rússia. 
Ao mesmo tempo, são representantes de todos os jornalistas que defendem esse ideal num mundo em que a democracia e a liberdade de imprensa enfrentam condições cada vez mais adversas.   Mais aqui

Religiões do mundo

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Objetivos Globais para o Desenv. Sustentável

Igrejas em três dimensões

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