sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Dia Mundial de Luta contra a SIDA:

A SIDA matou em 2009 cerca de dois milhões de pessoas em todo o mundo, mas 2010 trouxe um certo optimismo com a redução de novas infeções, os novos tratamentos contra a doença e os meios adicionais para prevenir a transmissão.
Na véspera do Dia Mundial de Luta contra a SIDA, os especialistas e as associações recordaram que, desde o início da epidemia, cerca de 30 milhões de pessoas morreram por causa desta doença. No entanto, as novas transmissões reduziram 19% desde 1999, alcançando a cifra de 2,6 milhões em 2009, segundo a ONUSIDA.
Além disso, o acesso aos tratamentos tem aumentado: mais de 5,2 milhões de pessoas tiveram acesso a anti-retrovirais nos países em desenvolvimento, quando em 2004 não chegavam aos 700.000 beneficiários.No entanto, o director executivo da ONUSIDA, Michel Sidibé, recordou que 10 milhões de pessoas continuam à espera de um tratamento e os avanços obtidos até agora são muito frágeis devido à situação financeira mundial.
Atualmente existe uma série de ferramentas para a prevenção e redução de riscos: o preservativo, tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, conhecimento do estatuto serológico graças à detecção, à circuncisão masculina, programas de troca de seringas e meios terapêuticos de substituição da heroína para os toxicodependentes.
Mas na falta de uma vacina, investigadores tentam acrescentar novos métodos a este arsenal. Um dos métodos mais promissores é a utilização dos anti-retrovirais em pessoas não infectadas. Também está a ser feita uma investigação em torno de um gel microbicida que cria uma "esperança para toda uma geração de mulheres", segundo Sidibé.
Publicado em Julho de 2009, o estudo realizado pelo centro Caprisa em mulheres sul-africanas demonstrou que um gel vaginal microbicida à base de Tenofovir (um antirretroviral) reduz em 39% o índice de infecção sexual.Recentemente, um estudo clínico publicado no New England Journal of Medicine demonstrou que uma dose quotidiana de uma combinação de anti-retrovirais, tomados por via oral, reduz em 44% o risco de infecção pelo vírus responsável pela SIDA (VIH) nos homossexuais.
Investigadores franceses e canadianos também falam num tratamento 'a la carte', ou seja, administrável, quando a pessoa (homossexual masculino) for manter uma actividade sexual.Além das experiências com animais, outros dados médicos apoiam esta estratégia: desde 1994 já foram utilizados com êxito os anti-retrovirais para reduzir o risco de transmissão do vírus da mulher grávida para o seu filho e nos casos de exposição acidental ao vírus (por exemplo, usando uma agulha contaminada).
Os tratamentos (triterapêuticos) que reduziram muito a mortalidade nas pessoas infectadas pelo VIH também reduzem as quantidades de vírus no sangue e no esperma, o que contribui para limitar o seu contágio.Por fim, outra boa notícia é que uma pesquisa do Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington revela que as nações ricas quadruplicaram o financiamento de programas de saúde nos países pobres entre 1990 e 2010, fundamentalmente graças à maior consciencialização da necessidade de lutar contra o VIH/SIDA.
A SIDA, que matou 25 milhões de pessoas desde o surgimento da doença em 1981, é um dos motivos do aumento do financiamento dos países ricos para os programas globais de saúde, afirmou à AFP Chris Murray, principal autor do relatório.

in Saude.Sapo 2010

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Evolução d"A Humanidade", em 12 episódios

"A Humanidade" são 12 episódios sobre os vários momentos decisivos para a evolução da raça humana até aos dias de hoje. 

Foram necessários dois anos e uma produção multimilionária para, no final, levar o espectador a questionar para onde, afinal, caminhamos.

O primeiro episódio vai para o ar na segunda-feira, 26 de novembro, pelas 22:00.

O que nos falta produzir? A pergunta surgiu no seio da equipa do canal História. "Nunca foi feita uma análise da evolução do ser humano", disse um dos seus membros, citado pela diretora do canal História em entrevista ao SAPO TV. Foi aqui que tudo começou.
"É preciso perceber e analisar o passado para se conseguir explicar o presente e o estado a que chegámos", afirma Carolina Godayol.
"A Humanidade" tenta expor a história de uma forma "pouco tradicional". "Em vez de se apresentar ao espectador as várias etapas, tal como se aprende na escola, quisemos dar a conhecer os inventos, as ferramentas, transformações e mudanças que permitiram ao ser humano evoluir ao longo dos anos", indica.
O documentário tenta mostrar os principais momentos, factos e inventos com impacto na evolução do ser humano. "A descoberta do fogo é um deles, assim como o cultivo (o momento em que uma mulher decide semear as sementes, que tinha acabado de colher, e regá-las de seguida), a construção ou a pecuária. Tudo isto mudou a nossa existência", garante a responsável.
12 é o número total de episódios da série. Em contagem decrescente para a data apontada por alguns como o fim do mundo (21-12-12), Carolina Godayol garante que o número em si não tem significado. "Geralmente são produzidos 6, 8 ou 12 episódios, por questões de programação", esclarece.
As vozes (de luxo) da série 
Em "A Humanidade", o espectador será guiado pela voz de um narrador, que conta na primeira pessoa a história da evolução do ser humano, e, ao mesmo tempo, serão apresentados os depoimentos de especialistas de diferentes áreas.
Brian Williams, jornalista e chefe de redação da televisão norte-americana NBC, o físico norte-americano Sylvester James Gates, o paleoantropólogo Zeray Alemseged, conhecido por ter descoberto o "filho de Lucy" (os restos fósseis quase completos de um menino que viveu há 3,3 milhões de anos), ou o escritor norte-americano de origem iraniana Reza Aslan são alguns dos entrevistados.
Na lista figuram ainda o explorador dos oceanos Sam Sheridan, o jornalista especializado em divulgação científica Charles C. Mann, o cozinheiro, escritor e comentador de tudo o que se refere ao papel desempenhado pelos alimentos na nossa história Anthony Bourdain e ainda a escritora e fotógrafa Judith Lindbergh, cujo trabalho se centra no papel da mulher ao longo do tempo.
A reprodução de cenários milenares no pequeno ecrã
Terão existido dificuldades na tarefa de reproduzir para televisão os cenários existentes há milhares de anos, aspeto cénico importante para colorir os vários momentos da história da humanidade? Carolina Godayol garante que não.
"Há muita documentação e informação e as técnicas inovadoras de computador permitem recriar algo muito fiel ao original. Uma das vantagens da história é o facto de o ser humano ter sempre documentado aquilo porque estava a passar. Até dou um exemplo: quando o ser humano ia para as cavernas fazer pinturas pré-históricas, já estava a documentar como era a sua vida", explica.
Carolina Godayol não espera que o espectador obtenha uma conclusão "pura e dura" após visualizar os 12 episódios da série documental, mas, antes, formular uma pergunta - "Para onde caminhamos?" -, tendo em conta que a série "começa no ponto em que tudo começou e termina nos dias de hoje".
@Daniel Pinto Lopes
Veja o anúncio de promoção da nova aposta do canal História:
in notícias sapo, 22-11-12

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Dia Internacional da Tolerância

A ONU consagrou o dia 16 de novembro como o dia internacional da tolerância. Propõe que, nessa semana, em todos os continentes, se façam esforços pelo diálogo e compreensão entre grupos e culturas diferentes. De facto, o mundo atual é cada vez mais pluralista e, a cada momento, através dos meios de comunicação ou da internet ou simplesmente pela convivência na cidade, cada pessoa tem de conviver com outros que vêm de culturas diversas e professam diferentes religiões.
Para conviver bem com essa realidade, não basta tolerância. A tolerância evita o confronto e a guerra, mas não chega a criar um ambiente positivo de diálogo e compreensão. Normalmente, tolera-se aquilo que não se pode evitar. Ninguém quer ser apenas tolerado. As pessoas, grupos e culturas merecem ser respeitados e valorizados.
Por isso, é importante deixar claro: a ONU usa o termo tolerância no sentido mais positivo de uma aceitação de respeito e convivência pacífica. Com esse sentido, a partir da segunda guerra mundial, o termo passou a ser usado no diálogo intercultural e inter-religioso.
Isso era importante, porque, no campo das religiões, durante a maior parte do tempo, houve mais intolerância do que amor, mais discriminação do que a disponibilidade de ver Deus presente e atuante nas outras religiões. Até hoje, ainda ocorrem casos de discriminação e violência baseados na fé.
 Por isso, a tolerância, como princípio e caminho, é um primeiro passo positivo e fecundo.
retirado de http://www.adital.com.br

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