quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Jerusalém: cidade três vezes santa


Yerushaláim para os judeus, Al-Quds para os muçulmanos, Jerusalém para os cristãos e para o resto do mundo. Tema central na disputa sexagenária com os vizinhos palestinos, a capital “una e indivisível” assim desejada por Israel mistura religiões, cheiros, sabores e vestimentas.
Milenar nas pedras de seu Centro Histórico, a Cidade Velha, ela fica no coração do pontiagudo mapa israelense e tem 800 mil habitantes – quase dois terços de judeus, um terço de muçulmanos e 2% de cristãos. Essa divisão demográfica reflete a ligação umbilical dos judeus com a cidade. É para lá que, no mundo todo, eles se voltam durante as orações. É sobre ela que, na diáspora, eles afirmam “no ano que vem, em Jerusalém”. A história judaica se refere à região há pelo menos 4 mil anos, desde o patriarca Abraão.
Jerusalém é também o berço do cristianismo. Na Cidade Velha, Jesus foi crucificado, morto, sepultado e ressuscitou no terceiro dia. A 10 quilómetros, em Belém, ele nasceu. Essas passagens bíblicas, familiares ao catolicismo, deram a nações como o Brasil os feriados superlativos da Páscoa e do Natal.
Para o Islão, Jerusalém é chamada de “a sagrada” e representa sua terceira cidade mais importante, atrás apenas das sauditas Meca (“A Honrada”) e Medina (“A Iluminada”). Mais nova na narrativa islâmica, ganhou relevância quando a mesquita Al-Aqsa foi estabelecida na Cidade Velha, no ano 705.
No vídeo, conheça a importância religiosa de Jerusalém para judeus, muçulmanos e cristãos.

domingo, 22 de janeiro de 2017

História do Mártir São Sebastião

São Sebastião - "Protetor contra a peste" e "Padroeiro dos arcabuzeiros e dos soldados, dos entalhadores de pedra, dos mestres de tapeçaria, dos jardineiros e dos bombeiros"
Sobre S. Sebastião, pouco mais se sabe do que o seu suplício, quando o amarraram a um poste e crivado de flechas, cerca de 302-304, e do que o seu enterro nas catacumbas da Via Appia. Segundo a tradição e Jacques de Voragine, Sebastião nasceu em Narbona, França, foi criado em Milão e alistou-se no Exército imperial em 283, em Roma, dissimulando a sua fé cristã. Diocleciano nomeou-o comandante da guarda pretoriana, posto de confiança que lhe permitiu reconfortar moralmente os seus irmãos condenados à morte. Voragine encontra traços comoventes para descrever a cena onde os pais de Marcus e Marceliano, dois gémeos que iam ser decapitados, vão suplicar a Sebastião que os livre de tal sorte. Longe de ceder às lamentações, Sebastião exorta os gémeos à coragem, converte os pais, Tranquilino e Márcia, o carcereiro Nicostrato e a sua mulher Zoé, que cura da mudez, os irmãos, as mulheres e os filhos, num total de 68 pessoas.
O governador de Roma, Cromácio, gravemente ferido, aceita partir os seus ídolos para ser curado por Sebastião, depois converte-se com o seu filho Tibúrcio e 1040 escravos, que em seguida liberta. O proselitismo de Sebastião, soldado de Cristo, é contudo considerado pouco compatível com as suas funções militares de pretoriano. Os convertidos, de Tranquilino a Tibúrcio e Zoé, são chacinados numa nova vaga de perseguições e Sebastião convocado pelo imperador, que condena a sua traição. Sebastião justifica o seu jogo duplo dizendo que rezou a Deus pela salvação de Roma, mas Diocleciano ordena que o atem a uma árvore e que seja crivado de flechas, "como um ouriço com os seus picos".
Irene, viúva de Castulus, outro mártir, vendo que Sebastião sobreviveu à provação, restabelece-o, dá-lhe abrigo e cuida dele. Tendo-se recomposto, Sebastião interpela o imperador Diocleciano, que manda espancá-lo até à morte e lançá-lo no grande esgoto de Roma, a Cloaca Máxima, onde  Lucília o vai apanhar para o depositar dignamente junto das relíquias dos apóstolos.
S. Sebastião é o terceiro patrono de Roma, depois de Pedro e Paulo. Por motivos que se desconhecem, porque uma procissão em homenagem às relíquias do santo acabou com a epidemia de 680 em Roma ou porque as setas evocaram os estigmas deste castigo divino, Sebastião foi venerado a partir do século VII como protetor contra a peste. Estas mesmas flechas entronizaram Sebastião, patrono dos arcabuzeiros e dos soldados, dos entalhadores de pedra, dos mestres de tapeçaria, dos jardineiros e dos bombeiros. 
Daqui Imagem da Internet.

domingo, 8 de janeiro de 2017

Michelle Obama despede-se dos jovens: “Vocês importam”

No seu último discurso enquanto primeira-dama, Michelle Obama disse que a “gloriosa diversidade” dos Estados Unidos “não é uma ameaça”


No seu último discurso enquanto primeira-dama, Michelle Obama deixou uma mensagem especial aos mais jovens: “Saibam que este país vos pertence”.

“Nunca permitam que alguém vos faça sentir que vocês não importam ou que não têm um lugar na História da América, porque têm”, disse a primeira-dama esta sexta-feira, durante um evento na Casa Branca em que se pretendeu homenagear funcionários da área da educação.

“Se os vossos pais são imigrantes, saibam que vocês são parte de uma orgulhosa tradição americana, de cruzamento de novas culturas, talentos e ideias”, disse Michelle Obama. “Geração após geração, foi isso que nos transformou na maior nação da Terra (...) A nossa gloriosa diversidade não é uma ameaça para quem somos, é aquilo que faz de nós quem somos.”

Alertando os jovens para não tomarem a sua “liberdade por garantida”, a primeira-dama disse que os mais novos devem “estar preparados para fazer com que a sua voz seja ouvida, preparados para estar informados e envolver-se enquanto cidadãos”.

Já na fase final do discurso, entre lágrimas (segundo as agências internacionais), Michelle Obama declarou que ter sido a primeira-dama dos Estados Unidos nos últimos oito anos foi “a maior honra” da sua vida. “Não tenham medo, tenham esperança. E saibam que eu estarei com vocês até ao resto dos meus dias, a torcer por vocês e a trabalhar para vos apoiar.”

A educação foi uma das prioridades de Michelle Obama durante os seus oito anos na Casa Branca enquanto primeira-dama, assim como o foram a promoção do exercício físico e de hábitos alimentares saudáveis e o acompanhamento aos veteranos de guerra e suas famílias.

O casal Obama está de saída da Casa Branca. Faltam cerca de duas semanas para a tomada de posse de Donald Trump, que acontece a 20 de janeiro.

HELENA BENTO  06.01.2017 às 20h09 Aqui

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

A lenda do Bolo Rei

Resultado de imagem para bolo reiTudo começou com os três Reis Magos. Caminhando pelo deserto, Baltasar, Belchior e Gaspar levavam consigo ouro, incenso e mirra para oferecer ao Messias.
Orientados por uma estrela, sete quilómetros antes de chegarem ao seu destino, começaram a discutir qual seria o primeiro a entregar as suas oferendas a Jesus.


Para resolver a contenda aceitaram a sugestão de um artífice que propunha fazer um bolo com uma fava. Depois de cozido, o artífice partiu o bolo em três e o Rei que ficou com a fava foi o primeiro a entregar os presentes.E assim surge o bolo-rei, cozido uma vez por ano na altura do Natal. A cor do bolo está associada ao ouro, o miolo e frutas secas à mirra e o aroma ao incenso.


Outra explicação associada ao bolo-rei está relacionada com os Romanos que nas festas dedicadas a Saturno usavam as favas para eleger o Rei da Festa. Este jogo, muito popular entre as crianças, assumiu tal importância que chegou a ser usado nas assembleias.


Mais tarde, quando o Cristianismo passou a ser a religião oficial do Império Romano, a Igreja Católica apropriou-se das Festas de Saturno que decorriam em Dezembro, passando a celebrar o Natal. O dia 6 de Janeiro passou a ser o Dia de Reis, altura em que as crianças recebem presentes.


Existe ainda uma outra tradição associada ao Bolo-rei. Em França, no reinado de Luís XIV, havia a hábito de comer 12 bolos-rei entre o Natal e o Dia de Reis. Veio depois a ser proibida a sua produção logo após a revolução francesa.

Em Portugal, com a República, a confeção do bolo diminuiu.
E apesar de atualmente o calendário de jejum não ser cumprido com tanto rigor, a tradição do bacalhau manteve-se, principalmente na época do Natal.

Fonte desconhecida.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Bom regresso às aulas - 2º período

03 de janeiro a 4 de abril - 2017

Interrupção: entre 27 de fevereiro  a 1 de março (Carnaval)


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