quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

De onde vem o Carnaval?


De onde vem o Carnaval? Alguns, erroneamente, dizem até que foi a Igreja Católica que o inventou; nada mais absurdo.

Vários autores explicam o nome Carnaval, do latim “carne vale”, isto é, “adeus carne” ou “despedida da carne”; o que significa que no Carnaval o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias de jejum quaresmal. Outros estudiosos recorrem à expressão “carnem levare”, suspender ou retirar a carne.


Alguns etimologistas explicam as origens pagãs do Carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se fazer um cortejo com uma nave, dedicado ao deus Dionísio ou Baco, o deus do vinho, festa que chamavam em latim de “currus navalis” (nave carruagem), de donde teria vindo a forma Carnavale. Não é fácil saber a real origem do nome.


Outras festas semelhantes aconteciam na entrada do novo ano civil (mês de janeiro) ou pela aproximação da primavera, na despedida do inverno. Eram festas religiosas, dentro da concepção pagã e da mitologia. Por exemplo, para exprimir o cancelamento das culpas passadas, encenava-se a morte de um boneco que, depois de haver feito seu testamento era queimado ou destruído.

Em alguns lugares havia a confissão pública dos vícios, o que muitas vezes se tornava algo teatral, como por exemplo, o cômico Arlequim que, antes de ser entregue à morte confessava os seus pecados e os dos outros.


Tudo isso era feito com o uso de máscaras, fantasias, cortejos, peças de teatro, etc. As religiões ditas “de mistérios” provenientes do Oriente e muito difusas no Império Romano, concorreram para essas festividades carnavalescas. Estas tomaram o nome de “pompas bacanais” ou “saturnais” ou “lupercais”. Como essas festas perturbavam a ordem pública, o Senado Romano, no séc. II a.C., resolveu combater os bacanais e seus adeptos, acusados de graves ofensas contra a moralidade e contra o Estado.


Essas festividades populares podiam acontecer no dia 25 de dezembro (dia em que os pagãos celebravam Mitra - ou o Sol Invicto) ou o dia 1º de janeiro (começo do novo ano), ou outras datas religiosas pagãs.


Quando o Cristianismo surgiu, encontrou esses costumes pagãos. Os missionários procuraram então cristianizar esses costumes, como ensinava São Gregório Magno, no sentido de substituir essas práticas supersticiosas e mitológicas por outras cristãs (Natal, Epifania do Senhor ou a Purificação de Maria, dita “Festa da Candelária”, em vez dos mitos pagãos celebrados a 25 de dezembro, 6 de janeiro ou 2 de fevereiro). Por fim, essas festividades pagãs do Carnaval ficaram apenas nos três dias que precedem a Quarta-feira de Cinzas.

(...)
 Felipe Aquino especialista aleteia network, Daqui

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Origem do Carnaval

Todos pensamos que o Carnaval é uma festa típica do Brasil. Mas toda esta farra existe desde a Antiguidade e vem de muito longe.


O Carnaval originário tem início nos cultos agrários da Grécia, de 605 a 527 a.C. Com o surgimento da agricultura, os homens passaram a comemorar a fertilidade e produtividade do solo.

O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso na Grécia, no século VII a.C., e termina quando a Igreja Católica adopta a festa em 590 d.C.


O primeiro foco de concentração carnavalesca localizava-se no Egipto. A festa consistia em danças e cantorias em volta de fogueiras. Os foliões usavam máscaras e disfarces, simbolizando a inexistência de classes sociais.


Depois, a tradição espalhou-se pela Grécia e Roma, entre os séculos VII a.C. e VI d.C.


A separação da sociedade em classes fazia com que houvesse a necessidade de "válvulas de escape"... É nessa época que surge a ideia de incluir sexo e bebidas na festa...


Em seguida, o Carnaval chega a Veneza para, então, se espalhar pelo mundo. Diz-se que foi lá que a festa tomou as características actuais: máscaras, fantasias, carros alegóricos, desfiles...

O Carnaval Cristão passa a existir quando a Igreja Católica oficializa a festa, em 590 d.C.. Antes, a instituição condenava a festa devido ao seu carácter “pecaminoso”. No entanto, as autoridades eclesiásticas da época tiveram dificulades em proibir o Carnaval... Foi então que houve a imposição de cerimónias oficiais sérias para conter a libertinagem. Porém, esse tipo de festa batia de frente com a principal característica do Carnaval: o riso, a brincadeira...


É só em 1545, no Concílio de Trento, que o Carnaval é reconhecido como uma manifestação popular de rua.


Em 1582, o Papa Gregório XIII transforma o Calendário Juliano em Gregoriano e estabelece as datas do Carnaval.

O motivo da mobilidade da data é não coincidir com a Páscoa Católica, que não pode ter data fixa para não coincidir com a Páscoa dos judeus. O cálculo é um pouco complexo. Determina-se o equinócio da primavera, que ocorre entra os dias 21 e 22 de março no hemisfério norte. Observando a lua nova que antecede o equinócio, o primeiro domingo após o 14º dia de lua nova é o domingo de Páscoa. Como o primeiro dia da lua nova, antes de 21 de março, é entre 08 de março e 05 de abril, a Páscoa só pode ser entre 22 de março e 25 de abril.


O domingo de carnaval é sempre no 7º domingo que antecede ao domingo de Páscoa.

O Carnaval brasileiro surge em 1723, com a chegada de portugueses das Ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. A principal diversão dos foliões era jogar água aos outros. O primeiro registo de um baile é de 1840.


Em 1855, surgiram os primeiros grandes clubes carnavalescos, precursores das actuais escolas de samba.
No início século XX, já havia diversos cordões e blocos, que desfilavam pela cidade durante o Carnaval. A primeira escola de samba foi fundada em 1928 no bairro do Estácio e se chamava Deixa Falar.


A partir de então, outras foram surgindo até chegarmos à grande festa que vemos hoje.

in shvoong.pt (adaptado)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Cartas de amor 2018

Minha fofinha,
Eu penso em ti quando a noite cai e sinto-me angustiado.
Eu tenho vontade de ir à lua, pois a tua mãe diz-me que sou louco e o meu chefe lembra-me que estou no céu.
Tu és insuportável. Contigo, a minha vida é inútil. Sem ti, seria brilhante.
Quando regressares, não estarei mais lá.
Espero esquecer-te rapidamente.
                                                 O teu doce
                                                 Pedro C. 9ºC

Meu coraçãozinho,
Eu penso em ti quando o assado se queima e sinto-me angustiada.
Eu gostaria de gritar aos sete ventos, pois o nosso papagaio diz-me que me tornei trapaceira e os teus olhos lembram-me que me tornei trapaceira.
Tu és a minha fome. Contigo, a minha vida é inútil. Sem ti, seria um jardim devastado.
Quando regressares, esta será a união perfeita.
Espero que não te aborreças ainda mais.
                                                 A tua fofinha,
                                                 Inês 9ºC

Meu amorzinho,
Eu penso em ti quando o sol brilha e sinto-me apaixonada.
Eu gostaria de voar contigo, pois os teus olhos dizem-me que me tornei trapaceira e as tuas cartas lembram-me que estou no céu.
Tu és a minha razão de viver. Contigo, a minha vida é uma madrugada sem fim. Sem ti, seria inútil.
Quando regressares, abraço-te em breve.
Espero encontrar uma companhia agradável.
                                                 A tua doçura,
                                                 Diana 9ºC

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Cartas de amor: 3ºA (2018)





 Cartas dos alunos: Leonor, Carina Filipa, Afonso R. e Dinis.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Valores


AMAR

 BEIJAR    ABRAÇAR
ACARICIAR    CONVIVER    VONFORTAR

DEDICAR

ENTUSIASMAR    EDUCAR  

FELICITAR

GERAR   ALEGRAR    DIGNIFICAR

RIR   SORRIR   DIALOGAR


AJUDAR

LIBERALIZAR

HARMONIZAR

NAMORAR
ORGULHAR

PARTILHAR

QUERER,    EQUILIBRAR

RESPONSABILIZAR

  SABER,    SOLIDARIZAR,    SER

TER,  CONFORTAR,   RESPEITAR

UNIR,  HUMANIZAR

VIVER,   CONVIVER

ZELAR,   CONFRATERNIZAR

Daqui (adaptado)

Valores humanos - reflexão

Diálogo inter-religioso


Quaisquer que sejam as nossas divergências, de acordo com as três religiões abraâmicas, temos todos origem em Deus e todos temos o mesmo fim (Deus).

Face a esta unidade fundamental entre as pessoas, a única atitude aceitável é a da fraternidade entre todos os seres humanos. Porque filhos do mesmo e único Pai, somos irmãos. E como irmãos, mesmo que tenhamos ideias ou religiões diferentes, só podemos estimar-nos, respeitar-nos e compreender-nos mutuamente. O diálogo e a colaboração mútua na defesa da justiça, da paz, da liberdade e da dignidade humana no mundo são atitudes que decorrem da nossa consciência de sermos filhos do mesmo Deus.

Esta é a vontade de Deus expressa nas religiões abraâmicas, que nos impele a redescobrir num esforço conjunto, o projeto do amor de Deus para toda a humanidade numa atitude de:

— Diálogo que reconhece, estima e respeita a diversidade;
— Trabalho conjunto na construção de um mundo melhor e na luta contra todo o tipo de injustiça;
— Criação de laços de afecto fraterno e acolhimento entre todos;
— Valorização de todo o bem que cada pessoa e cada religião transportam consigo.
Diálogo, compreensão mútua, colaboração mútua na defesa da justiça, da paz, da liberdade e da dignidade humana no mundo, luta contra a discriminação e perseguição das pessoas por motivos religiosos, humildade,…


Tarefa:

Atendendo ao diálogo inter-religioso, comenta, para avaliação, as frases de Saint-Exupèry:

"É mais o que nos une do que o que nos divide. 
Se sou diferente de ti, longe de te prejudicar, aumento-te!".

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Diálogo inter-religioso marca o dia do Papa em Abu Dhabi

A segunda-feira do Papa Francisco nos Emirados Árabes Unidos é dedicada ao diálogo inter-religioso.
Após celebrar a missa em caráter privado no Palácio Al Mushrif, onde pernoita em sua estadia em Abu Dhabi, o Pontífice dirigiu-se ao Palácio Presidencial para a cerimónia de boas-vindas.
Ali, foi acolhido pelo príncipe herdeiro, Xeque Mohammed bin Zayed Al Nahyan. Após a execução dos hinos e da apresentação das delegações, os dois líderes reuniram-se para um encontro privado.
O príncipe herdeiro é filho do Xeque Zayed bin Sultan Al Nahyan, que é considerado o “pai da nação” e primeiro presidente dos Emirados Árabes Unidos, e irmão do Xeque Khalifa bin Zayed Al Nahyan, presidente dos Emirados Árabes Unidos.
Após deixar a residência presidencial, o Pontífice voltou para o Palácio Al Mushrif para o almoço.

Conselho dos Anciãos

Na parte da tarde, está programado o encontro privado com os membros do Conselho Islâmico dos Anciãos na Grande Mesquita do Xeque Zayed. O Papa será recebido pelo Grande Imã de al-Azhar, Ahmad al-Tayeb, que já veio duas vezes visitar o Papa no Vaticano e acolheu Francisco durante sua viagem apostólica ao Egito.
O Conselho é uma organização internacional independente, com sede em Abu Dhabi, que promove a paz nas comunidades islâmicas. O Conselho reúne estudiosos, especialistas e dignitários muçulmanos estimados pelos princípios de justiça, independência e moderação.
Os membros dedicam uma atenção especial aos conflitos internos das comunidades muçulmanas e às causas que as originam, com a finalidade de defender os valores humanitários e os princípios de tolerância do Islã, em oposição ao sectarismo e à violência.

Fraternidade Humana

Da Mesquita, o Papa  dirige-se para o grande evento do dia e motivo de sua viagem: o Encontro Inter-religioso no Founder’s Memorial. Trata-se de uma conferência global sobre a fraternidade humana, ocasião em que Francisco pronunciará o seu primeiro discurso.

O tema “Fazei-me instrumento de vossa paz” explica bem o significado desta viagem apostólica do líder católico mundial a um país aonde os seus fiéis são apenas 10% da população. Os Emirados Árabes são a 41ª meta de Francisco, que foi até lá para escrever uma nova página na história das religiões e selar uma das principais missões de seu Pontificado: Construir pontes” de diálogo com muçulmanos e tentar romper a lógica da instrumentalização das religiões com o ódio e a violência.


Outras notícias desta viagem:
Falando à Agência de Notícias Emirates, à WAM e ao ‘The Filipino Times’, Hjayceelyn Quintana, embaixadora do país nos Emirados, assegura que será uma ‘honra’ receber o Santo Padre, em nome dos 700.000 filipinos residentes.
“ Estão muito felizes por ter esta oportunidade única na vida de serem abençoados com a presença do Papa Francisco. Sem dúvida, o evento não só fortalecerá a fé da comunidade católica, mas os inspirará a viver com humildade, compaixão e generosidade. ”
Agradecendo o governo do reino por tornar possível a visita do Papa, a embaixadora acrescenta que 2019 foi declarado "Ano da Tolerância" nos Emirados Árabes Unidos.
“O gesto evidencia a forte consciência de todas as pessoas que vivem nesta sociedade, altamente diversificada, os valores da harmonia, fraternidade e humanidade”, diz, frisando que nisto, os Emirados são verdadeiramente únicos e um exemplo para o mundo , digno de admiração e emulação. A visita é uma prova do compromisso duradouro deste país em promover a tolerância entre as diferentes cidadanias que consideram os Emirados como sua segunda casa”.
“Aos fiéis filipinos de todo o Oriente Médio que participarão das atividades relacionadas com a visita do Papa Francisco, somos gratos e estendemos as mãos”. A declaração se conclui com uma citação do Salmo 133:

“ Como é bom e agradável quando o povo de Deus vive em unidade. ”

ABC dos Valores



AMOR: que una as pessoas.


BONDADE: que seja constante em nós.


CONFIANÇA em Deus e no homem: que seja infinita e sem reservas.


DIGNIDADE: que volte a ser valorizada.


ENTUSIASMO: que esteja presente nos nossos atos.


FELICIDADE: que renasça em cada coração, em cada lar.


GARRA de viver: que esteja em nós e destrua a ganância.


HUMILDADE e honestidade: que possam ser constantes no nosso dia-a-dia.


IGUALDADE: que permaneça em nós e destrua todas as formas de preconceito.


JUVENTUDE e justiça: que esteja na nossa vida e em força.


LIBERDADE: que seja vivida com responsabilidade.


MORALIDADE: que os bons costumes nos cerquem sempre.


NOBREZA da alma: que esteja espelhada no olhar verdadeiro e não manipulado.


OTIMISMO: que nos faça cada dia mais fortes.


PAZ: que seja uma promessa de vida presente em todos os momentos por todos os povos do planeta.


QUIETUDE: que mostre a presença de Deus.


RAZÃO e respeito: que seja mais uma vez seguida por todos.


SONHO e solidariedade: que nos faça renascer e brilhar como seres humanos.


TERNURA: que volte a encontrar morada no coração dos homens.


UNIÃO: que seja a força da vida e não da morte.


VERDADE e voluntariado: que estejam nos nossos lábios todos os dias.


Xis da questão:  que sejamos construtores de um mundo melhor e mais fraterno, mundo em que cada um se sinta bem e se realize com e para o outro.


ZELAR pelo seu “eu”: para tornar cada dia um pouco melhor!
Adaptado

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