quinta-feira, 29 de outubro de 2015

"A China abandona a política do filho único”.

"A China abandona a política do filho único”. Com este tweet, a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua anunciou esta quinta-feira uma decisão de vastíssimas implicações na sociedade chinesa.
No final de uma reunião de quatro dias num hotel de Pequim, o Comité Central do Partido Comunista pôs termo a uma política com 35 anos que mudou radicalmente o país. Decretada em 1978 como medida para combater os efeitos do crescimento democrático descontrolado, a política do filho único resultou numa população com um forte desequilíbrio entre sexos – atualmente, há 121,1 homens para cada 100 mulheres – e num envelhecimento da população que ameaça o próprio futuro económico do país.
Entre 1948 e 1976, graças ao declínio da mortalidade infantil, à subida da esperança de vida e a outros fatores (incluindo a intimação oficial para ter muitos filhos, em prol da grandeza do país), a população chinesa cresceu de 540 milhões para 940 milhões. Nessa altura, o Partido Comunista entendeu que a pressão sobre os recursos podia tornar-se insustentável. Primeiro pediu aos chineses que casassem mais tarde e tivessem só dois filhos. Depois, adotou uma orientação radical. A política do filho único passou a aplicar-se, sobretudo nas zonas urbanas, com recurso a uma variedade de meios de pressão, desde multas e castigos a ameaças de perda de emprego, imposição de abortos forçados, etc. Cerca de 400 milhões de partos terão sido evitados, segundo o Governo.
Mesmo assim, a população continuou a crescer. Nas zonas rurais, a aplicação nunca foi tão estrita como nas cidades. E havia exceções: por exemplo, quando o primeiro filho era uma rapariga (a preferência por rapazes é tradicional na China) ou em relação a grupos minoritários. Começaram a surgir queixas sobre falta de trabalhadores nas fábricas, e notícias sobre histórias pessoais dramáticas. Em 2013, as autoridades declararam oficialmente que, num casal onde um dos membros fosse ele próprio filho único, podia haver mais que um filho.
Agora, a restrição foi anulada de vez. Ou melhor, passou de um único filho para dois. Contudo, não se prevê que a atitude dos cidadãos mude de repente. Um professor de Demografia na Universidade de Pequim, Mu Guangzong, disse ao jornal “The New York Times”: “Não acho que uma data de parentes vão agir, pois a pressão económica de ter crianças é muito alta na China (…) Muitos pais simplesmente não têm condições económicas para ter mais crianças”.
Um demógrafo de uma academia de Xangai, Liang Zhongtang, já tinha dito ao “The Guardian” que a politica do filho único devia ser abolida. “Isto não é sobre ter uma ou duas crianças. É sobre liberdade reprodutiva. Sobre Direitos Humanos básicos. No passado, o governo não conseguiu perceber a essência do assunto”.                                   Daqui        
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Bloguer saudita vence Prémio Sakharov 2015

O bloguer saudita Raif Badawi venceu o Prémio Sakharov 2015, por decisão da conferência de líderes do Parlamento Europeu, foi hoje anunciado em Estrasburgo.

O vencedor foi revelado esta manhã por decisão do Presidente do Parlamento Europeu e dos líderes dos grupos políticos.

Raif Badawi é o laureado com o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento 2015. Um bloguer da Arábia Saudita que cumpre uma pena de 10 anos de prisão por insultar o Islão através do seu sítio na internet em que "promovia um debate social, político e religioso". 

“Este homem, um homem extremamente bom, um homem exemplar, recebeu uma das penas mais terríveis que existem no seu país, no que apenas pode ser descrito como um ato de tortura brutal”, afirmou Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu. “Apelo ao Rei da Arábia Saudita para parar com a execução desta pena, libertar Raif Badawi, permitir que regresse para junto da sua esposa e que que viaje até aqui para receber este prémio na sessão plenária de dezembro”, acrescentou. Uma cerimónia marcada para 16 de dezembro, durante a sessão plenária em Estrasburgo.
Quem é Raif Badawi?

Raif Badawi é um bloguer e ativista dos direitos humanos da Arábia Saudita que foi detido em 2012 e condenado a 10 anos de prisão, 1000 chicotadas e a uma multa pesada. Foi acusado de insultar os valores do Islão através do seu blogue Free Saudi Liberals. 

Badawi recebeu as primeiras 50 chicotadas em janeiro de 2015. Protestos internacionais adiaram as restantes, mas já esta semana as autoridades sauditas deram luz verde para o reinício da flagelação.

Em fevereiro deste ano o Parlamento Europeu aprovou uma resolução condenando “veementemente a flagelação de Raif Badawi como um ato cruel e chocante por parte das autoridades sauditas” onde exortou as autoridades a "libertarem-no imediata e incondicionalmente, pois é considerado um prisioneiro de consciência, detido e condenado apenas por exercer o seu direito à liberdade de expressão”.
Mundo

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Planeamento Familiar

Dia internacional do idoso


28-10-2015  
Médicos do Mundo alerta para dificuldades da população idosa  
Aqui

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Em Montemor-o-Velho, faz-se papel de palha de arroz, projeto único em Portugal

A palha de arroz que existe em abundância nos campos de cultivo do Baixo Mondego não serve só para alimentar o gado, mas também, em Montemor-o-Velho, para produzir papel de forma artesanal, um projeto único em Portugal.

"O Centro de Artes do Papel é, de facto, com as suas diversas valências, um centro único no país. Trabalhamos com algumas fibras em que ninguém trabalha, fazemos o papel a partir da palha do arroz que é um material que ninguém está a usar. Penso que seremos, se calhar, os únicos no mundo", disse à agência Lusa Jorge Valente, promotor do projeto.
A ideia, diz, "é utilizar técnicas que já estão em desuso, ou em vias disso, e explorá-las numa linguagem contemporânea para fins artísticos".
O processo de produção das folhas de papel, totalmente artesanal, dura várias horas, desde a cozedura da palha de arroz até à secagem do produto final: a palha de arroz, misturada com água, é primeiro cozida e depois lavada, até ficar a desfazer-se e, em seguida, triturada com uma varinha mágica gigante.
Este processo resulta numa pasta húmida, depois novamente diluída em água e acondicionada numa rede (incluída numa estrutura em madeira) com que se fazem as folhas, ao tamanho e gramagem que se quiser, antes de serem postas a secar, num estendal, como se de peças de roupa se tratasse.
"Fazemos o papel à medida daquilo que quisermos. Se pretendemos um papel mais fino, mais grosso, mais ou menos texturado, tudo isso é possível de fazer sem problema. A espessura é controlada com a quantidade de pasta que diluímos na água", explicou Jorge Valente.
O centro, instalado no chamado Quarteirão das Artes, junto ao castelo, reúne, para além da produção artesanal de papel, outras valências como a ilustração, encadernação, origami e marmoreado, esta uma técnica que consiste em aplicar a tinta sobre uma superfície liquida, formar um desenho e depois transferi-lo para o papel, resultando numa obra única e irrepetível.
"Não se consegue repetir o mesmo papel. Cada papel é sempre original, único e exclusivo e é isso que dá beleza à arte", afirmou Luciene Favero, artista plástica que encontrou no papel artesanal produzido "com tanto carinho" por Jorge Valente uma mais-valia para o trabalho do marmoreado.
À Lusa, Emílio Torrão, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, frisou que a autarquia tem "acarinhado fortemente" o projeto do Centro de Artes do Papel.
"É um projeto altamente inovador e contém uma utilização muito interessante da palha do arroz, um recurso que temos em grande quantidade no Baixo Mondego. E para além da feitura do papel, tem um conjunto de atividades associadas interessantíssimas que, para o município, são de apoiar incondicionalmente", sustentou.

sábado, 10 de outubro de 2015

Transformando o Nosso Mundo - objetivos globais

Conhece os objetivos globais, clicando sobre cada um deles:

"Um sonho de humanidade". A vida de refugiados pelos olhos das crianças

Ao longo das margens do rio Sena, em Paris, estão expostas fotografias tiradas por crianças sírias do campo de Kawergosk, no Curdistão iraquiano.
Retratos das duras condições de vida dos refugiados tirados por eles próprios e por repórteres estão à vista de todos nas paredes de Paris. Os muros também podem servir para despertar consciências.
"A Dream of humanity" (Um sonho de humanidade) junta imagens captadas pelo fotojornalista Reza Nomade durante três décadas e pelo fotógrafo de documentários Ali Bin Thalith.
O longo de 370 metros, nas margens do rio Sena, também estão afixadas fotografias tiradas por crianças sírias do campo de Kawergosk, no Curdistão iraquiano. Estes meninos e meninas aspirantes a repórteres, e a uma vida normal, receberam formação de Reza Nomade, através do projecto “Exile Voices”.
A exposição tem o apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), presidido pelo português António Guterres.
A foto seguinte mostra uma criança, na privacidade da sua tenda, a fazer os trabalhos de casa à luz de candeeiro a petróleo, no campo de refugiados sírios de Kawergosk, no Curdistão iraquiano. A imagem foi captada pelo jovem fotógrafo Amer Abdulah, também ele um refugiado.
Um vislumbre de normalidade no campo de Kawergosk. Crianças brincam num parque infantil improvisado, com um labirinto de centenas de tendas em pano de fundo. A fotografia é de Amer Abdulah, um menino que teve de fugir à guerra na Síria.
No campo de refugiados sírios de Kawergosk, em Erbil, no Norte do Iraque, vivem cerca de dez mil pessoas em condições precárias. Muitas são crianças que, com as suas famílias, fugiram à guerra civil que destrói a Síria. A foto que se segue foi tirada por Amina Morad, no âmbito do projecto “Exile Voices”.
O banho matinal é tempo de improviso no campo de Kawergosk, onde o consumo de água é racionado. O jovem fotógrafo Mohammad Husein captou este momento da vida quotidiana. Ao mesmo tempo, alerta para as dificuldades dos refugiados.
Fotografia tirada por Maya Rostam, de 13 anos, mostra dois amigos a brincarem numa mini-banheira de esferovite. Um momento de alegria e inocência. A vida não é só tristeza em Kawergosk.
Maryam Husein fotografou os três irmãos ao cair da noite, iluminados pela chama trémula de uma vela, no campo de refugiados de Kawergosk, no Curdistão iraquiano. A imagem é uma das que está exposta nas margens do rio Sena, em Paris. 
10 Out, 2015 - 10:00 Daqui

RIP Sr. Ben Abraham


O sobrevivente do Holocausto, Sr. Ben Abraham z´l, faleceu nesta sexta-feira na cidade de São Paulo. Ben Abraham z´l era nascido em Lodz, na Polónia e completaria 91 anos em dezembro.


Como presidente da Associação dos Sobreviventes do Holocausto (Sherit Hapleitá) no Brasil, Ben Abraham z´l defendia que os jovens aprendessem nas escolas o que aconteceu durante o Holocausto. "Hitler foi eleito nas eleições livres e democráticas. É preciso alertar em quem votar, para não sermos iludidos como aconteceu com o povo alemão", dizia ele. "É preciso aprender a história do passado para viver no presente e enfrentar o futuro com cabeça erguida", afirmava Abraham.

A Federação Israelita do Estado de São Paulo presta suas homenagens e transmite condolências à família deste grande exemplo de ativista comunitário.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Dia do Professor

Dia Mundial do Habitat - primeira 2ª feira de outubro









"Antes da guerra [na Síria] nunca pensei vir para a Europa e ficar cá, só talvez como turista. Perdemos os nossos sonhos. Os nossos sonhos foram todos destruídos. Sonho ver o meu filho correr pela rua outra vez. O mundo inteiro tentou atacar-nos, não nos ajudaram. Nós não temos alternativa".

A Amnistia Internacional ouviu centenas de testemunhos de refugiados encurralados na Macedónia, na Sérvia e na Hungria. As histórias de cada um são diferentes, mas há 1 facto que as une: a falta de uma solução melhor.


Se fosse com vocês, não teriam feito o mesmo? Neste que é o Dia Mundial do Habitat, é urgente lembrar os líderes europeus que todos temos o direito a procurar um lugar seguro para viver.
 in Amnistia Internacional

domingo, 4 de outubro de 2015

São Francisco de Assis


"Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz;

Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erros, que eu leve a verdade;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar,
que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado;
Pois é dando que se recebe;
É perdoando, que se é perdoado;
E é morrendo que se vive para a vida eterna..."
__ São Francisco de Assis

A Maior Lição do Mundo - Objetivos Globais da ONU

A Maior Lição do Mundo visa envolver crianças e jovens no esforço global para a construção de um futuro mais sustentável para todos os cidadãos. 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Dia do Idoso


"Munda Lusófono - 2º Encontro Literário de Montemor-o-Velho"

O "Munda Lusófono - 2º Encontro Literário de Montemor-o-Velho", que irá decorrer nos dias 10 e 11 de outubro no concelho de Montemor-o-Velho, in Diário as Beiras.

Religiões do mundo

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Jogo - Para saber mais

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Fotos do Mundo

Objetivos Globais para o Desenv. Sustentável

Igrejas em três dimensões

Igrejas em três dimensões
Clica na Igreja do Castelo de Montemor-o-Velho

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