segunda-feira, 26 de abril de 2021

26 de abril de 1937 - a tragédia de Guernica

 Em 1937, Guernica, na Espanha, foi bombardeada sob o comando da força aérea da Alemanha nazista, que apoiou os franquistas durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).

Para saber mais: Aqui

A principal imagem existente sobre os horrores da Guerra Civil Espanhola (1936-1939) é o quadro Guernica, pintado por Pablo Picasso em 1937. A produção artística do pintor espanhol causou comoção da opinião pública internacional por retratar as ações militares desencadeadas pelas forças do General Franco contra as populações que habitavam o território espanhol, em especial o intenso bombardeamento realizado sobre a vila de Guernica, ocorrido no mesmo ano de produção da obra do pintor. Daqui







Chernobyl - 35 anos depois



As férias em Portugal dos meninos de Chernobyl

Todos os anos, dezenas de crianças vindas da zona de Chernobyl chegam a Portugal para passarem umas férias longe da radiação. Conheça os irmãos Angelina e Arcadi que há seis anos passam o verão numa aldeia em Rio Maior. Daqui

Outro exemplo: 

UM MÊS EM PORTUGAL DÁ-LHES MAIS TRÊS ANOS DE VIDA. A TERRA NATAL AINDA ESTÁ MARCADA PELO MAIOR ACIDENTE NUCLEAR DA HISTÓRIA.
Katerina nunca fala de Chernobyl, mas mora a cinquenta quilómetros da central, a distância mínima permitida desde o pior acidente nuclear da história a 26 de abril de 1986. Ainda não era nascida quando um reator da central de Chernobyl teve problemas técnicos e libertou uma radiação duzentas vezes superior às bombas atómicas de Hiroshima e Nagasáqui.
Tem nove anos e aquilo que sabe é que as férias de um mês em Portugal - que acabam hoje - lhe deram muitas histórias para contar quando regressar à casa esconsa onde mora com a mãe e os cinco irmãos na Ucrânia. Katerina não sabe que um mês em contacto com o clima do nosso país (praia, sol, ar puro) lhe dá mais três anos de vida. Dados científicos apontam para que mais de 500 mil pessoas nas próximas gerações possam continuar a ser afetadas. "Quando chegou, tinha o cabelo tão fininho, que até se via o couro cabeludo. Agora até brilha" - conta orgulhosa a ‘mãe' portuguesa de Katerina, uma enfermeira reformada com experiência de sobra no Hospital da Estefânia, em Lisboa. Lucília Mendonça e o marido, cirurgião plástico, foram pela primeira vez no ano passado família de acolhimento neste projeto, que, através da Liberty Seguros, traz a Portugal um grupo de crianças oriundas de Kiev, onde as várias gerações ainda sofrem de complicações de saúde resultantes do desastre nuclear.
Gerações doentes
"O nosso administrador teve conhecimento de um projeto parecido em Espanha e quis trazê-lo para Portugal. A seleção destas crianças funciona com a colaboração de um organismo ucraniano do Estado. Eu digo quantas famílias de acolhimento tenho e que idades pretendem e eles fazem a triagem", explica Fernando Pinho, um dos dinamizadores do projeto. "São crianças que ainda não têm doenças, mas os pais já começam a ter problemas de tiroide, pele, coração, tensão arterial e ‘amanhã' é a vez deles. E a seguir a eles ainda vão ser muitas gerações afetadas pelas radiações."
Katerina já sabe dizer algumas palavras em português. ‘Piscina', ‘praia', ‘bananas', ‘fiambre' e ‘iogurtes' são as preferidas, mas o léxico é mais extenso. A primeira coisa que disse à mãe quando telefonou para casa foi que "o quarto tinha muita luz e a cama onde ia dormir era muito grande". Katerina não chegou sozinha à casa de Lucília e Manuel, entre Mafra e a Ericeira. Com ela veio Aliona, da mesma idade, também estreante nesta iniciativa ‘Verão Azul'. As duas crianças não se conheciam, mas depois de cinco semanas juntas une-as uma cumplicidade evidente. Quando chegaram, não sabiam ver as horas, mexer num telemóvel, o que eram guardanapos, pôr o cinto de segurança e nunca tinham nadado. Agora têm relógio, tratam o telemóvel por tu e são peixes na piscina da casa da família de acolhimento.
"No início, não gostavam de beijinhos nem de muito contacto físico, mas agora apertam-
-me tanto que até magoam", brinca Lucília, de 58 anos, que no início da estadia ficou espantada com a velocidade a que o frigorífico ficava vazio. "No primeiro dia, comeram vinte iogurtes, porque lá não costumam comer, são muito caros. Também adoram tudo o que seja fruta - comem quatro bananas a seguir às refeições, por exemplo - e nada lhes faz mal. Percebe-se mesmo que o organismo está em carência e absorve tudo." Onde moram, as famílias destas crianças podem produzir as suas próprias culturas, mas não conseguem vender. "Vão às feiras, mas ninguém compra nada porque o solo está contaminado 
das radiações."
Pele sensível
‘Lucy, anda', ‘Lucy, vê ' chamam em coro Kati e Ali, que abriram os olhos de espanto no Oceanário de Lisboa e engordaram quatro e cinco quilos, respetivamente. A primeira é filha de uma professora de inglês, que ganha um parco salário e pertence a um agregado "paupérrimo". Do pai não há notícias, mas a mãe juntou-se com outro companheiro. Aliona é filha única, também foi abandonada pelo pai, mas tem com a mãe, escriturária num centro de saúde, uma "relação muito próxima". "Ao ser família de acolhimento destas crianças, ganha-se muito mais do que se dá. Elas compensam tudo: a alegria, os sorrisos, ver a evolução delas, os quilos e a saúde que ganham, é maravilhoso", sublinha Lucília.
Arlindo e Helena Gomes, 57 e 55 anos, acolheram Kharchenko Bogdan (mais conhecido por ‘Bog', para facilitar) com a mesma vontade de dar e receber. Há quatro anos que a criança de 12 anos passa férias com a família de Braga. "Já não imaginamos passar julho e agosto sem ele. Durante o ano, comunicamos com ele através do Skype. ‘Bog' tem "várias complicações de saúde" resultantes da proximidade de Chernobyl. "Qualquer coisa, fica todo negro, a pele é extremamente sensível. Há dois anos, quando chegou, vinha cheio de feridas de uma queda de bicicleta que tinha dado dois meses antes e cá em três dias passaram-lhe. A mãe também já me disse que desde que ele vem para cá está menos vezes doente durante o ano", conta Arlindo, funcionário da Liberty. A mulher é doméstica e gosta tanto de crianças, que volta não volta a casa está cheia delas.
O casal, com dois filhos, fica embevecido a ver ‘Bog' comer. "Não come, devora. Come sempre a duplicar e nós deixamos porque sabemos que é o único mês no ano em que tem acesso a comida desta forma." Outra perdição da criança é Coca-Cola. "Fomos ver um jogo do Braga no camarote, e ele conseguiu sozinho esgotar o stock [da bebida]. Adora jogar Playstation e ver televisão. No outro dia, entrámos numa loja [uma conhecida marca de roupa desportiva] que estava em saldos. Peguei num blusão e perguntei-lhe se ele queria. Ele disse: ‘Muito dinheiro', mas eu insisti. O miúdo quase chorou". Como ‘Bog' gosta de bola, Arlindo levou-o certa vez a um jogo de apresentação do FC Porto. "Tivemos de nos vir embora a meio porque ele só gritava pelo Benfica. Agora também é louco pelo Braga." De tal forma, que quando o clube português foi jogar a Kiev, "ele ligou-me a chorar porque o pai não o deixava vestir o equipamento do Braga, que lhe tínhamos dado". No ano passado, Arlindo reuniu coragem para se deslocar à terra natal de ‘Bog'. A Liberty Seguros oferece viagens às famílias de acolhimento para que possam ver "com os próprios olhos" de onde vêm aqueles que acolhem. "Temos cá animais que vivem em melhores condições. A casa do ‘Bog' nem era das piores, mas a de um dos miúdos que está com o Edmundo era uma espécie de armazém. Dormiam todos no chão, não havia mobiliário, andavam quilómetros a pé para ir para a escola debaixo de temperaturas de -25 graus, com neve até ao pescoço." Edmundo Pereira, de Guimarães, confirma a história de Arlindo. Quando viu a casa de Valentim, decidiu logo que no verão o ia receber na sua casa - juntamente com Igor, que nos últimos três anos acolheu. Valentim é irmão de Katerina, que está na casa de Lucília Mendonça. Enquanto Igor "parece um soldadinho, o Valentim é mais doce e musical". Enquanto o primeiro é mais reservado, o segundo é mais dado. Igor é o mais frágil. "Tem umas grandes olheiras, um cabelo muito fraco, uma pele muito sensível.
No ano passado ao dar um mergulho na piscina no dia antes da partida aleijou-se no nariz. Este ano quando veio, ainda tinha a ferida. Em meia dúzia de dias, desapareceu sem deixar rasto".
"São mais dois membros da família. Tenho os meus dois filhos portugueses, os dois filhos ucranianos e os três gatos, é uma animação este mês de verão", diz Edmundo, de 44 anos, já antecipando a despedida complicada. Para Arlindo, o momento também é duro. "O meu filho já disse que não vai ao aeroporto, não consegue. Eu depois de fazer o check in, saio à francesa e fica a minha mulher, já não tenho idade para assistir a essas coisas. No ano passado, ele agarrou-se a nós, não nos largava o pescoço, custa muito deixá-los ir." Edmundo e Arlindo (e respetivas famílias) juntaram neste ano as três crianças ucranianas e foram com elas para o Algarve durante uma semana. "Fomos para um hotel com tudo incluído, e nos primeiros dias eles entravam pelo restaurante adentro a toda a hora, aquilo era o fim do mundo", diz Edmundo.
Ania já conhece Hernâni e Maria João Leitão há cinco anos. Era uma menina, hoje parece uma mulher, apesar dos 14 anos. No ano passado, conseguiu criar uma conta de Facebook e através da rede social comunica durante o ano com a família de acolhimento. "É um orgulho vê-la crescer, de verão para verão. Não me sai da cabeça o dia em que viu o mar pela primeira vez. Só dizia: ‘Grande, grande, grande.'" A família portuguesa mora em Peniche com o oceano à porta. A família ucraniana perdeu o pai há muitos anos, e a mãe vive com um "parco ordenado de professora na escola da aldeia". Ania já fala um português quase correto. "Gosto de vir para aqui porque eles gostam muito de mim." Se razões faltassem, esta é mais do que suficiente para voltar todos os anos.

18-08-2013 in cmtv.sapo.pt

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Dia da Terra - cartazes

     Nas disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento e de EMRC, os alunos trabalharam o tema do Ambiente e Sustentabilidade a partir da exploração de vídeos, documentários, notícias e imagens. 

       Para sensibilizar todos para a urgência de mudar atitudes em prol de um Planeta mais sustentável, a nossa casa comum, foram elaborados cartazes muito simples, mas apelativos. De facto, "não existe um planeta B".

7ºC - CD
9ºD - CD
9ºC - CD
7ºA - CD
6º O - EMRC
1º ano - EB1 Prado - EMRC
2º ano - EB1 Prado - EMRC
1ºB - EB1 nº 2 - EMRC
1ºA - EB1 nº 2 - EMRC
4ºC - EB1 nº2 - EMRC
4ºA - EB1 nº2 - EMRC
6ºJ -EMRC (inacabado)

Dia da Terra - atividades

No 4º ano, os alunos de EMRC refletiram sobre a situação atual do Planeta Terra, debruçando-se principalmente nas atitudes e comportamentos que "economizam" os recursos que a Terra nos oferece, sem desperdícios...

Alunos 4ºA e 4ºC - EB nº2

O Homem e o meio ambiente -vídeo

Dia da Terra

22 de abril

"Litros de roupa" - a água com que nos vestimos

 O ritmo e a quantidade da produção de roupa estão a absorver recursos hídricos e a poluir o ambiente a uma velocidade preocupante. O consumo excessivo de água, a emissão de CO2, a contaminação de rios e da água que bebemos são uma realidade. Para confecionar apenas uma camisola, são necessários 2700 litros de água. Para um par de calças de ganga, quatro vezes mais.

“Litros de Roupa” é uma grande reportagem que aborda a temática da indústria têxtil e a forma como está a pôr em causa a sustentabilidade do planeta. Se o vestuário em algodão é um sorvedouro de água, o de poliéster é um feroz emissor de dióxido de carbono. Por isso a indústria têxtil é a segunda mais poluente a seguir à petrolífera.

E o mal continua depois da confeção. Cada vez que se lava uma peça de roupa, entre 500 a 3 mil fibras são libertadas na lavagem. Cada europeu e norte-americano compra 16 quilos de roupa por ano e a produção de vestuário de moda acessível, estima-se, vai duplicar até 2030.

Precisaremos assim de tanta roupa? Novas tendências apontam para materiais reciclados e para um consumo mais minimalista, embora de maior qualidade. É uma questão de tempo, preço e quantidade: para cada um de nós e para o planeta.

Ficha Técnica

  • Título: Linha da Frente - Litros de Água
  • Tipo: Reportagem
  • Autoria: Mafalda Gameiro / António Antunes / Pedro Boa-Alma / Pedro Ribeiro / Vanessa Brízido
  • Produção: RTP
  • Ano: 2019

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Nomadismo /Sedentarismo - vídeo


Transformação e destruição do planeta Terra nas últimas décadas

O Google Earth ganhou nesta quinta-feira (15 de abril) o Timelapse, função que reuniu 24 milhões de imagens registradas por satélites entre 1984 e 2020. 

O objetivo é mostrar a transformação e destruição do planeta Terra nas últimas décadas. 

A ferramenta foi desenvolvida com dados das agências espaciais dos Estados Unidos, a Nasa, e da Europa, a ESA, e em parceria com universidades norte-americanas. 

Os efeitos do tempo e, principalmente, a ação do homem no planeta, agora podem ser melhor visualizados na plataforma. 

Nos últimos quase 40 anos, vivemos o aquecimento global, crises hídricas e outras consequências da exploração desenfreada dos recursos naturais. Tudo isso deixa marcas físicas e profundas por todo o globo.

 Texto daqui


segunda-feira, 12 de abril de 2021

O que fazes pelo planeta Terra?

 


O que fazes pelo planeta Terra?
Escreve uma frase para o cartaz do Dia da Terra - 22 de abril.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Cuidar da natureza - UL4 - 1º ano

 Deus criou o mundo


https://wakelet.com/wake/cU71Uzot9yWZN-F_-GcOn


domingo, 4 de abril de 2021

Bom 3º Período!

Início: 
5 de abril (1º, 2º e 3º ciclos - presencial) 
Final: 
9º ano - 18 de junho
7º, 8º anos - 23 de junho
1º e 2º ciclos - 8 de julho

Religiões do mundo

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Jogo - Para saber mais

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Objetivos Globais para o Desenv. Sustentável

Igrejas em três dimensões

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Clica na Igreja do Castelo de Montemor-o-Velho

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