quinta-feira, 29 de novembro de 2018

E se a Declaração Universal dos Direitos Humanos não existisse?

Contributo da EMRC para a Comemoração dos 70 anos da DUDH, no AEDC.

Cada aluno recebeu um direito (uma pomba).

 De seguida, após reflexão, escreveu na pomba sobre como seria a sua vida sem esse direito...









Falta de memória e direitos humanos

Há 70 anos, apesar de se encontrar dividido em dois blocos antagónicos, o mundo conseguiu unir-se por um objetivo comum: chegar a consenso sobre a lista dos 30 direitos humanos que devem ser o garante “da liberdade, da justiça e da paz”. Foi possível fazê-lo, em 1948, porque as feridas das duas guerras mundiais e da Grande Depressão ainda continuavam abertas e estavam bem presentes na consciência de todos. De uma forma eloquente e para muitos inimaginável, a Humanidade tinha percebido até onde podia chegar a barbárie, executada de forma racional e planeada, como um desígnio de Estado, perante a indiferença de outros governos e, em muitos casos, com o apoio popular.

Terminada a guerra, com as Nações Unidas a darem ainda os primeiros passos e com o planeta a adaptar-se a uma nova ordem mundial, após terem sido julgados, em Nuremberga, os primeiros crimes contra a Humanidade, a aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos tinha uma espécie de carácter de urgência. Era necessário elevar os direitos humanos para um plano global, independente dos Estados e das fronteiras, como instrumento para impedir novas barbáries e, em simultâneo, comprometer todos com esse desígnio.

Embora nenhuma nação possa afirmar, hoje em dia, que cumpre integralmente os 30 artigos da Declaração – que, entretanto, foi assinada por todos os 193 Estados-Membros da ONU –, também é verdade que muito e bom caminho foi percorrido nestes 70 anos. Por mais pessimistas que nos sintamos com tudo o que vamos observando atualmente, não há duvidas de que o mundo evoluiu muito em matéria de direitos humanos nestas últimas sete décadas. Basta lembrar, por exemplo, que, em 1948, os negros continuavam a ser segregados nos Estados Unidos da América, que os gulag eram comuns na União Soviética de Estaline e que o Apartheid era formalmente instituído, nesse mesmo ano, na África do Sul.

Se olharmos menos para os acontecimentos e mais para as tendências, também perceberemos que a qualidade de vida aumentou exponencialmente neste mesmo período. Quando a Declaração foi aprovada, a 10 de dezembro de 1948, mais de três quartos da população mundial vivia em situação de pobreza extrema – hoje esse número caiu para 10 por cento. Outro indicador, nem sempre devidamente considerado, dá também uma ideia precisa da evolução do nível de vida à escala global: em 1950, contaram-se 25,3 milhões de turistas internacionais; no último ano, foram registados 1,3 mil milhões – apesar de todas as visões pessimistas e das declarações, tantas vezes repetidas, de que o mundo está mais perigoso.
Mas não é verdade – pelo menos, por enquanto, em relação à qualidade de vida das pessoas, cujos indicadores, de facto, têm melhorado de forma consistente, muito graças ao desenvolvimento registado na região asiática, onde se concentra a parte maior da população mundial.
O que não quer dizer, no entanto, que o mundo não possa estar a entrar, de facto, num momento perigoso. Até porque há novas ameaças aos direitos humanos que, há 70 anos, não podiam ser previstas pelos autores da Declaração, como a erupção da Inteligência Artificial, o controlo da informação por meia dúzia de empresas tecnológicas, a privacidade digital e as consequências das alterações climáticas – que podem originar, segundo um recente relatório de Washington, profundas convulsões políticas e sociais nos próximos anos.
Porém, a ameaça maior aos direitos humanos vem da ausência daquela urgência que foi sentida há 70 anos, após a barbárie. A falta de memória sobre esses tempos alastra-se cada vez mais e pode ter consequências trágicas. Proclamar, como fizeram os pais da Declaração logo no Artigo 1, que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos” tornou-se uma quase banalidade, que muitos repetem só para ficarem bem na fotografia. Mais do que citar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, é preciso agir para a cumprir – sobretudo por respeito para com a nossa memória coletiva.
(Editorial da VISÃO 1343, de 29 de novembro de 2018) Daqui

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Baleia encontrada morta tinha 115 copos de plástico no estômago...

A Indonésia, onde foi encontrada a baleia, é o segundo maior utilizador de plástico do mundo, logo a seguir à China
AFP/Getty Images
Uma baleia foi encontrada morta, ao largo de Wakatobi, sudeste indonésio, com 6 kg de plástico no estômago. No estômago do animal foram encontrados, na terça-feira, 115 copos, 4 garrafas, 25 sacos, um par de chinelos e muitos outros pedaços de plástico que não puderam ser identificados. A Indonésia é o segundo maior utilizador de plástico do mundo, logo a seguir à China.
A descoberta foi feita numa zona turística da Indonésia, a ilha de Kapota, perto do Parque Nacional de Wakatobi. Para já, a equipa de ambientalistas e biólogos que se deslocou ao local não conseguiu identificar as causas da morte da baleia de 9,5 metros.
“Apesar de não termos conseguido determinar a causa da morte, os factos que conhecemos já são horríveis o suficiente”, afirmouDwi Suprapti, bióloga marinha do World Wildlife Fund (WWF), à CNN.
“Fico muito triste a ouvir isto”, disse o ministro indonésio dos Assuntos Marítimos. Luhut Binsar Pandjaitan tem sido uma das vozes defensoras da redução do uso do plástico e espera que o sucedido sirva para alertar a opinião pública sobre a necessidade de refrear o consumo e a produção deste material. “É possível que muitos outros animais marinhos estejam contaminados com plástico e isto é muito perigoso para as nossas vidas”, disse à Associated Press na terça-feira.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Abraão - pai das religiões abraâmicas

História de Abraão

























Abraão (do hebraico אברהם, Avraham ou ’Abhrāhām), que significa ab (pai) + raham (multidão) = pai da multidão, é o primeiro patriarca citado, no Livro do Génesis, na Bíblia, e dele se reclamam filhos todos os crentes das três grandes religiões monoteístas: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

Segundo o livro do Génesis, Abraão era natural da cidade de Ur na Caldeia, uma localidade da Baixa Mesopotâmia e terá nascido no séc. XIX ou XVIII a.C., altura em que a Baixa Mesopotâmia e o Médio Eufrates eram dominados pelos Amorreus e a Alta Mesopotâmia pelos Urritas.


De Ur, terá partido com a sua família para norte, tendo-se fixado em Harran, principal cidade da Alta Mesopotâmia.
Respondendo ao chamamento de Deus, seguiu daí para Canaã na Palestina, a "Terra Prometida". Foi por essa altura que se deu nele uma grande transformação religiosa, tendo deixado de adorar o deus "Elohim" e passado a adorar "El-Chadai", que significa o "Todo Poderoso".

Passou de politeísta a monoteísta.



Teve dois filhos, Isaac e Ismael, o primeiro da sua esposa Sara e o segundo da sua escrava Agar, dos quais se consideram descendentes os povos judeu, árabe e cristão.

A sua fé inabalável, colocada à prova com o pedido de Deus para que sacrificasse o seu filho Isaac (impedido no último momento pelo Anjo do Senhor), fizeram dele o patriarca de todos os crentes.

CLICA:

Abraão judeu, cristão e muçulmano


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Frutos de São Martinho

Mensagem de sensibilização para os valores de São Martinho
Grupo EMRC AEDC

Porque só há um Deus no nosso céu: A.M.O.R.

Porque só há um Deus no nosso céu: A.M.O.R. Uma nova autopromoção da SIC Notícias, com música e letra de Pedro Abrunhosa.

sábado, 10 de novembro de 2018

Se queres mudar o mundo...

Se queres mudar o mundo,
começa por mudar as lâmpadas
Conselhos úteis:
- Televisão: Se não precisas de mim, desliga-me no botão.
A televisão não pode ficar com nenhuma luz acesa. Se a desligares no telecomando, ela continua a gastar energia.
- Computador: Quando já não precisares de mim, desliga-me.
Se não estiveres a usar o computador durante um bocado, desliga o ecrã. Mas se só voltares a usá-lo mais tarde, então desliga tudo. Só assim vais poupar energia.

- Carregador: Depois do telemóvel ser carregado, guarda-me.

Tira o carregador da tomada quando o telemóvel estiver carregado, pois, se não o fizeres, continuará a gastar energia.

- Consola: Se só voltas a jogar amanhã, não me deixes com a luz acesa.

Para poupares energia na tua consola, ela não pode ficar com nenhuma luz acesa.

- Aparelhagem: Eu só gosto de tocar música, quando alguém me está a ouvir.

Quando já não estiveres a ouvir música, desliga a aparelhagem no botão e não no telecomando, para poupares energia.

- Lâmpadas novas: Nós somos as lâmpadas novas e, tal como tu, queremos poupar energia.

Pede aos teus pais para trocar as lâmpadas antiga por lâmpadas economizadoras, para gastares menos energia.

Não fiques indiferente!

Ajuda o ambiente!

in dgidc

Campanha Human Rights Superheroes

Em 2016, para marcar o Dia Internacional contra o fascismo e o anti-semitismo, dia 9 de novembro, e Dia dos Direitos Humanos, 10 de dezembro, a UNITED coordenou uma campanha sobre os Super Heróis dos Direitos Humanos - nomeadamente com pessoas do passado e do presente que fizeram grandes feitos - e muitas vezes grandes sacrifícios - para defender os direitos dos outros. 
Clica e fica a saber mais sobre os Super Heróis dos Direitos Humanos:
Se o gráfico interativo não funcionar, clica aqui para obter uma lista dos perfis.
Para votar: AQUI

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

História de Maria, Mãe de Jesus

Jesus, o meu melhor amigo

80 anos depois da Noite dos Cristais em Berlim uma sinagoga ficou para contar a história

Passados 80 anos da Noite dos Cristais, que iniciou a perseguição nazi aos judeus, ainda há uma sinagoga que ficou para contar a história, porque muitas outras, juntamente com lojas, foram queimadas ou destruídas a 09 de novembro de 1938.



Há fotografias a preto e branco um pouco por toda a estação de comboios de Oranienburger Strasse, em Berlim, que mostram uma cidade que já não existe, edifícios e monumentos destruídos pela Segunda Guerra Mundial.

A Nova Sinagoga não é exceção, as cicatrizes estão bem presentes na fachada, única parte que se manteve praticA história contada pela Nova Sinagoga é recordada à Lusa por Pacelli Luckwu, guia turístico.
Há dois agentes da polícia que vão contornando as entradas que dão para a Oranienburger Strasse, mas na noite de 9 de novembro de 1939, o papel dos agentes não foi o de proteger, mas sim o de deixar arder mais de mil sinagogas.
A Nova Sinagoga, construída em 1866, local em que onde Albert Einstein chegou a dar um concerto de violino, foi uma exceção.
"Houve um alemão que conseguiu salvar a sinagoga de um incêndio e é visto como um herói. Chamava-se Wilhelm Krützfeld. O que geralmente mencionámos nos nossos passeios aqui pelo bairro judeu é que não havia unanimidade no que toca à perseguição, ou seja, nem todos os alemães eram nazis, nem todos odiavam e perseguiam os judeus. Gostamos de partilhar histórias de resistência, de alemães que arriscaram a própria vida", conta Pacelli Luckwu.
O guia turístico e blogger acrescenta que Krützfeld era "uma espécie de chefe da polícia de Berlim. Quando viu que as tropas das SA (Sturmabteilung) queriam incendiar a sinagoga, conseguiu expulsá-los. Depois obrigou os bombeiros a apagar o fogo".
Pacelli Luckwu e Nicole Plauto são autores do blogue "Agenda Berlim" e organizam vários passeios pela cidade onde a Nova Sinagoga e a Noite dos Cristais são temas muito abordados.
"Neste caso, os bombeiros foram obrigados a apagar o fogo porque, nessa noite, eles estavam apenas a assegurar-se que os incêndios não se espalhavam pelos edifícios vizinhos. Mas todos os prédios pertencentes à comunidade judaica, deixavam arder até que se desmoronassem. E esse foi o caso de milhares de edifícios ligados à comunidade judaica ou que pertencessem a algum judeu", realça o guia turístico.
A Noite dos Cristais, em alemão "Kristallnacht" foi, de acordo com Pacelli Luckwu, "consequência de várias outras coisas".
"Dois dias antes, a 7 de novembro, um judeu de origem polaca, chamado Herschel Grynszpan, decidiu vingar-se. A irmã e os pais faziam parte dos 12 mil judeus alemães de origem polaca levados até à fronteira com a Polónia, para serem expulsos do país. A Polónia também não os aceitou e acabaram por ser muito mal tratados. Em Paris, Grynszpan decidiu comprar uma arma no mercado negro, foi até à embaixada da Alemanha, e matou o diplomata alemão Ernst vom Rath. Foi baleado cinco vezes e acabou por morrer no dia 9", explica o guia turístico e blogger.
"Precisamente nesse dia, o partido nazi estava a comemorar uma tentativa de golpe falhado que tinha acontecido anos antes, em 1923, na cidade de Munique. Quando souberam da notícia, acabaram por instrumentalizar essa morte contra os judeus, incitando o ódio e a violência. Foi o ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, que acabou por se aproveitar disso, tentando cair nas boas graças de Hitler", descreve Pacelli Luckwu.
Calcula-se que mais de 7 mil comércios pertencentes a judeus, na Alemanha e na Áustria, tenham sido vandalizados e destruídos. Os vidros no chão, iluminados pela luz da lua, deram origem ao nome Noite dos Cristais.
"Cerca de cem judeus foram mortos, espancados brutalmente nas ruas. É importante relembrar que antes de Hitler chegar ao poder, os judeus na Alemanha eram mais de 500 mil. Até 1938, mais de metade desses judeus já tinham ido embora da Alemanha. Portanto, existiam cerca de 250 mil judeus naquela altura e, numa única noite, 30 mil foram presos. Desses, 6 mil foram enviados para o campo de concentração de Sachsenhausen, que fica aqui perto de Berlim", lembra.
O dia 9 de novembro de 1938 marcou um "ponto de viragem".
"A partir desse momento ficou claro que o aparato burocrático da Alemanha estava completamente dominado pelo partido. Até essa noite, se um judeu fosse vítima de violência ou se a sua loja fosse assaltada e ele recorresse à polícia, eles ajudavam. Depois passou a acontecer quase o contrário", recorda Pacelli Luckwu.
Apesar de no dia 9 de novembro se assinalarem outros marcos históricos importantes para a Alemanha, como a queda do Muro de Berlim (em 1989), ou a instauração da República (em 1918), não é feriado no país.
Ninguém esquece a Noite dos Cristais, sublinha Pacelli Luckwu, "não há comemorações oficiais porque é um dia muito respeitado pelos alemães". In DN, 7-11-18

Mais notícias:
/noite-de-cristal-recordada-80-anos-depois-em-berlim/
https://www.tsf.pt/internacional/interior/a-sinagoga-que-sobreviveu-a-noite-de-cristal-10151368.html
https://observador.pt/2018/11/07/noite-de-cristal-recordada-80-anos-depois-em-berlim/

O normal é ser diferente

Direitos da criança

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Quantos queres: qualidades do amigo - 2º ano

                                                                         EB 1 - Bairro 2ºB

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Objetivos Globais para o Desenv. Sustentável

Igrejas em três dimensões

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