terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Guia para Pais sobre Segurança na NET

Responsabilizando-se pelo acompanhamento dos seus filhos, os pais podem diminuir bastante os potenciais perigos de utilização da Internet. Apresentamos algumas sugestões a ter em conta, quer pelos pais quer pelos filhos:

Evite proporcionar informação de identificação, tal como o nome, direcção postal, direcção da escola ou número de telefone, em ambientes abertos (conversas em directo ou foros de discussão).

Antes de emitir esta informação através de correio electrónico assegure-se de que se trata de alguém que ambos (pai e criança) conhecem e tenham confiança.
Pense cuidadosamente antes de relevar informação como a idade, estado civil ou informação financeira.
Não afixe fotografias das crianças em locais da Web disponíveis ao grande público.
Considere utilizar um pseudónimo e previna o seus filhos para nunca dar o seu nome e apelidos. Evite também alistar o seu nome e endereço electrónico em todos os portais públicos.
Não permita que uma criança marque uma reunião presencial com outro utilizador da rede sem a sua permissão. Se esta se vier a realizar, deve ser efectuada num lugar público e na sua companhia.
Nunca responda a mensagens insinuantes, obscenas, agressivas, que sugiram fins menos lícitos ou que lhe causem incómodo. Incentive as crianças a comunicar-lhe se encontrarem mensagens deste tipo.

Informe os seus filhos que não devem abrir nenhum endereço Internet associado a uma mensagem electrónica, caso provenha de pessoas ou organizações desconhecidas.
Estas ligações podem conduzir a locais inadequados ou accionar programas que contenham vírus informáticos.
Se alguém enviar para os seus filhos mensagem ou imagens obscenas, imorais ou indecentes, com a intenção de molestar, abusar, maltratar, ou de o tornar meio de transmissão.

Se não conseguir terminar com este problema pela simples opção de não responder e ignorar estes "ataques", recomendamos que comunique estes acontecimentos aos
serviços nacionais vocacionadas para a protecção das crianças ou para a esquadra da Polícia de Segurança Pública mais próxima de sua casa.
Recorde que as pessoas em linha nem sempre são o que parecem.

Como a maior parte dos serviços não nos permite ver ou mesmo ouvir as pessoas que connosco interagem é muito fácil que alguém deturpe a sua verdadeira identidade.
Assim, uma pessoa que diz ser uma rapariga de 15 anos, pode ser na realidade um homem de 45.

Nem tudo o que lemos na Internet é necessariamente verdadeiro.
Qualquer proposta ou oferta que seja "demasiado boa para ser real" é provavelmente falsa. Tenha muito cuidado com iniciativas que solicitem a sua presença em reuniões, que pretendam a visita de alguém a sua casa ou que lhe façam facultar informações pessoais.
Estabeleça limites e regras razoáveis às crianças acerca da utilização do computador e da Internet.

Discuta estes aspectos com elas e coloque-as bem perto para funcionarem como lembrança. Supervisione o cumprimento destes limites, especialmente o tempo que passam nestas actividades.
O uso excessivo da Internet por uma criança, particularmente à noite, é o indício de que pode haver um problema potencialmente latente.
Os computadores pessoais e a Internet não devem ser encarados pelos pais como baby-sitter electrónicos.

Faça das suas actividades na Internet uma experiência familiar (sobre este tema, recomendamos a leitura do Livro "A Família em Rede" de Seymour Papert; Edição Relógio d'Água).
Ponha o computador na sala de estar, ou numa sala frequentemente utilizada por toda a família, e trabalhe amiúde com os seus filhos.
Conheça todos os seus amigos e principalmente os seus "amigos online".
Conheça os serviços que o seu filho utiliza, por exemplo, que canais frequenta nas conversas em directo e que tipo de temas se discutem ali.

Se não sabe como funcionam faça com que ele, ou outra pessoa, lhe mostre como se utilizam.
Tenha presente que, mesmo que instale ou contrate um serviço de supervisão e controlo de conteúdos, nem o melhor programa de monitorização de informação pode substituir a presença e orientação de um adulto.


Adaptado da brochura "Child Safety on the Information Highway" de Lawrence J. Magid do National Center for Missing and Exploited Children.
In
www.minerva.uevora.pt/internet-segura/

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