domingo, 27 de junho de 2010

"O uso de computadores pelas crianças prejudica a aprendizagem"


A internet abre as portas para uma grande variedade de informações. Mas isso não necessariamente é bem aproveitado por todos. Estudo da Universidade de Duke, Estados Unidos, constatou que o desempenho de pequenos internautas em provas de matemática e leitura é significantemente menor do que os que não tem acesso ao computador em casa. A pesquisa, coordenada pelos professores Jacob Vigdor and Helen Ladd, analisou um questionário sobre o uso de computadores, aplicado juntamente com o teste de finalização de ano (End-of-Grade tests ) em mais de 150 mil alunos, do Estado da Carolina do Norte, estudando da quinta a oitava série, entre os anos 2000 e 2005. Com os dados recolhidos, foi possível fazer comparações entre os diversos perfis de estudantes, que têm o aparelho ou não. O resultado mostrou “uma modesta, mas significativa” piora dos alunos em testes de matemática e leitura, à medida que o computador e a internet banda-larga chegaram às suas casas. Fonte: Revista Galileu

Mais um estudo que confirma que o uso de computadores pelas crianças não tem vantagens pedagógicas, mas provoca enormes prejuízos tanto ao nível da saúde como do empenhamento no estudo.
Sempre disse que o programa Magalhães era um crime pedagógico. Sempre disse que os computadores só deviam entrar na sala de aula depois de os alunos dominarem bem as competências de escrita, leitura e cálculo. Nunca antes dos 10 anos de idade.
Sempre disse que o uso intensivo dos computadores pelas crianças anda associado a problemas de saúde: lesões na visão, obesidade e diabetes.


in Profblog, Ramiro Marques

terça-feira, 22 de junho de 2010

Bispo do Porto: "A pobreza toca a todos"




D. Manuel Clemente esteve presente esta terça-feira no lançamento do livro "O que sabemos sobre a pobreza em Portugal?", na Faculdade de Economia do Porto (FEP). O Bispo do Porto salientou que actualmente a pobreza é um problema que "toca a todos, mesmo que indirectamente".




O livro "O que sabemos sobre a pobreza em Portugal?" engloba um conjunto de estudos desenvolvidos por oito investigadores que são o resultado melhorado de uma conferência realizada o ano passado.
Várias dimensões da pobreza, tais como, educação, desigualdade de rendimentos, desigualdade salarial de géneros e habitação são abordadas nesta obra com uma "dimensão humanista", disse D. Manuel Clemente sublinhando a necessidade de se "olhar para a economia numa perspectiva social".



"O voluntariado e a colaboração das pessoas são absolutamente necessários face à situação actual. Há muita gente disponível, só precisam que lhe digam onde e quem podem ajudar", acrescentou o Bispo do Porto.
"Despertar o interesse dos jovens" para o estudo da pobreza enquanto fenómeno social e económico e "fazer um ponto de situação para os poderes políticos e económicos" são outros objectivos do livro, referiu Aurora Teixeira, professora de economia e uma das coordenadoras da obra.



Investigar a pobreza



O reitor da Universidade do Porto (UP) também esteve presente na sessão de lançamento do livro e mostrou disponibilidade para criar um modelo de investigação ligado à pobreza na UP.
"Uma linha que identifique as causas e crie soluções", afirmou Marques dos Santos que caracterizou como "escândalo" as desigualdades sociais entre ricos e pobres actualmente.
O livro foi lançado no mesmo dia em que foram conhecidos os
dados de uma sondagem Eurobarómetro relativos à pobreza divulgados hoje em Bruxelas. O inquérito concluiu que mais de 90 por cento dos portugueses têm a percepção que a pobreza aumentou em Portugal nos últimos 12 meses.

Leonor Vasconcelos Ferreira homenageada

A obra é uma homenagem à investigadora Leonor Vasconcelos Ferreira (1960-2008), que se destacou pelos seus estudos na área da pobreza e da desigualdade social.
O lançamento da obra está também associado ao Programa Nacional do Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social a decorrer desde o início de 2010.

@Catarina Osório e Alice Barcellos in Sapo.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Festas dos santos populares

De origem europeia, as Festas dos santos populares (ou Festa Junina) fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a Festa Junina do dia de "Midsummer" (24 de Junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Baptista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a Festa Junina é o traço comum que une todas as festas de São João europeias (da Estónia a Portugal, da Finlândia à França). Estas celebrações estão ligadas às fogueiras da Páscoa e às fogueiras de Natal.

Uma lenda católica cristianizando a Festa Junina pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha as suas raízes num acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Baptista e assim ter o seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.

O uso de balões

O uso de balões e fogos de artifício durante o São João está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e os seus efeitos visuais. Este costume foi levado pelos portugueses para o Brasil e mantém-se nos dois lados do Atlântico...
Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espectáculos pirotécnicos organizados por associações tornaram-se uma parte essencial da festa. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Baptista.
Os balões de fogo, no entanto, constituem actualmente uma prática proibida por lei devido ao risco de incêndio. Estes balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança...
Hoje em dia, por exemplo, no Porto, Braga ou Figueira da Foz, usam-se balões pequenos, individuais, bem como martelos e alhos porros...

Chegou o Verão!

Chegou o Verão!!!
O Verão chegou, hoje, às 11:28, marcando o início da estação mais quente do ano, que irá manter-se até ao dia 22 de Setembro, segundo o Observatório Astronómico de Lisboa.
O Solstício de Verão no Hemisfério Norte prolonga-se por 93,65 dias até ao próximo Equinócio, que ocorre, pois, no dia 22 de Setembro, às 22:19.

O Verão é uma das quatro estações do ano. Neste período, as temperaturas permanecem elevadas e os dias são longos. Geralmente, o verão é também o período do ano reservado às férias.

O Verão do hemisfério norte é chamado de "Verão boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "Verão austral".
O "Verão boreal" tem início com o solstício de Verão do Hemisfério Norte, que acontece cerca de 21 de Junho, e início de Outono nesse mesmo hemisfério, por volta de 23 de Setembro.
O "Verão austral" tem início com o solstício de Verão do Hemisfério Sul, que acontece cerca de 21 de Dezembro, e finda com o equinócio de Outono, por volta de 20 de Março nesse mesmo hemisfério.Nos tempos primitivos, era comum dividir o ano em cinco estações, sendo o verão dividido em duas partes: o verão propriamente dito, de tempo quente e chuvoso (geralmente começava no fim da primavera), e o estio, de tempo quente e seco palavra da qual deriva o termo "estiagem". Actualmente, usa-se o termo "estio" para um período de seca e também como um sinónimo para verão.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

domingo, 20 de junho de 2010

Angelina Jolie faz um vídeo para o Dia Mundial dos Refugiados


A actriz, uma voz defensora pelos refugiados em todo o mundo, fez um vídeo, como embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas, em forma de apelo para não deixar passar em branco o Dia Mundial do Refugiado, assinalado este domingo.

«Ter uma casa, um sítio onde pertencemos, onde nos sentimos seguros, é algo que a maioria de nós dá por garantido», diz Angelina no vídeo. «Lembre-se dos milhões de pessoas em todo o mundo forçados a sair da sua própria casa. Porque a única esperança de regressar é não ser esquecido».

A actriz, de 35 anos, tem visitado refugiados em mais de 20 países desde que desempenha o papel de embaixadora da U.N., em 2001. O seu interesse por esta causa começou no ano 2000, quando esteve no Cambodja a rodar o filme «Tomb Raider».

No ano passado, Jolie assinalou o Dia do Refugiado num evento emotivo em Washington, onde contou histórias na primeira pessoa de vários refugiados que foram realojados nos Estados Unidos. «São as pessoas mais impressionantes que eu já conheci na minha vida», afirmou.

Vera Esteves - vesteves@destak.pt - 17 06 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Adeus, Saramago!

Morreu José Saramago

O prémio Nobel da Literatura, José Saramago, faleceu aos 87 anos. O escritor, laureado com o Nobel em 1998, sofria de graves problemas respiratórios. ‘Caim' foi o último livro de Saramago a ser lançado.
Aos 87 anos, José Saramago faleceu vítima de cancro na sua casa em Lanzarote.



Reacções à morte de José Saramago:
"Deixa uma grande obra, notável quer no estilo, quer na renovação, na riqueza e no conteúdo político. De uma humanidade intensa. Saramago tem um legado comparável ao de Eça, Almeida Garrett ou Fernando Pessoa." Zeferino Coelho, editor da Caminho

Maria Almira Soares, autora do ensaio Memorial do Convento — um modo de narrar": Estou muito triste, fui apanhada pela noticia. É uma pena imensa que a voz do Saramago tenha desaparecido, porque era muito importante. Eu tenho umas enorme admiração por ele, pela coragem dele, e pela sua obra. A obra de Saramago da minha predilecção é o Memorial do Convento. Eu escrevi o ensaio Memorial do Convento — um modo de narrar porque não conseguia calar o que esta obra me fez sentir. Acho que é uma obra-prima da literatura portuguesa."

Biografia

José Saramago nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18.
Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não tinha três anos de idade. Toda a sua vida tem decorrido na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas e às vezes prolongadas as suas estadas na aldeia natal.
Fez estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas. No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões, a saber: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor, jornalista.
Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova".
Em 1972 e 1973, fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.

in Sapo Notícias

quinta-feira, 17 de junho de 2010

ONU assinala hoje Dia Mundial de Luta contra a Desertificação


A ONU assinala hoje o Dia Mundial de Luta contra a Seca, numa altura em que a desertificação e a degradação dos solos afectam um terço da superfície da Terra, ameaçando o bem-estar de mil milhões de pessoas.
Numa mensagem a propósito do Dia Mundial de Luta contra a Desertificação e a Seca, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, referiu que se estima que "24 milhões de pessoas tenham migrado devido a problemas ambientais" e que este número poderá "atingir 200 milhões até 2050".
Nas palavras de Ban Ki-Moon, as alterações climáticas contribuíram para essa situação, mas são "apenas um dos factores", sendo necessário, em particular, repensar "as práticas agrícolas e a forma como são geridos os recursos hídricos".


Lusa

TERRA SEM VIDA

Além da seca, algumas regiões também estão ameaçadas pela desertificação. Pelo nome, parece que elas vão se transformar em desertos, certo? Não é bem assim. O que acontece é um processo em que o solo de determinados lugares começa a ficar cada vez mais estéril. Isso quer dizer que a terra perde os seus nutrientes e a capacidade de fazer nascer qualquer tipo de vegetação, seja florestas naturais ou plantações feitas pelo homem.
Sem vegetação, as chuvas vão rareando, o solo vai ficando árido e sem vida, e a sobrevivência fica muito difícil. Os moradores, agricultores e criadores de gado geralmente abandonam essas terras e vão procurar outro lugar para viver.

Por que a desertificação acontece?

A acção do homem é a principal causa. A poluição do solo, o excesso de fertilizantes e a mineração vão agredindo a terra, atrapalhando o ciclo de renovação da vida.
No solo sem nutrientes não cresce a vegetação, o que causa um grande desequilíbrio na natureza. Para piorar, o homem vive dando outras mancadas com a natureza, como formas erradas de agricultura e o desmatamento...
Canal Kids

quarta-feira, 16 de junho de 2010

"Estamos a criar 'alunos que não sabem ler, nem escrever"

"Maria do Carmo Vieira quer dar uma 'reguada' ao sistema de ensino português: através da Fundação Francisco Manuel dos Santos (presidida pelo sociólogo António Barreto), lançou esta semana o ensaio 'O ensino do Português'.

Sem pudor, a professora de Língua Portuguesa - já com 34 anos de experiência - dirige duras críticas ao baixo nível de exigência do actual sistema de ensino, aos professores, aos sucessivos Governos, às escolas.

ENTREVISTA: O ensaio ‘O ensino do Português’ vem apontar o que está mal na educação em Portugal. O seu objectivo era dar uma 'reguada' no sistema educativo?
A escola não pode permanecer tal como está, porque já bateu fundo – e não só em relação ao ensino do português, mas em várias outras matérias. Estamos a ensinar na base daquilo que é fácil, do que não exige esforço, nem trabalho. Estamos a fomentar gerações e gerações de alunos que não pensam, nem sequer sabem falar ou escrever. Ao tornar a facilidade da escola comum para todos, um aluno que venha de um contexto familiar rico, do ponto de vista cultural, não vai ficar prejudicado, porque os pais hão-de ter sempre dinheiro para ele ir para explicadores ou para frequentar boas escolas. Já aqueles que vêm de espaços mais fragilizados socialmente, esses sim é que vão ser torturados e explorados pela sociedade.
Hoje arrancam os exames nacionais. Também eles são um exemplo desse facilitismo?
Sem dúvida. Não é preciso estudar para um exame. Basta ir com um pouco de sorte e, como aquilo tem muitas cruzes, às vezes é quase 1x2. Estes exames são áridos. Um aluno qualquer que vá fazer aquilo, está a fazer aquilo porque é obrigado a fazê-lo.

E, portanto, não surtem resultados do ponto de vista da aprendizagem?
Tal como estão, creio que não.

Também os programas escolares actuais partilham do mesmo problema?
Os programas são feitos à base da mediocridade. Não têm um fio condutor, não têm um objectivo primeiro. É tudo solto. As coisas estão soltas, e sei isso pela disciplina de Português, que lecciono. No ensino da Literatura, não há uma contextualização do autor. Quando um professor pede a um aluno para estudar a contextualização, encaminha-o para a Internet, quando deve ser o professor a exprimir isso. Se assim não for, o professor não serve para nada.

E, portanto, há um esvaziamento das funções do professor?
Sem dúvida. Esse esvaziamento não atinge apenas os conteúdos, mas também os próprios professores. É quase como nos desertificarem daquilo que nós somos, daquilo que nós temos para dar aos nossos alunos, do nosso estudo, da nossa dignidade enquanto professores.

Nesse caso, quais são os caminhos alternativos onde se deve apostar?
A competência científica de um professor tem que ser novamente privilegiada. Neste momento, não é. É mais prejudicial um aluno ter o professor ‘bom camarada’, mas que não sabe nada e que nada sabe transmitir, do que ter um professor que talvez não seja muito bom pedagogo, mas que tem muita competência científica. É preciso também insistir na formação dos professores: não sabem escrever, não sabem pensar. Gostam, não daquilo que é artístico, mas daquilo que é bonito… Fazem das crianças estúpidas e intuem aquilo que as crianças não são. Qualquer criança responde à exigência, se vir que o seu professor também a estimula.
Tendo em conta tudo o que disse: os pais podem ou não confiar na educação que o sistema hoje dá aos seus filhos?
Não podem. E nem os pais podem ficar descansados. O que este Ministério tem feito, e isso é muito nocivo, é libertar os pais das suas preocupações com os filhos. Parece que tudo fica entregue à escola… Mas os pais são muito importantes no acompanhamento do estudo dos seus filhos. Não é correcto que um aluno passe para a quarta classe sem saber ler, nem escrever. Os pais têm que acompanhar isso, têm que ver que alguma coisa não está a ser bem feita. Os pais têm de voltar a interessar-se".

+ Leia ainda a segunda parte da entrevista:
'Os alunos foram passando sem saber nada'



@Marco Leitão Silva, 16 de Junho de 2010, 09:48, in Notícias Sapo.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

EMRC: Eu Quero! - Campanha de matrículas 2010


«Eu quero!» é o lema escolhido para a Campanha de matrículas 2010 da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC).

Um dos objectivos essenciais da Escola é promover a formação integral dos alunos. Para esta formação, a disciplina de EMRC oferece um contributo decisivo, dando atenção aos valores morais e religiosos.

EMRC: «Eu quero!»

domingo, 13 de junho de 2010

Uma história, para reflectir…

Dois homens, ambos gravemente doentes, encontravam-se no mesmo quarto de um hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens começaram a conversar horas a fio todos os dias.
Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passada férias…
Todas as tardes, quando o homem da cama, perto da janela, se sentava passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado, começou a viver à espera desse períodos de uma hora, e que o seu mundo era alargado e animado por todas a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados, caminhavam de mãos dadas por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem de uma ténue vista da silhueta da cidade, vislumbrada no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela, descrevia tudo isto, tudo com extraordinário pormenor, o homem do outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar e embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através todo o acontecimento de forma bastante descritiva. Dias e semanas passaram-se assim.
Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida… o homem perto da janela, teria falecido calmamente enquanto dormia. Apoderou-se um sentimento de tristeza, e os funcionários retiraram dali o corpo.Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira respondeu que sim e fez a troca.
Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem erguesse, apoiado no cotovelo, para contemplar aquele maravilhoso mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que, afinal, dava para uma parede de tijolo! O homem interrogou a enfermeira, o que teria feito com que o seu companheiro falecido, lhe tivesse descrito tais coisas, com tamanha maravilha… A enfermeira respondeu que o senhor era cego, nem sequer conseguia ver a parede, talvez fosse só para dar coragem…

A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada. A imaginação e a esperança são ingredientes fundamentais na gastronomia da vida…

sábado, 12 de junho de 2010

"A água que vale água"

Arrancou, há pouco tempo, em Portugal um projecto pioneiro de solidariedade.

A água embalada Earth Water é o único produto no mundo com o selo do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), revertendo os seus lucros a favor do programa de ajuda de água daquela instituição.

A nível nacional, a Earth Water é um projecto que conta com a colaboraçãoda Tetra Pak, do Continente, da Central Cervejas e Bebidas, da MSTF Partners, do Grupo GCI e da Fundação Luís Figo.
Com o preço de venda ao público (PVP) de 59 cêntimos, a embalagem de EarthWater diz no rótulo que «oferece 100% dos seus lucros mundiais ao programade ajuda de água da ACNUR», apresentando, mais abaixo, o slogan «A água que vale água».

Actualmente, morrem 6 mil pessoas no mundo por dia por falta de água potável e destas 80% são crianças. A cada 15 segundos, morre uma criança devido a uma doença relacionada com a água.

Com a criação da Earth Water pretende fazer-se a diferença e melhorar estas estatísticas assustadoras. Ao desenvolver o conceito "You Never DrinkAlone" pretende-se criar solução para a falta de água mundial. Com 4 cêntimos, o ACNUR consegue fornecer água a um refugiado por um dia.




Para saber mais: http://earth-water.org/
enviado por email

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Peregrinação das Crianças 2010

Chegou o dia de outro grande momento, no Santuário de Fátima, com a peregrinação anual das crianças.
Este ano, presidiu a esta festa, que se realiza sempre nos dias 9 e 10 Junho e que enche o Santuário de alegria, cor e esperança, o bispo do Porto, D. Manuel Clemente.
Recorde-se que "Quereis oferecer-vos a Deus?" é o tema da Peregrinação das Crianças deste ano e que o hino composto em especial para esta peregrinação tem por tema “Flor que sorri”.
Para
saberes mais, clica:
Cartaz da Peregrinação

terça-feira, 8 de junho de 2010

Dia Mundial dos Oceanos



Em 1992, durante a Cimeira da Terra (Conferência do Rio) foi criado o Dia Mundial dos Oceanos.

A comemoração deste dia é uma excelente oportunidade para chamar a atenção para a importância dos Oceanos no equilíbrio ecológico da Terra, ponto chave no tema das alterações climáticas.


Para quê preocupar-me com os Oceanos?


Porque os Oceanos…
… geram a maior parte do oxigénio que respiro
… alimentam-nos
… regulam o nosso clima
… limpam a água doce que bebo e utilizo no dia-a-dia
… fornecem fármacos com potencial para tratamento médico
… oferecem-me inspiração ilimitada!

Religiões do mundo

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Jogo - Para saber mais

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Fotos do Mundo

Objetivos Globais para o Desenv. Sustentável

Igrejas em três dimensões

Igrejas em três dimensões
Clica na Igreja do Castelo de Montemor-o-Velho

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