Publicado em 11 de Junho de 2014.
As calotas polares árticas, que começam agora a derreter, deverão libertar mais de um bilião de pedaços de plástico para o mar nos próximos 10 anos. De acordo com um novo estudo, existem biliões de porções de plástico presas nas regiões geladas remotas. À medida de que as calotas vão derretendo, o plástico será libertado para a cadeia alimentar, ameaçando a vida marinha, entupindo as vias navegáveis e prejudicando o ecossistema dos oceanos.
O estudo, publicado na revista científica Earth’s Future, indica que existe uma considerável quantidade de lixo preso no gelo, que foi identificado pelas equipas de investigação. A maior parte deste lixo é composto por microplástico, os restos de objectos de plástico decomposto ou proveniente de cosméticos que contêm microesferas, refere o Inhabitat. À medida que o gelo se forma, este microplástico fica preso nas calotas até que o gelo derreta.
Os cientistas esperam que pelo menos dois biliões de metros cúbicos de gelo árctico derretam na próxima década, libertando simultaneamente microplásticos. Durante a investigação, os cientistas encontraram entre 38 a 234 pedaços de plástico por metro cúbico de gelo. Tal significa que, no pior cenário, a estimativa de um bilião de pedaços de plástico libertados pode ser baixa. Adicionalmente, os plásticos actuam como ímanes, atraindo outros poluentes, tornando-se mais tóxicos e perigosos para a vida marinha.
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