O prémio Nobel da Medicina 2012 foi atribuído conjuntamente a John B. Gurdon e Shinya Yamanaka "pela descoberta de que as células maduras podem ser reprogramadas para se tornarem pluripotentes".
John B. Gurdon, nascido em 1933 no Reino Unido, descobriu, em 1962, que a especialização das células é reversível. Shinya Yamanaka, que nasceu no Japão em 1962, descobriu mais de 40 anos depois, em 2006, como células maduras intactas em ratos podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais.
O prémio Nobel da Física 2012 foi atribuído ao francês Serge Haroche e ao norte-americano David Wineland “por métodos experimentais inovadores que permitem medir e manipular sistemas quânticos individuais”.
«Talvez o computador quântico mude o nosso dia a dia neste século, como o computador clássico fez no século passado», admitiu a Real Academia Sueca das Ciências.
A investigação também levou à construção de relógios extremamente precisos que poderão ser a base de uma nova medição do tempo com 100 vezes mais precisão do que os atuais relógios atómicos de césio, adianta o comunicado.
O francês Serge Haroche nasceu em 1944 em Casablanca, Marrocos, doutorou-se em 1971 na Universidade Pierre et Marie Curie, em Paris, e atualmente é professor no Collège de France e na Ecole Normale Supérieure, em Paris.
O norte-americano David J. Wineland nasceu em 1944 em Milwaukee, EUA, doutorou-se em 1970 pela Universidade de Harvard e atualmente trabalha no National Institute of Standards and Technology (NIST) e na Universidade de Colorado Boulder, EU
Os cientistas norte-americanos Robert Lefkowitz e Brian Kobilka são os laureados com o Prémio Nobel da Química 2012, pelos "estudos sobre os recetores acoplados à proteína G".
Robert J. Lefkowitz nasceu em Nova Iorque em 1943, licenciou-se em medicina em 1966 na Universidade de Columbia e é hoje investigador do Howard Hughes Medical Institute e professor de medicina e de bioquímica no Duke University Medical Centern nos EUA.
Brian K. Kobilka nasceu em 1955 em Little Falls, EUA, licenciou-se em medicina em 1981 pela Universidade de Yale e é hoje professor de medicina e de Fisiologia molecular e celular na Universidade de Stanford.
Nobel da Literatura
Mo Yan, pseudónimo literário de Guan Moye, nascido em 1955, é um dos escritores chineses contemporâneos mais publicados fora da China, nomeadamente no Japão, França, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos. Os romances do Nobel da Literatura 2012 estão enraizados na China rural, onde nasceu, mas revelam também influências do "realismo mágico" e outras correntes ocidentais, segundo críticos e tradutores. Em declarações à agência noticiosa Nova China, o autor laureado confessou que, assim que recebeu a notícia do galardão, ficou "muito feliz". "Vou concentrar-me na criação de novas obras. Quero aplicar-me mais para agradecer a todos", acrescentou. No entanto, Mo Yan disse que ganhar o Nobel da Literatura "não significa tudo". "Penso que a China tem numerosos autores muito dotados. A sua produção brilhante merece igualmente ser reconhecida pelo mundo", apelou. As reações ao prémio foram de grande felicidade no seio da população chinesa, para quem Mo Yan é um autor bem conhecido, habituado a escrever "best-sellers". Em Portugal, a única obra de Mo Yan no mercado livreiro foi publicada em 2007, e intitula-se "Peito grande, ancas largas", traduzida por João Martins e editada pela Ulisseia.
O prémio Nobel da Paz 2012 foi atribuído à União Europeia (UE) pelo seu contributo para a paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos. «A união e os seus precursores têm contribuído, há mais de seis décadas, para o avanço da paz e da reconciliação, da democracia e dos direitos humanos na Europa», escreve o Comité Nobel norueguês no comunicado em que anuncia o prémio. Os esforços de paz que ao longo dos anos foram feitos na União Europeia são a principal razão para a distinção: «O terrível sofrimento da Segunda Guerra Mundial demonstrou a necessidade de uma nova Europa. "Durante um período de 70 anos, a Alemanha e a França lutaram três guerras. Hoje, a guerra entre a Alemanha e a França é impensável", diz o comunicado. "Isto demonstra como, através de esforços bem direcionados para a construção de confiança mútua, os inimigos históricos podem tornar-se parceiros próximos". O comité recordou que a UE passa atualmente por "graves dificuldades económicas e agitação social considerável", mas preferiu focar-se naquilo que considera o "mais importante resultado" da união: "O papel estabilizador da UE ajudou a transformar a maior parte da Europa de um continente de guerra num continente de paz".
in notícias internet
O prémio Nobel da Medicina 2012 foi atribuído conjuntamente a John B. Gurdon e Shinya Yamanaka "pela descoberta de que as células maduras podem ser reprogramadas para se tornarem pluripotentes".
John B. Gurdon, nascido em 1933 no Reino Unido, descobriu, em 1962, que a especialização das células é reversível. Shinya Yamanaka, que nasceu no Japão em 1962, descobriu mais de 40 anos depois, em 2006, como células maduras intactas em ratos podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais.
O prémio Nobel da Física 2012 foi atribuído ao francês Serge Haroche e ao norte-americano David Wineland “por métodos experimentais inovadores que permitem medir e manipular sistemas quânticos individuais”.
«Talvez o computador quântico mude o nosso dia a dia neste século, como o computador clássico fez no século passado», admitiu a Real Academia Sueca das Ciências.
A investigação também levou à construção de relógios extremamente precisos que poderão ser a base de uma nova medição do tempo com 100 vezes mais precisão do que os atuais relógios atómicos de césio, adianta o comunicado.
O francês Serge Haroche nasceu em 1944 em Casablanca, Marrocos, doutorou-se em 1971 na Universidade Pierre et Marie Curie, em Paris, e atualmente é professor no Collège de France e na Ecole Normale Supérieure, em Paris.
O norte-americano David J. Wineland nasceu em 1944 em Milwaukee, EUA, doutorou-se em 1970 pela Universidade de Harvard e atualmente trabalha no National Institute of Standards and Technology (NIST) e na Universidade de Colorado Boulder, EU
Os cientistas norte-americanos Robert Lefkowitz e Brian Kobilka são os laureados com o Prémio Nobel da Química 2012, pelos "estudos sobre os recetores acoplados à proteína G".
Robert J. Lefkowitz nasceu em Nova Iorque em 1943, licenciou-se em medicina em 1966 na Universidade de Columbia e é hoje investigador do Howard Hughes Medical Institute e professor de medicina e de bioquímica no Duke University Medical Centern nos EUA.
Brian K. Kobilka nasceu em 1955 em Little Falls, EUA, licenciou-se em medicina em 1981 pela Universidade de Yale e é hoje professor de medicina e de Fisiologia molecular e celular na Universidade de Stanford.
Nobel da Literatura
Mo Yan, pseudónimo literário de Guan Moye, nascido em 1955, é um dos escritores chineses contemporâneos mais publicados fora da China, nomeadamente no Japão, França, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos. Os romances do Nobel da Literatura 2012 estão enraizados na China rural, onde nasceu, mas revelam também influências do "realismo mágico" e outras correntes ocidentais, segundo críticos e tradutores. Em declarações à agência noticiosa Nova China, o autor laureado confessou que, assim que recebeu a notícia do galardão, ficou "muito feliz". "Vou concentrar-me na criação de novas obras. Quero aplicar-me mais para agradecer a todos", acrescentou. No entanto, Mo Yan disse que ganhar o Nobel da Literatura "não significa tudo". "Penso que a China tem numerosos autores muito dotados. A sua produção brilhante merece igualmente ser reconhecida pelo mundo", apelou. As reações ao prémio foram de grande felicidade no seio da população chinesa, para quem Mo Yan é um autor bem conhecido, habituado a escrever "best-sellers". Em Portugal, a única obra de Mo Yan no mercado livreiro foi publicada em 2007, e intitula-se "Peito grande, ancas largas", traduzida por João Martins e editada pela Ulisseia.
O prémio Nobel da Paz 2012 foi atribuído à União Europeia (UE) pelo seu contributo para a paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos. «A união e os seus precursores têm contribuído, há mais de seis décadas, para o avanço da paz e da reconciliação, da democracia e dos direitos humanos na Europa», escreve o Comité Nobel norueguês no comunicado em que anuncia o prémio. Os esforços de paz que ao longo dos anos foram feitos na União Europeia são a principal razão para a distinção: «O terrível sofrimento da Segunda Guerra Mundial demonstrou a necessidade de uma nova Europa. "Durante um período de 70 anos, a Alemanha e a França lutaram três guerras. Hoje, a guerra entre a Alemanha e a França é impensável", diz o comunicado. "Isto demonstra como, através de esforços bem direcionados para a construção de confiança mútua, os inimigos históricos podem tornar-se parceiros próximos". O comité recordou que a UE passa atualmente por "graves dificuldades económicas e agitação social considerável", mas preferiu focar-se naquilo que considera o "mais importante resultado" da união: "O papel estabilizador da UE ajudou a transformar a maior parte da Europa de um continente de guerra num continente de paz".
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