domingo, 14 de outubro de 2012

Prémios Nobel 2012


Nobel da Medicina 

O prémio Nobel da Medicina 2012 foi  atribuído conjuntamente a John B. Gurdon e Shinya Yamanaka "pela descoberta de que as células maduras podem ser reprogramadas para se tornarem pluripotentes".

John B. Gurdon, nascido em 1933 no Reino Unido, descobriu, em 1962, que  a especialização das células é reversível. Shinya Yamanaka, que nasceu no Japão em 1962, descobriu mais de 40 anos  depois, em 2006, como células maduras intactas em ratos podem ser reprogramadas  para se tornarem células estaminais. 
Nobel da Física
O prémio Nobel da Física 2012 foi atribuído ao francês Serge Haroche e ao norte-americano David Wineland “por métodos experimentais inovadores que permitem medir e manipular sistemas quânticos individuais”.
«Talvez o computador quântico mude o nosso dia a dia neste século, como o computador clássico fez no século passado», admitiu a Real Academia Sueca das Ciências.
A investigação também levou à construção de relógios extremamente precisos que poderão ser a base de uma nova medição do tempo com 100 vezes mais precisão do que os atuais relógios atómicos de césio, adianta o comunicado.
O francês Serge Haroche nasceu em 1944 em Casablanca, Marrocos, doutorou-se em 1971 na Universidade Pierre et Marie Curie, em Paris, e atualmente é professor no Collège de France e na Ecole Normale Supérieure, em Paris.
O norte-americano David J. Wineland nasceu em 1944 em Milwaukee, EUA, doutorou-se em 1970 pela Universidade de Harvard e atualmente trabalha no National Institute of Standards and Technology (NIST) e na Universidade de Colorado Boulder, EU

Nobel da Química

Os cientistas norte-americanos Robert Lefkowitz e Brian Kobilka são os laureados com o Prémio Nobel da Química 2012, pelos "estudos sobre os recetores acoplados à proteína G".

Robert J. Lefkowitz nasceu em Nova Iorque em 1943, licenciou-se em medicina  em 1966 na Universidade de Columbia e é hoje investigador do Howard Hughes  Medical Institute e professor de medicina e de bioquímica no Duke University  Medical Centern nos EUA. 
Brian K. Kobilka nasceu em 1955 em Little Falls, EUA, licenciou-se em  medicina em 1981 pela Universidade de Yale e é hoje professor de medicina  e de Fisiologia molecular e celular na Universidade de Stanford. 
Nobel da Literatura
Mo Yan, pseudónimo literário de Guan Moye, nascido em 1955, é um dos  escritores chineses contemporâneos mais publicados fora da China, nomeadamente  no Japão, França, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos.  Os romances do Nobel da Literatura 2012 estão enraizados na China rural,  onde nasceu, mas revelam também influências do "realismo mágico" e outras  correntes ocidentais, segundo críticos e tradutores. Em declarações à agência noticiosa Nova China, o autor laureado confessou  que, assim que recebeu a notícia do galardão, ficou "muito feliz".  "Vou concentrar-me na criação de novas obras. Quero aplicar-me mais  para agradecer a todos", acrescentou. No entanto, Mo Yan disse que ganhar o Nobel da Literatura "não significa  tudo". "Penso que a China tem numerosos autores muito dotados. A sua produção  brilhante merece igualmente ser reconhecida pelo mundo", apelou. As reações ao prémio foram de grande felicidade no seio da população  chinesa, para quem Mo Yan é um autor bem conhecido, habituado a escrever  "best-sellers". Em Portugal, a única obra de Mo Yan no mercado livreiro foi publicada  em 2007, e intitula-se "Peito grande, ancas largas", traduzida por João  Martins e editada pela Ulisseia. 
Nobel da Paz
O prémio Nobel da Paz 2012 foi atribuído à União Europeia (UE) pelo seu contributo para a paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos. «A união e os seus precursores têm contribuído, há mais de seis décadas, para o avanço da paz e da reconciliação, da democracia e dos direitos humanos na Europa», escreve o Comité Nobel norueguês no comunicado em que anuncia o prémio. Os esforços de paz que ao longo dos anos foram feitos na União Europeia são a principal razão para a distinção: «O terrível sofrimento da Segunda Guerra Mundial demonstrou a necessidade de uma nova Europa. "Durante um período de 70 anos, a Alemanha e a França lutaram três guerras. Hoje, a guerra entre a Alemanha e a França é impensável", diz o comunicado. "Isto demonstra como, através de esforços bem direcionados para a construção de confiança mútua, os inimigos históricos podem tornar-se parceiros próximos". O comité recordou que a UE passa atualmente por "graves dificuldades económicas e agitação social considerável", mas preferiu focar-se naquilo que considera o "mais importante resultado" da união: "O papel estabilizador da UE ajudou a transformar a maior parte da Europa de um continente de guerra num continente de paz". 
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