domingo, 30 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
domingo, 23 de dezembro de 2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Trabalho sobre DUDH (cf.06/12/2012) - Soluções
Perguntas
1) Em que ano foi aprovada a DUDH? (1948)2) Qual é o primeiro direito consagrado na Declaração Universal dos Direitos
Humanos? (Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos)
3) Os Direitos Humanos são subjectivos, ou seja, variam consoante a cultura? (Não, são universais – e como tal devem ser aplicados de igual forma em todos os países e territórios).
4) À maioria dos direitos correspondem deveres. Que deveres correspondem ao direito à Educação? (O cumprimento da escolaridade obrigatória e o dever de estudar e de aprender).
5) Antes do 25 de Abril, o teu avô foi retirado dos cadernos eleitorais como represália por ser opositor do regime. Que direito foi infringido? (O direito de participar nos assuntos públicos do seu país e em eleições livres através do voto secreto – artigo 21 da DUDH).
6) Qual o nome da polícia política em Portugal na altura do Estado Novo? (PIDE).
7) Em qual destes dois países existe a pena de morte – França ou Estados Unidos? (EUA).
8) O que foi o Holocausto? (Exterminação de milhares de judeus e outros grupos considerados indesejados pelo regime nazi, durante a 2ª Guerra Mundial).
9) O quadro Guernica, de Pablo Picasso, retrata que guerra? (Guerra Civil de Espanha).
10) Como se chamava o sistema de segregação racial da África do Sul? (Apartheid).
11) O que é a Amnistia Internacional? (Uma organização internacional de defesa dos Direitos Humanos).
12) Qual o nome do grupo, que apoia a Amnistia Internacional, que dedicou a música “ Walk On “ a San Suu Kyi, líder da oposição do Myanmar e ex – prisioneira de consciência da AI? (U2).
Filmes
- “A lista de Schindler”, Steven Spielberg (II guerra mundial)- “América, América”, Elian Kazan (1963, minorias étnicas)
- “Às cinco da tarde”, Samira Makhmalba (2003, direito à educação)
- “Alguns homens bons”, Rob Reiner, (1992, julgamentos justos)
- “American History”, Tony Kaye (1998, racismo e conflitos culturais)
- “Amizade”, Steven Spielberg (1997, escravatura)
- “Cidade de Deus”, Fernando Meirelles (2002, cultura da violência)
- “Diamante de sangue”, Edward Zwick (2006, conflitos bélicos)
- “O diário da Ana Frank”, George Stevens, (1959, genocídio totalitarismo)
- “O fiel jardineiro”, Fernando Mirelles (2005, abusos de poder, responsabilidade social empresas)
- “O pianista”, Roman Polanski, (2002, genocídio)
- “Os rapazes do Coro”, Christopher Barralier (Direito à educação.)
- “A vida é bela”, Roberto Begnini (1997, genocídio, totalitarismo)
- “Tomates verdes fritos” John Avnet (1991, Direitos das mulheres)
- “As tartarugas também voam” Bahman Ghobadi (2004, guerra do Iraque)
- “Cidade sob ameaça”, Gregory Nava (2006, violência contra as mulheres)
- “Mandela, meu prisioneiro, meu amigo”, Bille August (racismo, apartheid)
- “O pesadelo de Darwin”, Hubert Sauper (2004, direitos económicos, sociais e culturais)
- Os condenados de Shawshank, Frank Darabont (1994, pena de morte)
Músicas
- Imagine – John Lennon
- Stand Up – Bob Marley- El Clandestino – Manu Chao
- Sunday Bloody Sunday – U2- They Dance alone – Sting
- Get Stupid – Madonna
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Direitos Humanos,
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Para saber mais... sobre a DUDH
A educação para os direitos humanos inclui a aprendizagem:
- Sobre a dignidade, inerente a todas as pessoas.
- Sobre os princípios (universalidade, indivisibilidade, interdependência).
- Sobre como os DH promovem a paz.
- Sobre a História e desenvolvimento dos DH.
- Sobre o Direito Internacional.
- Sobre violações de DH (genocídio, tortura, violência contra as mulheres, etc.)
- Sobre os princípios (universalidade, indivisibilidade, interdependência).
- Sobre como os DH promovem a paz.
- Sobre a História e desenvolvimento dos DH.
- Sobre o Direito Internacional.
- Sobre violações de DH (genocídio, tortura, violência contra as mulheres, etc.)
Além disso, os valores e atitudes de DH incluem:
- Fomentar o respeito pelos outros, a auto-estima e a esperança.
- Compreender a natureza da dignidade.
- Fomentar empatia e solidariedade com aqueles que sofrem violações de DH.
- Perceber a dimensão dos DH em questões económicas, civis, políticas, culturais
- Valorizar a não-violência e acreditar que a cooperação é melhor do que o conflito.
ENDEREÇOS ÚTEIS:
http://www.amnistia-internacional.pt/ Amnistia Internacional Portugal –Kit de Actividades para Escolas – 2008
http://www.unric.org/ - Centro Regional de Informação das Nações Unidas – material pedagógico - 2008
http://www.unhchr.ch/udhr/lang/por.htm -Texto da Declaração
http://www.knowyourrights2008.otg/ - Para consultar programa de actividades comemorativas planeadas em todo o mundo
http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Pages/60UDHRIntroduction.aspx - Para informação sobre o 60º Aniversário.
http://www.gddc.pt/ - Para informação sobre direitos humanos em Portugal
http://www.unric.org/ - Centro Regional de Informação das Nações Unidas – material pedagógico - 2008
http://www.unhchr.ch/udhr/lang/por.htm -Texto da Declaração
http://www.knowyourrights2008.otg/ - Para consultar programa de actividades comemorativas planeadas em todo o mundo
http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Pages/60UDHRIntroduction.aspx - Para informação sobre o 60º Aniversário.
http://www.gddc.pt/ - Para informação sobre direitos humanos em Portugal
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Dia Mundial de Luta contra a SIDA:
A SIDA matou em 2009 cerca de dois milhões de pessoas em todo o mundo, mas 2010 trouxe um certo optimismo com a redução de novas infeções, os novos tratamentos contra a doença e os meios adicionais para prevenir a transmissão.
Na véspera do Dia Mundial de Luta contra a SIDA, os especialistas e as associações recordaram que, desde o início da epidemia, cerca de 30 milhões de pessoas morreram por causa desta doença. No entanto, as novas transmissões reduziram 19% desde 1999, alcançando a cifra de 2,6 milhões em 2009, segundo a ONUSIDA.
Além disso, o acesso aos tratamentos tem aumentado: mais de 5,2 milhões de pessoas tiveram acesso a anti-retrovirais nos países em desenvolvimento, quando em 2004 não chegavam aos 700.000 beneficiários.No entanto, o director executivo da ONUSIDA, Michel Sidibé, recordou que 10 milhões de pessoas continuam à espera de um tratamento e os avanços obtidos até agora são muito frágeis devido à situação financeira mundial.
Atualmente existe uma série de ferramentas para a prevenção e redução de riscos: o preservativo, tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, conhecimento do estatuto serológico graças à detecção, à circuncisão masculina, programas de troca de seringas e meios terapêuticos de substituição da heroína para os toxicodependentes.
Mas na falta de uma vacina, investigadores tentam acrescentar novos métodos a este arsenal. Um dos métodos mais promissores é a utilização dos anti-retrovirais em pessoas não infectadas. Também está a ser feita uma investigação em torno de um gel microbicida que cria uma "esperança para toda uma geração de mulheres", segundo Sidibé.
Publicado em Julho de 2009, o estudo realizado pelo centro Caprisa em mulheres sul-africanas demonstrou que um gel vaginal microbicida à base de Tenofovir (um antirretroviral) reduz em 39% o índice de infecção sexual.Recentemente, um estudo clínico publicado no New England Journal of Medicine demonstrou que uma dose quotidiana de uma combinação de anti-retrovirais, tomados por via oral, reduz em 44% o risco de infecção pelo vírus responsável pela SIDA (VIH) nos homossexuais.
Investigadores franceses e canadianos também falam num tratamento 'a la carte', ou seja, administrável, quando a pessoa (homossexual masculino) for manter uma actividade sexual.Além das experiências com animais, outros dados médicos apoiam esta estratégia: desde 1994 já foram utilizados com êxito os anti-retrovirais para reduzir o risco de transmissão do vírus da mulher grávida para o seu filho e nos casos de exposição acidental ao vírus (por exemplo, usando uma agulha contaminada).
Os tratamentos (triterapêuticos) que reduziram muito a mortalidade nas pessoas infectadas pelo VIH também reduzem as quantidades de vírus no sangue e no esperma, o que contribui para limitar o seu contágio.Por fim, outra boa notícia é que uma pesquisa do Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington revela que as nações ricas quadruplicaram o financiamento de programas de saúde nos países pobres entre 1990 e 2010, fundamentalmente graças à maior consciencialização da necessidade de lutar contra o VIH/SIDA.
A SIDA, que matou 25 milhões de pessoas desde o surgimento da doença em 1981, é um dos motivos do aumento do financiamento dos países ricos para os programas globais de saúde, afirmou à AFP Chris Murray, principal autor do relatório.
Na véspera do Dia Mundial de Luta contra a SIDA, os especialistas e as associações recordaram que, desde o início da epidemia, cerca de 30 milhões de pessoas morreram por causa desta doença. No entanto, as novas transmissões reduziram 19% desde 1999, alcançando a cifra de 2,6 milhões em 2009, segundo a ONUSIDA.
Além disso, o acesso aos tratamentos tem aumentado: mais de 5,2 milhões de pessoas tiveram acesso a anti-retrovirais nos países em desenvolvimento, quando em 2004 não chegavam aos 700.000 beneficiários.No entanto, o director executivo da ONUSIDA, Michel Sidibé, recordou que 10 milhões de pessoas continuam à espera de um tratamento e os avanços obtidos até agora são muito frágeis devido à situação financeira mundial.
Atualmente existe uma série de ferramentas para a prevenção e redução de riscos: o preservativo, tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, conhecimento do estatuto serológico graças à detecção, à circuncisão masculina, programas de troca de seringas e meios terapêuticos de substituição da heroína para os toxicodependentes.
Mas na falta de uma vacina, investigadores tentam acrescentar novos métodos a este arsenal. Um dos métodos mais promissores é a utilização dos anti-retrovirais em pessoas não infectadas. Também está a ser feita uma investigação em torno de um gel microbicida que cria uma "esperança para toda uma geração de mulheres", segundo Sidibé.
Publicado em Julho de 2009, o estudo realizado pelo centro Caprisa em mulheres sul-africanas demonstrou que um gel vaginal microbicida à base de Tenofovir (um antirretroviral) reduz em 39% o índice de infecção sexual.Recentemente, um estudo clínico publicado no New England Journal of Medicine demonstrou que uma dose quotidiana de uma combinação de anti-retrovirais, tomados por via oral, reduz em 44% o risco de infecção pelo vírus responsável pela SIDA (VIH) nos homossexuais.
Investigadores franceses e canadianos também falam num tratamento 'a la carte', ou seja, administrável, quando a pessoa (homossexual masculino) for manter uma actividade sexual.Além das experiências com animais, outros dados médicos apoiam esta estratégia: desde 1994 já foram utilizados com êxito os anti-retrovirais para reduzir o risco de transmissão do vírus da mulher grávida para o seu filho e nos casos de exposição acidental ao vírus (por exemplo, usando uma agulha contaminada).
Os tratamentos (triterapêuticos) que reduziram muito a mortalidade nas pessoas infectadas pelo VIH também reduzem as quantidades de vírus no sangue e no esperma, o que contribui para limitar o seu contágio.Por fim, outra boa notícia é que uma pesquisa do Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington revela que as nações ricas quadruplicaram o financiamento de programas de saúde nos países pobres entre 1990 e 2010, fundamentalmente graças à maior consciencialização da necessidade de lutar contra o VIH/SIDA.
A SIDA, que matou 25 milhões de pessoas desde o surgimento da doença em 1981, é um dos motivos do aumento do financiamento dos países ricos para os programas globais de saúde, afirmou à AFP Chris Murray, principal autor do relatório.
in Saude.Sapo 2010
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Evolução d"A Humanidade", em 12 episódios
"A Humanidade" são 12 episódios sobre os vários momentos decisivos para a evolução da raça humana até aos dias de hoje.
Foram necessários dois anos e uma produção multimilionária para, no final, levar o espectador a questionar para onde, afinal, caminhamos.
O primeiro episódio vai para o ar na segunda-feira, 26 de novembro, pelas 22:00.
O que nos falta produzir? A pergunta surgiu no seio da equipa do canal História. "Nunca foi feita uma análise da evolução do ser humano", disse um dos seus membros, citado pela diretora do canal História em entrevista ao SAPO TV. Foi aqui que tudo começou.
"É preciso perceber e analisar o passado para se conseguir explicar o presente e o estado a que chegámos", afirma Carolina Godayol.
"A Humanidade" tenta expor a história de uma forma "pouco tradicional". "Em vez de se apresentar ao espectador as várias etapas, tal como se aprende na escola, quisemos dar a conhecer os inventos, as ferramentas, transformações e mudanças que permitiram ao ser humano evoluir ao longo dos anos", indica.
O documentário tenta mostrar os principais momentos, factos e inventos com impacto na evolução do ser humano. "A descoberta do fogo é um deles, assim como o cultivo (o momento em que uma mulher decide semear as sementes, que tinha acabado de colher, e regá-las de seguida), a construção ou a pecuária. Tudo isto mudou a nossa existência", garante a responsável.
12 é o número total de episódios da série. Em contagem decrescente para a data apontada por alguns como o fim do mundo (21-12-12), Carolina Godayol garante que o número em si não tem significado. "Geralmente são produzidos 6, 8 ou 12 episódios, por questões de programação", esclarece.
As vozes (de luxo) da série
Em "A Humanidade", o espectador será guiado pela voz de um narrador, que conta na primeira pessoa a história da evolução do ser humano, e, ao mesmo tempo, serão apresentados os depoimentos de especialistas de diferentes áreas.
Brian Williams, jornalista e chefe de redação da televisão norte-americana NBC, o físico norte-americano Sylvester James Gates, o paleoantropólogo Zeray Alemseged, conhecido por ter descoberto o "filho de Lucy" (os restos fósseis quase completos de um menino que viveu há 3,3 milhões de anos), ou o escritor norte-americano de origem iraniana Reza Aslan são alguns dos entrevistados.
Na lista figuram ainda o explorador dos oceanos Sam Sheridan, o jornalista especializado em divulgação científica Charles C. Mann, o cozinheiro, escritor e comentador de tudo o que se refere ao papel desempenhado pelos alimentos na nossa história Anthony Bourdain e ainda a escritora e fotógrafa Judith Lindbergh, cujo trabalho se centra no papel da mulher ao longo do tempo.
A reprodução de cenários milenares no pequeno ecrã
Terão existido dificuldades na tarefa de reproduzir para televisão os cenários existentes há milhares de anos, aspeto cénico importante para colorir os vários momentos da história da humanidade? Carolina Godayol garante que não.
"Há muita documentação e informação e as técnicas inovadoras de computador permitem recriar algo muito fiel ao original. Uma das vantagens da história é o facto de o ser humano ter sempre documentado aquilo porque estava a passar. Até dou um exemplo: quando o ser humano ia para as cavernas fazer pinturas pré-históricas, já estava a documentar como era a sua vida", explica.
Carolina Godayol não espera que o espectador obtenha uma conclusão "pura e dura" após visualizar os 12 episódios da série documental, mas, antes, formular uma pergunta - "Para onde caminhamos?" -, tendo em conta que a série "começa no ponto em que tudo começou e termina nos dias de hoje".
@Daniel Pinto Lopes
Veja o anúncio de promoção da nova aposta do canal História:
in notícias sapo, 22-11-12
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História Mundial,
Reflexão
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Dia Internacional da Tolerância
A ONU consagrou o dia 16 de
novembro como o dia internacional da tolerância. Propõe que, nessa semana, em
todos os continentes, se façam esforços pelo diálogo e compreensão entre grupos
e culturas diferentes. De facto, o mundo atual é cada vez mais pluralista e, a
cada momento, através dos meios de comunicação ou da internet ou simplesmente
pela convivência na cidade, cada pessoa tem de conviver com outros que vêm de
culturas diversas e professam diferentes religiões.
Para conviver bem com essa
realidade, não basta tolerância. A tolerância evita o confronto e a guerra, mas
não chega a criar um ambiente positivo de diálogo e compreensão. Normalmente, tolera-se
aquilo que não se pode evitar. Ninguém quer ser apenas tolerado. As pessoas,
grupos e culturas merecem ser respeitados e valorizados.
Por isso, é importante
deixar claro: a ONU usa o termo tolerância no sentido mais positivo de uma
aceitação de respeito e convivência pacífica. Com esse sentido, a partir da
segunda guerra mundial, o termo passou a ser usado no diálogo intercultural e
inter-religioso.
Isso era importante,
porque, no campo das religiões, durante a maior parte do tempo, houve mais
intolerância do que amor, mais discriminação do que a disponibilidade de ver
Deus presente e atuante nas outras religiões. Até hoje, ainda ocorrem casos de
discriminação e violência baseados na fé.
Por isso, a tolerância, como princípio e
caminho, é um primeiro passo positivo e fecundo.
retirado de http://www.adital.com.br
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segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Alfabeto do amigo (2)
Amigo é aquele que te
Beija com
Carinho e que
Deseja com
Entusiasmo a tua
Felicidade, e te
Garante fidelidade.
Humilde é o amigo que
Independentemente de qualquer coisa
Joga tudo "fora" por ti e
Larga o que quer que seja
Material ou desnecessário,
Naturalmente para cumprir a sua
Obrigação, que é
Proteger quem o protege, e
Querer bem a quem lhe quer bem.
Respeitar o seu
Beija com
Carinho e que
Deseja com
Entusiasmo a tua
Felicidade, e te
Garante fidelidade.
Humilde é o amigo que
Independentemente de qualquer coisa
Joga tudo "fora" por ti e
Larga o que quer que seja
Material ou desnecessário,
Naturalmente para cumprir a sua
Obrigação, que é
Proteger quem o protege, e
Querer bem a quem lhe quer bem.
Respeitar o seu
Silêncio calado,
Transformando a sua vida numa
Única motivação para
Viver.
"Xeretando", se for preciso, e
Zangando-se, quando necessário.
Autor desconhecido
Transformando a sua vida numa
Única motivação para
Viver.
"Xeretando", se for preciso, e
Zangando-se, quando necessário.
Autor desconhecido
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Peditório da AMI arranca no próximo dia 25
Pelo 19º ano consecutivo, a AMI apela à solidariedade dos portugueses através do Peditório Anual de Rua. A iniciativa insere-se na “Missão de Emergência Nacional” e arranca já na próxima Quinta-feira, dia 25, terminando no Domingo, dia 28, envolvendo centenas de voluntários em todo o país, inclusive no nosso Agrupamento.
O peditório surge este ano num contexto de particular necessidade, tendo em conta, por um lado, o aumento sem precedentes dos pedidos de ajuda e, por outro, a descida significativa dos donativos.
Durante 2012 e até ao passado mês de Setembro, os serviços sociais da AMI apoiaram em Portugal mais de 13 mil pessoas, o valor mais elevado de sempre.
Neste ambiente de crise e de crescentes dificuldades, a AMI dedica especial atenção ao combate à pobreza e exclusão social em Portugal, tendo para isso lançado a “Missão de Emergência Nacional” que tem como principal objectivo, alertar consciências e desenvolver iniciativas centradas na acção social da AMI em Portugal.
O Peditório da AMI é uma acção de rua e não porta a porta, pelo que os donativos deverão apenas ser entregues a voluntários devidamente identificados e credenciados pela AMI, que abordem as pessoas em locais públicos.
Departamento de Informação e Comunicação
22 de Outubro de 2012
Fala com a tua professora de EMRC e requisita um cofre para seres voluntário(a)!!!
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Algumas notas sobre a pobreza...
.: A Pobreza
Consideram-se pobres todas as pessoas que vivem abaixo do nível médio de vida, que não têm trabalho, ou mesmo que o tenham – que ganham pouco, que vivem em casas construídas por lata, cartões, plásticos, lonas, qualquer coisa, que não têm saneamento básico, que têm falta de higiene, que estão vulneráveis a doenças. “São pessoas que não vão à escola por falta de dinheiro ou por se sentirem inferiores perante os outros”. A pobreza extrema engloba pessoas que vão à procura de alimentos aos contentores e caixotes do lixo. São pessoas sem rumo no qual o seu objectivo é sobreviver no dia a dia.
.:A pobreza de hoje
A pobreza e a exclusão social andam de mãos dadas, e não está a diminuir, antes pelo contrário, em muitos países aumentou e acentuou-se, afectando toda a Humanidade. Não podemos, nem devemos fechar os olhos perante uma situação em que tantos milhões de pessoas vivem em extrema precariedade, e se encontram à margem dos circuitos de consumo e de produção, que não têm um trabalho decente e não podem participar na vida económica, social, política e cultural das suas próprias comunidade.
A nível mundial, calcula-se que 815 milhões (8,15×108) de pessoas, em todo o mundo sejam vítimas de subnutrição, sendo a maior parte das quais, mulheres e crianças dos países em vias de desenvolvimento.
Estatísticas efectuadas provam que o flagelo da fome atinge 777 milhões (7,77×108) de pessoas nos países em desenvolvimento, 27 milhões (2,7×107) nos países em transição (na ex-União Soviética) e 11 milhões (1,1×107) nos países desenvolvidos.
A situação de pobreza e/ou de más condições de habitação podem moldar e agravar o comportamento de uma família, a ponto de provocar rupturas relacionais, que em condições normais não existiriam.
.:Causas da Pobreza
.: Existe um número de fatores que ligados entre si e contribuem para a situação:
- Factores político-sociais: corrupção; inexistência ou mau funcionamento de um sistema democrático; fraca igualdade de oportunidades.
- Factores económicos: exploração dos pobres pelos ricos; sistema fiscal inadequado, representando um peso excessivo sobre a economia ou sendo socialmente injusto; a própria pobreza, que prejudica o investimento e o desenvolvimento, economia dependente de um único produto.
- Factores sócio-culturais: reduzida instrução; discriminação social relativamente ao género ou à raça; valores predominantes na sociedade; exclusão social; crescimento muito rápido da população.
- Factores naturais: desastres naturais, climas ou relevos extremos; doenças.
- Problemas de Saúde: adição a drogas ou álcool; doenças mentais; doenças da pobreza como a SIDA e a malária; deficiências físicas.
- Factores históricos: colonialismo; passado de autoritarismo político.
- Insegurança: guerra; genocídio; crime.
.: Conclusão
.: Muitas das consequências da pobreza são também causas da mesma, criando o ciclo da pobreza. Algumas delas são:
- Fome
- Analfabetismo
- Baixa esperança de vida
- Doenças
- Elevada criminalidade
- Falta de oportunidades de emprego
- Carência de água potável e de saneamento
- Maiores riscos de instabilidade política e violência
- Emigração
- Existência de discriminação social contra grupos vulneráveis
- Existência de pessoas sem-abrigo
- Tráfico de pessoas
- Prostituição
- Adição a drogas e álcool
- Depressão
- Analfabetismo
- Baixa esperança de vida
- Doenças
- Elevada criminalidade
- Falta de oportunidades de emprego
- Carência de água potável e de saneamento
- Maiores riscos de instabilidade política e violência
- Emigração
- Existência de discriminação social contra grupos vulneráveis
- Existência de pessoas sem-abrigo
- Tráfico de pessoas
- Prostituição
- Adição a drogas e álcool
- Depressão
Não existe uma fórmula, nem uma solução a curto ou a médio prazo. A pobreza é um problema complexo e multidimensional, com origem ao mesmo tempo na área nacional e na área internacional. É necessário definir estratégias para a solução deste problema, através do desenvolvimento de programas que tenham em conta as características específicas de cada país. É necessário, também, que exista uma maior colaboração entre todos, ou seja, uma colaboração a nível internacional para que a erradicação da pobreza e da fome sejam uma realidade. Maior igualdade na distribuição das riquezas e desenvolvimento de recursos humanos. O combate à pobreza é uma responsabilidade conjunta de todos os países, tanto do seus governos como com a necessária contribuição de todos os cidadãos!
in A POBREZA EM PORTUGAL Novembro 7, 2008 por projectosemnome
Dia Mundial de Erradicação da Pobreza assinala-se a 17 outubro
Assinala-se a 17 de outubro o Dia Mundial de Erradicação da Pobreza, um dia instituído há 19 anos pelas Nações Unidas.
in impulso positivo, por rribeiro em Ter, 09/10/2012
O tema oficial para este ano é “Acabar com a Violência da Pobreza Extrema: Promover a capacitação e Construir a paz”, dando o mote para um evento que será realizado nesse dia na sede das Nações Unidas.
Relembre-se que 2010 foi o Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social, findo o qual a Comissão Europeia definiu uma meta para reduzir a pobreza e a exclusão social em 20 milhões de pessoas em 2020. Para ajudar os Estados-Membro a agirem neste sentido, criou uma “Plataforma Europeia Contra a Pobreza e a Exclusão Social”.
Recorde-se que de acordo com dados de 2008, existiam 85 milhões de pessoas em risco de pobreza na União Europeia, uma situação que se teme tenha vindo a agudizar-se tendo em conta o atual contexto de crise na maioria dos países europeus e as medidas de austeridade que muitos destes países têm vindo a implementar.
Em Portugal, um conjunto de entidades – AMI, a Amnistia Internacional, a ANIMAR, a EAPN Portugal/Núcleo Distrital de Lisboa, a Fundação Aragão Pinto e a Junta de Freguesia de Santos-o-Velho – lançou em 2009 a iniciativa “Pelo Combate à Pobreza e à Exclusão Social”, que este ano volta a realizar-se na semana em que se assinala este Dia Mundial de Erradicação da Pobreza.
A iniciativa decorre entre 15 e 19 de outubro de 2012 e convida todas as entidades interessadas a associarem-se, promovendo atividades de mobilização e de sensibilização à luta contra a pobreza e exclusão social. A organização pretende que a iniciativa mantenha a sua expressão nacional e aumente para o nível europeu.
Em 2011, estiveram envolvidas 65 entidades públicas e privadas, que dinamizaram um conjunto de 114 iniciativas por todo o país. Um dos objetivo desta iniciativa é mobilizar a sociedade portuguesa, sensibilizando-a para a compreensão dos fenómenos da pobreza e exclusão social enquanto violações de Direitos Humanos.
Para assinalar o Dia Internacional da Erradicação da Pobreza, a EAPN Portugal também realiza o 4º Fórum – Pessoas em Situação de Pobreza e/ou Exclusão Social, que se realiza nos dias 16 e 17 de outubro, no Hotel Imperial, em Aveiro.
in impulso positivo, por rribeiro em Ter, 09/10/2012
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domingo, 14 de outubro de 2012
Prémios Nobel 2012
O prémio Nobel da Medicina 2012 foi atribuído conjuntamente a John B. Gurdon e Shinya Yamanaka "pela descoberta de que as células maduras podem ser reprogramadas para se tornarem pluripotentes".
John B. Gurdon, nascido em 1933 no Reino Unido, descobriu, em 1962, que a especialização das células é reversível. Shinya Yamanaka, que nasceu no Japão em 1962, descobriu mais de 40 anos depois, em 2006, como células maduras intactas em ratos podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais.
O prémio Nobel da Física 2012 foi atribuído ao francês Serge Haroche e ao norte-americano David Wineland “por métodos experimentais inovadores que permitem medir e manipular sistemas quânticos individuais”.
«Talvez o computador quântico mude o nosso dia a dia neste século, como o computador clássico fez no século passado», admitiu a Real Academia Sueca das Ciências.
A investigação também levou à construção de relógios extremamente precisos que poderão ser a base de uma nova medição do tempo com 100 vezes mais precisão do que os atuais relógios atómicos de césio, adianta o comunicado.
O francês Serge Haroche nasceu em 1944 em Casablanca, Marrocos, doutorou-se em 1971 na Universidade Pierre et Marie Curie, em Paris, e atualmente é professor no Collège de France e na Ecole Normale Supérieure, em Paris.
O norte-americano David J. Wineland nasceu em 1944 em Milwaukee, EUA, doutorou-se em 1970 pela Universidade de Harvard e atualmente trabalha no National Institute of Standards and Technology (NIST) e na Universidade de Colorado Boulder, EU
Os cientistas norte-americanos Robert Lefkowitz e Brian Kobilka são os laureados com o Prémio Nobel da Química 2012, pelos "estudos sobre os recetores acoplados à proteína G".
Robert J. Lefkowitz nasceu em Nova Iorque em 1943, licenciou-se em medicina em 1966 na Universidade de Columbia e é hoje investigador do Howard Hughes Medical Institute e professor de medicina e de bioquímica no Duke University Medical Centern nos EUA.
Brian K. Kobilka nasceu em 1955 em Little Falls, EUA, licenciou-se em medicina em 1981 pela Universidade de Yale e é hoje professor de medicina e de Fisiologia molecular e celular na Universidade de Stanford.
Nobel da Literatura
Mo Yan, pseudónimo literário de Guan Moye, nascido em 1955, é um dos escritores chineses contemporâneos mais publicados fora da China, nomeadamente no Japão, França, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos. Os romances do Nobel da Literatura 2012 estão enraizados na China rural, onde nasceu, mas revelam também influências do "realismo mágico" e outras correntes ocidentais, segundo críticos e tradutores. Em declarações à agência noticiosa Nova China, o autor laureado confessou que, assim que recebeu a notícia do galardão, ficou "muito feliz". "Vou concentrar-me na criação de novas obras. Quero aplicar-me mais para agradecer a todos", acrescentou. No entanto, Mo Yan disse que ganhar o Nobel da Literatura "não significa tudo". "Penso que a China tem numerosos autores muito dotados. A sua produção brilhante merece igualmente ser reconhecida pelo mundo", apelou. As reações ao prémio foram de grande felicidade no seio da população chinesa, para quem Mo Yan é um autor bem conhecido, habituado a escrever "best-sellers". Em Portugal, a única obra de Mo Yan no mercado livreiro foi publicada em 2007, e intitula-se "Peito grande, ancas largas", traduzida por João Martins e editada pela Ulisseia.
O prémio Nobel da Paz 2012 foi atribuído à União Europeia (UE) pelo seu contributo para a paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos. «A união e os seus precursores têm contribuído, há mais de seis décadas, para o avanço da paz e da reconciliação, da democracia e dos direitos humanos na Europa», escreve o Comité Nobel norueguês no comunicado em que anuncia o prémio. Os esforços de paz que ao longo dos anos foram feitos na União Europeia são a principal razão para a distinção: «O terrível sofrimento da Segunda Guerra Mundial demonstrou a necessidade de uma nova Europa. "Durante um período de 70 anos, a Alemanha e a França lutaram três guerras. Hoje, a guerra entre a Alemanha e a França é impensável", diz o comunicado. "Isto demonstra como, através de esforços bem direcionados para a construção de confiança mútua, os inimigos históricos podem tornar-se parceiros próximos". O comité recordou que a UE passa atualmente por "graves dificuldades económicas e agitação social considerável", mas preferiu focar-se naquilo que considera o "mais importante resultado" da união: "O papel estabilizador da UE ajudou a transformar a maior parte da Europa de um continente de guerra num continente de paz".
in notícias internet
O prémio Nobel da Medicina 2012 foi atribuído conjuntamente a John B. Gurdon e Shinya Yamanaka "pela descoberta de que as células maduras podem ser reprogramadas para se tornarem pluripotentes".
John B. Gurdon, nascido em 1933 no Reino Unido, descobriu, em 1962, que a especialização das células é reversível. Shinya Yamanaka, que nasceu no Japão em 1962, descobriu mais de 40 anos depois, em 2006, como células maduras intactas em ratos podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais.
O prémio Nobel da Física 2012 foi atribuído ao francês Serge Haroche e ao norte-americano David Wineland “por métodos experimentais inovadores que permitem medir e manipular sistemas quânticos individuais”.
«Talvez o computador quântico mude o nosso dia a dia neste século, como o computador clássico fez no século passado», admitiu a Real Academia Sueca das Ciências.
A investigação também levou à construção de relógios extremamente precisos que poderão ser a base de uma nova medição do tempo com 100 vezes mais precisão do que os atuais relógios atómicos de césio, adianta o comunicado.
O francês Serge Haroche nasceu em 1944 em Casablanca, Marrocos, doutorou-se em 1971 na Universidade Pierre et Marie Curie, em Paris, e atualmente é professor no Collège de France e na Ecole Normale Supérieure, em Paris.
O norte-americano David J. Wineland nasceu em 1944 em Milwaukee, EUA, doutorou-se em 1970 pela Universidade de Harvard e atualmente trabalha no National Institute of Standards and Technology (NIST) e na Universidade de Colorado Boulder, EU
Os cientistas norte-americanos Robert Lefkowitz e Brian Kobilka são os laureados com o Prémio Nobel da Química 2012, pelos "estudos sobre os recetores acoplados à proteína G".
Robert J. Lefkowitz nasceu em Nova Iorque em 1943, licenciou-se em medicina em 1966 na Universidade de Columbia e é hoje investigador do Howard Hughes Medical Institute e professor de medicina e de bioquímica no Duke University Medical Centern nos EUA.
Brian K. Kobilka nasceu em 1955 em Little Falls, EUA, licenciou-se em medicina em 1981 pela Universidade de Yale e é hoje professor de medicina e de Fisiologia molecular e celular na Universidade de Stanford.
Nobel da Literatura
Mo Yan, pseudónimo literário de Guan Moye, nascido em 1955, é um dos escritores chineses contemporâneos mais publicados fora da China, nomeadamente no Japão, França, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos. Os romances do Nobel da Literatura 2012 estão enraizados na China rural, onde nasceu, mas revelam também influências do "realismo mágico" e outras correntes ocidentais, segundo críticos e tradutores. Em declarações à agência noticiosa Nova China, o autor laureado confessou que, assim que recebeu a notícia do galardão, ficou "muito feliz". "Vou concentrar-me na criação de novas obras. Quero aplicar-me mais para agradecer a todos", acrescentou. No entanto, Mo Yan disse que ganhar o Nobel da Literatura "não significa tudo". "Penso que a China tem numerosos autores muito dotados. A sua produção brilhante merece igualmente ser reconhecida pelo mundo", apelou. As reações ao prémio foram de grande felicidade no seio da população chinesa, para quem Mo Yan é um autor bem conhecido, habituado a escrever "best-sellers". Em Portugal, a única obra de Mo Yan no mercado livreiro foi publicada em 2007, e intitula-se "Peito grande, ancas largas", traduzida por João Martins e editada pela Ulisseia.
O prémio Nobel da Paz 2012 foi atribuído à União Europeia (UE) pelo seu contributo para a paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos. «A união e os seus precursores têm contribuído, há mais de seis décadas, para o avanço da paz e da reconciliação, da democracia e dos direitos humanos na Europa», escreve o Comité Nobel norueguês no comunicado em que anuncia o prémio. Os esforços de paz que ao longo dos anos foram feitos na União Europeia são a principal razão para a distinção: «O terrível sofrimento da Segunda Guerra Mundial demonstrou a necessidade de uma nova Europa. "Durante um período de 70 anos, a Alemanha e a França lutaram três guerras. Hoje, a guerra entre a Alemanha e a França é impensável", diz o comunicado. "Isto demonstra como, através de esforços bem direcionados para a construção de confiança mútua, os inimigos históricos podem tornar-se parceiros próximos". O comité recordou que a UE passa atualmente por "graves dificuldades económicas e agitação social considerável", mas preferiu focar-se naquilo que considera o "mais importante resultado" da união: "O papel estabilizador da UE ajudou a transformar a maior parte da Europa de um continente de guerra num continente de paz".
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quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Origem do Universo
TEXTO EM PORTUGUÊS:
Os astrónomos acreditam que o universo começou com uma grande explosão chamada Big Bang, há 15.000 milhões anos. Isso é tão longo que é difícil imaginar. Desde então, o universo está em constante expansão. Diferentes culturas e religiões têm descrito com grande beleza e poesia deste extraordinário evento.
Na forma simples, o universo é feito de matéria e espaço. A questão está na forma de planetas, luas, estrelas, asteróides, cometas e meteoros. Todos esses corpos giram em torno do universo graças à mesma força que o impede de flutuar no ar, mantém você em pé no chão ou sentado em sua cadeira .
Um dia, um astrónomo chamado Isaac Newton estava estudando debaixo de uma árvore quando uma maçã caindo acertá-lo apenas na cabeça. Newton percebeu que a menina tinha sido atraído pela Terra, da mesma forma que atrai a Lua. Ele chamou essa força, a gravidade. Felizmente foi uma maçã e não um coco, que teria sido realmente a gravidade. Tempo, há muito tempo, o sol estava no meio de uma nuvem gigante, precursor da Terra e os outros planetas.
O Sol girava em torno de si mais e mais rápido, reunindo todo o gás que em grandes bolas que, finalmente, resfriados, porque eles eram tão quente antes, formando os planetas. Assim nasceu a Terra, muito tempo atrás, junto com os outros planetas do sistema solar. Cada um deles começou a circular em torno do Sol assim como outros pequenos corpos, sabendo hoje como: satélites. A Terra, por exemplo, tem a lua. Como era uma nuvem muito grande, ele deixou algo de material após os planetas nasceram e assim parece que os cometas, asteróides e muitos outros objetos que se movem no sistema solar.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Para reflexão: Obesidade infantil
Retirado de Professores Lusos
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sábado, 29 de setembro de 2012
Crianças: estamos a educá-las para um mundo que não existe?
A tendência está a ser notada por pais e professores: as crianças e adolescentes estão a viver cada vez mais através da televisão. Os heróis deles são os da telenovela, aderem sem pensar a tudo o que lá aparece, compram aquilo que lhes querem vender, e a maioria delas tem muito poucas experiências de vida para além daquelas que 'vivem' em segunda mão.
Segundo um estudo do Fórum da Criança, apresentado no 2º Seminário de Marketing Infantil, que estudou crianças portuguesas dos 4 aos 12 anos, ver televisão ocupa a maior parte do tempo livre para 95% delas! De acordo com estatísticas americanas, 70% dos infantários têm televisão. Num ano, uma criança passa 900 horas na escola e quase 1023 horas em frente de um ecrã. "E não é apenas o ecrã da televisão," nota Sara Pereira, socióloga da Universidade do Minho, responsável por vários estudos sobre as crianças e a televisão. "O mundo delas é feito de muitos ecrãs: o da televisão, o do computador, o da playstation..."
O perigo do excesso de novelas
À partida, a televisão nem seria grande culpada: "Ela é, em si mesma, um excelente meio de educação," defende a psicóloga Teresa Heitor Ferreira. E se todos nós chegamos a casa e gostamos de ver a telenovela, sem pensar em tristezas, quem é que tem coragem de negar esse enorme prazer às crianças? A televisão é, nas nossas vidas, o equivalente às guloseimas: um bombom de vez em quando adoça-nos. Mas se nos alimentarmos exclusivamente deles, ficamos obesas. Estarão as nossas crianças a correr o risco de ficarem 'obesas' de alma? E que consequências é que isso terá na sua vida?
"O problema é que a grelha de programação obedece mais a interesses económicos do que educativos", nota Teresa Ferreira. E esta 'dieta' perversa é a alimentação espiritual exclusiva de muitas crianças. "O que me parece mais preocupante é que vivem pregadas a um único género de programa: a telenovela", explica Sara Pereira. "Se essas novelas fossem discutidas, até podiam ser elementos interessantes. O problema é que elas são consumidas, tanto por pais como por filhos, absolutamente sem reflexão. E, como eles só vêem aquilo, em termos culturais, sociais e pessoais, isto limita muito uma geração! Se elas tivessem oportunidade ou motivação para verem outras coisas, a televisão podia até servir para abrir horizontes, mas isso não está a acontecer."
Além do mais, as crianças estão a ser 'cobaias' de um novo género, a novela infantil. "Até aqui tínhamos a telenovela para adultos que as crianças também viam. Hoje em dia, há telenovelas feita especialmente para os mais novos", explica Sara. "Os 'Morangos' são mais reais, a 'Floribella' mais fantasiosa, mas se os jovens tivessem oportunidade de conhecer outras realidades, o facto de verem telenovelas para mim não seria nada preocupante. O que me preocupa é que o mundo deles actualmente só passa por ali."
Quando a imaginação 'morre'
"A televisão é indissociável da actual organização da sociedade: consumo rápido e excessivo, ritmo de vida frenético, culto da aparência, pouca preocupação com as relações, mundo imaginativo mais pobre, sonhos de mão dada com o verbo Ter. A família é menos participativa nas actividades das crianças e estas crescem sozinhas - e mal acompanhas pela televisão", resume Teresa Ferreira. "Muitas crianças têm a televisão como única companhia", reforça Sara. "Isto é uma questão social muito grave que todos acham normal mas que devia estar a preocupar-nos: estamos a ficar terrivelmente 'apertados' em termos de horizontes."
A questão é precisamente essa: que horizontes dá um ecrã às crianças? Ao que parece, muito limitados... "Preocupa-me a existência de crianças isoladas, deprimidas, pouco imaginativas, que não sabem conversar, muito longe do desenvolvimento de todas as suas potencialidades, pouco expressivas, pouco empáticas com os outros: corremos o risco de estar a criar crianças anestesiadas," nota Teresa Ferreira.
A perda da noção de esforço
Curiosamente, é nos adolescentes que esta influência mais se nota. E nas duas especialistas, a conclusão é a mesma: as noções de tempo, espera e esforço desapareceram dos ecrãs e correm o risco de desaparecer da vida deles. "A noção de tempo na televisão e na vida real é totalmente diferente: quer o tempo da tarefa em si, quer o tempo em termos mais latos, o tempo de espera", explica Teresa. "Quer nos 'Morangos' quer na 'Floribella', está sempre a acontecer muita coisa e o próprio ritmo das tarefas mais simples, por exemplo, pôr a mesa, é acelerado. Isto pode levar à ideia de que não temos que nos sujeitar a esforços, nem a tempos de espera para atingir os nossos objectivos. E a dificuldade em gerir os ritmos de tempo e esforço pode ter consequências nos estudos e até na vida adulta."
"Mesmo nos 'Morangos', vemos um colégio, mas quando é que os vemos a estudar? Nunca!", desabafa Sara. "Ficamos com a sensação de que a verdadeira vida é cá fora, que eles estão apenas ali a passar o tempo e que aquilo não tem relação nenhuma com o futuro deles! E, depois, na impossibilidade de confrontar isso com outras realidades, os mais novos pensam que é assim que se leva a vida, na boa..."
O papel da família está ameaçado
Problemas e conflitos da vida, quando os há, são apresentados nas telenovelas sem qualquer elaboração: "Isto pode resultar numa confusão de valores entre aquilo que a televisão transmite e o que lhes é passado pela família", nota Sara. "Por exemplo, em muitos desses produtos um adulto nunca é um facilitador, um orientador, é sempre um entrave à vida deles. E nós sabemos que não é assim, que na vida 'real' os jovens gostam e precisam de orientação. Claro que isto ajuda à progressão da história e à criação de conflito, sem o qual não há novela, mas as coisas não podem ser tratadas dessa maneira!" Isto pode levar a uma falta de rumo na vida deles. "Eles hoje entram muito mais cedo no mundo dos adultos, mas, de facto crescem cada vez mais tarde, e a adolescência prolonga-se para dentro de um mundo de estufa, que os impede de se afirmarem mais cedo. Por exemplo, só às portas da faculdade é que começam a perceber que é preciso estudar."
Profissão: famoso
Ah, chegar à faculdade, escolher uma carreira: mas como é que se escolhe uma carreira pela lei do menor esforço? "Quando se trata de escolher uma profissão, os adolescentes de hoje são ao mesmo tempo muito ambiciosos e cada vez mais irrealistas. Enquanto para alguns a ambição é um trampolim, para muitos resulta em desapontamento e desânimo e não optimismo e sucesso." Estas são palavras do sociólogo americano John Reynolds, que comparou os planos de carreira e depois as verdadeiras carreiras de adolescentes em 1976 e 2000, e percebeu que a diferença entre os planos e a sua concretização cresceu de forma abismal entre as duas datas.
"A noção de realização, para muitíssimos adolescentes, não passa por uma 'carreira', mas por qualquer coisa que dê fama", nota Teresa Ferreira. "Ouve-se muito nos reality-shows, quando lhes perguntam porque é que estão ali, eles responderem: 'para ser famoso'. Querem ser 'famosos' como se famoso fosse uma profissão em si. Não vêem a fama como uma consequência de qualquer coisa, vêem-na como um objectivo a atingir - e de forma fácil."
A forma como o trabalho é apresentado nas telenovelas para adolescentes não ajuda: "Repare nas profissões que eles têm, quando as têm: trabalhar num bar de praia... É qualquer coisa apresentada como levezinha e divertida. A adolescência é-lhes prolongada com todas as consequências que isso possa ter.""A imagem que é transmitida é sempre de facilidade", confirma Sara. "Por exemplo, seria interessante os pais e professores lerem com as crianças algumas reportagens sobre a vida dos actores que mostram como de facto aquilo pode ser um trabalho duro, que exige esforço. Porque muitas vezes os jovens não distinguem entre o papel representado e a pessoa que o representa. Eles querem ser 'conhecidos', mas nem se interrogam sobre o que significa a fama, e como é que isso se repercute na vida de uma pessoa. Não sabem quantos 'famosos' tiveram de deixar os estudos para trás, nem quantos deles se vieram a arrepender da opção que tomaram."
Ou seja: "Aquele mundo que parece tão bom quando comparado com a 'seca' da escola pode parecer-lhes bem melhor que o deles, mas conversem com eles sobre essas questões!" Faz muita falta essa reflexão com as crianças, talvez porque os próprios pais não a façam, e sejam muitas vezes tão deslumbrados e inocentes como elas...
Acompanhe o seu filho
Reflexão, consciência: estas são palavras-chave para impedir que os mais novos estejam a ser educadas por estranhos. "As séries e telenovelas não terão grande ascendência se a família for organizada e com influência nas suas crianças", explica Teresa Ferreira.
Ou seja, lembre-se sempre que você é mais forte que qualquer telenovela. "Uma relação parental presente e de qualidade vai mediar, direccionar e atenuar os conteúdos menos adequados," explica Teresa. "Mesmo um 'mau' programa, quando é objecto de conversa entre pais e filhos, pode ser educativo. Pelo contrário, se for visto por uma criança desacompanhada, que não tenha idade para aceder aos seus conteúdos, pode ser perturbador. Também a cultura da imagem e do prazer sem esforço são mensagens que entram mais facilmente se há pouco tempo de convívio com os pais, se, no fundo, estes não conseguem ser modelos que se sobrepõem aos do ecrã."
Teresa aconselha os pais a retirarem a televisão do quarto das crianças e a desligá-la durante as refeições. "Chamem a atenção para determinados programas que achem interessantes e vejam-nos com eles. Tenham DVDs (escolhidos em conjunto) à mão para quando as crianças ficam a ver televisão sozinhas. Atenção que proibir não é uma boa ideia, porque o fruto proibido é sempre o mais apetecido, mas mostrem outras opções, conversem, direccionem."
Por que não levá-las de vez em quando ao seu trabalho? Tire-as de casa, desenvolva as suas capacidades, converse com eles para que aprendam a conhecer os seus pontos fortes e fracos, leve-as a viajar, leve-as a casa dos seus amigos, explique-lhes o que eles fazem. Ou seja: mostre-lhes que há muito mais na vida do que aquilo que vêem nas telenovelas.
Ler mais: in http://activa.sapo.pt/criancas/criancas/2012/09/29/criancas-estamos-a-educa-los-para-um-mundo-que-nao-existe#ixzz27thBvEpp
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