sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Evolução d"A Humanidade", em 12 episódios

"A Humanidade" são 12 episódios sobre os vários momentos decisivos para a evolução da raça humana até aos dias de hoje. 

Foram necessários dois anos e uma produção multimilionária para, no final, levar o espectador a questionar para onde, afinal, caminhamos.

O primeiro episódio vai para o ar na segunda-feira, 26 de novembro, pelas 22:00.

O que nos falta produzir? A pergunta surgiu no seio da equipa do canal História. "Nunca foi feita uma análise da evolução do ser humano", disse um dos seus membros, citado pela diretora do canal História em entrevista ao SAPO TV. Foi aqui que tudo começou.
"É preciso perceber e analisar o passado para se conseguir explicar o presente e o estado a que chegámos", afirma Carolina Godayol.
"A Humanidade" tenta expor a história de uma forma "pouco tradicional". "Em vez de se apresentar ao espectador as várias etapas, tal como se aprende na escola, quisemos dar a conhecer os inventos, as ferramentas, transformações e mudanças que permitiram ao ser humano evoluir ao longo dos anos", indica.
O documentário tenta mostrar os principais momentos, factos e inventos com impacto na evolução do ser humano. "A descoberta do fogo é um deles, assim como o cultivo (o momento em que uma mulher decide semear as sementes, que tinha acabado de colher, e regá-las de seguida), a construção ou a pecuária. Tudo isto mudou a nossa existência", garante a responsável.
12 é o número total de episódios da série. Em contagem decrescente para a data apontada por alguns como o fim do mundo (21-12-12), Carolina Godayol garante que o número em si não tem significado. "Geralmente são produzidos 6, 8 ou 12 episódios, por questões de programação", esclarece.
As vozes (de luxo) da série 
Em "A Humanidade", o espectador será guiado pela voz de um narrador, que conta na primeira pessoa a história da evolução do ser humano, e, ao mesmo tempo, serão apresentados os depoimentos de especialistas de diferentes áreas.
Brian Williams, jornalista e chefe de redação da televisão norte-americana NBC, o físico norte-americano Sylvester James Gates, o paleoantropólogo Zeray Alemseged, conhecido por ter descoberto o "filho de Lucy" (os restos fósseis quase completos de um menino que viveu há 3,3 milhões de anos), ou o escritor norte-americano de origem iraniana Reza Aslan são alguns dos entrevistados.
Na lista figuram ainda o explorador dos oceanos Sam Sheridan, o jornalista especializado em divulgação científica Charles C. Mann, o cozinheiro, escritor e comentador de tudo o que se refere ao papel desempenhado pelos alimentos na nossa história Anthony Bourdain e ainda a escritora e fotógrafa Judith Lindbergh, cujo trabalho se centra no papel da mulher ao longo do tempo.
A reprodução de cenários milenares no pequeno ecrã
Terão existido dificuldades na tarefa de reproduzir para televisão os cenários existentes há milhares de anos, aspeto cénico importante para colorir os vários momentos da história da humanidade? Carolina Godayol garante que não.
"Há muita documentação e informação e as técnicas inovadoras de computador permitem recriar algo muito fiel ao original. Uma das vantagens da história é o facto de o ser humano ter sempre documentado aquilo porque estava a passar. Até dou um exemplo: quando o ser humano ia para as cavernas fazer pinturas pré-históricas, já estava a documentar como era a sua vida", explica.
Carolina Godayol não espera que o espectador obtenha uma conclusão "pura e dura" após visualizar os 12 episódios da série documental, mas, antes, formular uma pergunta - "Para onde caminhamos?" -, tendo em conta que a série "começa no ponto em que tudo começou e termina nos dias de hoje".
@Daniel Pinto Lopes
Veja o anúncio de promoção da nova aposta do canal História:
in notícias sapo, 22-11-12

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