quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

As tradições de Natal, de forma breve



O presépio e os anjinhos. As rabanadas e os sonhos. Meias penduradas na lareira, para quem a tem, e uma árvore de Natal a piscar. Símbolos religiosos e outros misturam-se na maior parte das casas portuguesas por esta altura. Tudo para manter mais presente e próximo o Natal.

Ainda que cada vez menos rígidas, as tradições de Natal envolvem habitualmente alguns rituais religiosos, tais como a montagem do presépio, a carta ao Menino Jesus e a Missa do Galo.

A tradição «mandava» que os mais novos tratassem da recolha de material para a criação do Presépio. Entre encenações mais minimais, apenas com os três elementos da Sagrada Família, Menino Jesus, Maria e José, até «grandes produções» que contavam com os Reis Magos, os pastores e as suas ovelhas, os vendedores, o que contava, e ainda conta, é acima de tudo o empenho.

As cartas ao Menino Jesus são cada vez mais escassas. O Pai Natal, bonacheirão americano, passou a dominar as atenções dos mais novos que enchem de pedidos este símbolo natalício que, no final das contas, talvez lhes pareça mais próximo do que um menino com quase 2009 anos, infelizmente...

Depois da consoada, algumas famílias rumam até à Igreja mais próxima para assitir
à missa da meia-noite, a Missa do Galo. Aquele que é o principal acto litúrgico desta época já perdeu muitos dos seus «adeptos» do passado, mas ainda continua a compôr algumas igrejas.

Se na consoada as famílias saboreiam, na maioria, o perú assado ou o bacalhau com todos, a ceia contempla todo a espécie de doces tradicionais desta quadra: filhós, rabanadas, azevias, sonhos, aletria, broas de vários tipos, belhós, coscorões, etc.. Na verdade, com maior ou menor facilidade, juntam-se nas mesas de Natal uma autêntica «montra» de delícias.

Também com o seu lugar reservado nas mesas natalícias está o Bolo-Rei. Apesar de as últimas regras de higiene alimentar terem travado um pouco a tradição da fava e do brinde, estes dois «intrusos» continuam a marcar lugar entre a massa e os frutos cristalizados. Quem acerta no brinde tem direito a um (muito) pequeno brinde. Quem acerta na fava tem a responsabilidade de comprar o próximo bolo-rei.

Tal como em todas estas tradições a abertura dos presentes não foge à regra e oscila muito entre as casas. Se algumas famílias optam por abrir os presentes logo à meia-noite, algumas esperam pela manhã de dia 25 de Dezembro...

Comum a toda a época natalícia é a música. Se em algumas zonas ainda se realizam os míticos cantares de porta a porta, noutras esta tradição já só acontece no dia de Reis, com as Janeiras.

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