segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

A ciência da generosidade

Quem exercita a bondade tem mais saúde, é mais feliz e vive mais tempo!

Stephen Post tinha apenas 16 anos quando escreveu o seu primeiro ensaio sobre altruísmo. Hoje é professor de Bioética, Filosofia e Religião na Faculdade de Medicina da Universidade de Case Western Reserve, nos Estados Unidos da América, e dirige o Institut for Research on Unlimeted Love, dedicado à investigação sobre a interacção entre a ciência, a espiritualidade, a saúde e o amor.
Numa entrevista, partilhou connosco as mais surpreendentes conclusões dos estudos realizados nesta área, divulgadas no seu livro, co-assinado pela jornalista Jill Neimark e recentemente lançado em Portugal, «Porque acontecem coisas boas às pessoas boas». Surpreenda-se com o poder da benevolência. O seu instituto já financiou mais de 70 estudos. Que investigações se destacam?

Um estudo, realizado desde 1920, que seguiu estudantes durante décadas, verificou que os que sentiam vontade de servir os outros eram mais felizes durante toda a sua vida e menos propensos a sofrer de depressão e doenças físicas, vivendo em média mais anos.
Assim, uma vida generosa é tão boa para nós como para os que nos rodeiam. Destaco também um outro estudo que demonstrou que os alcoólicos que ajudam outras pessoas com o mesmo problema têm 40 por cento de hipóteses de o ultrapassar, um ano depois, enquanto os que não o fazem apresentam apenas 22 por cento de taxa de sucesso.

O que define um verdadeiro altruísta?

Os altruístas são pessoas que essencialmente se preocupam com os outros, o que não tem necessariamente de envolver sacrifício pessoal. Alguns ajudam os outros por puro dever, outros porque ocupam uma posição ou desempenham um papel que requer esta característica (médicos, bombeiros).
Mas eu interesso-me particularmente pelas pessoas cujo altruísmo radica na compaixão, na empatia e no afecto. São pessoas que não são apenas altruístas, mas calorosamente generosas, que oferecem afectos.
Descrevo-as como indivíduos alegres, à prova de emoções destrutivas, como hostilidade e amargura, que demonstram uma cordialidade que os outros consideram notável
.


O altruísmo está conotado à imagem de um soldado que dá a vida para salvar o colega de armas, enquanto o amor está conotado com toque, expressão facial e afecto e é sobre este que escrevo.

O nosso grau de generosidade é de, alguma forma, condicionado pela nossa herança genética?

Sim, os genes pesam, mas mais importante é o grau de empatia e compaixão que existe na nossa família, a intensidade da ligação aos nossos pais, mentores, que nos dão bons exemplos, e instituições, como as escolas, em que o acto de dar é exaltado e recompensado. Contudo, mesmo que cresçamos sem receber amor, mais tarde podemos superar a sua falta.
Os genes importam, assim como as relações, mas também existe o factor escolha. Face às dificuldades podemos tornar-nos mais amargos ou então melhores pessoas e cooperar com os desafios recorrendo ao amor.
Existe um elemento genético que, em parte, determina quem, face aos eventos mais traumáticos da vida, irá sofrer de stress pós-traumático ou crescer ao nível da compaixão.

O que acontece em termos neurológicos quando somos generosos?

A imagem de ressonância magnética demonstra que basta pensarmos que vamos dar algo a outra pessoa para activar a área emocional mais profunda do cérebro (sistema mesolímbico) que está associada à alegria e promove a produção de substâncias que nos fazem sentir bem. Nós estamos programados para sentirmos alegria quando somos generosos.

O nosso nível de felicidade pode então ser determinado pelo nosso nível de generosidade...
Claramente. Num recente estudo, realizado pela Universidade de Harvard, foram dados 20 dólares a estudantes e foi-lhes pedido que o gastassem consigo ou com outras pessoas.
Os que fizeram a segunda opção relataram-se muito mais felizes.
A felicidade resulta principalmente da nossa contribuição para os outros.

As mulheres são mais generosas do que os homens?

Sim, embora esta possa ser uma generalização pouco pertinente em termos individuais. Penso que as mulheres, ao longo da evolução humana, desenvolveram mais as suas capacidades empáticas do que o sexo oposto, até porque estas são essenciais para o sucesso da educação de uma criança. No entanto, existem também muitos homens tão generosos quanto elas.

Acredita que «nos podemos descobrir ao entregar-nos aos outros». Porquê?

No egoísmo, encontramos a mais profunda futilidade, mesmo que durante algum tempo pareçamos estar a prosperar. Quando vivemos tanto ou mais para outros como para nós, descobrimos uma vida muito mais profunda e feliz e também tendemos a sentir-nos menos stressados e propensos à depressão.

E como podemos estimular os nossos filhos a serem pessoas generosas?

Acima de tudo, sendo pais carinhosos e modelos de acções e emoções. Os estudos demonstram que famílias em que existe uma elevada empatia geram crianças bondosas.
Portanto, a generatividade de que falávamos tem início numa idade muito precoce. Os pais podem também estimular esta característica envolvendo os seus filhos em acções generosas e quando as crianças se comportam de forma egoísta não as repreender severamente mas antes encorajá-las a reflectir sobre as suas acções.

No seu dia a dia, o que faz para pôr em prática o que escreve?

Estou muito consciente de que a hostilidade e amargura afectam a minha saúde física e mental e sei que não gasto mais tempo ou energia se for bom para os outros em vez de desagradável.
Faço questão de dar algo, por muito pequeno que seja, a toda a gente com quem me cruzo, mesmo que isso signifique apenas cumprimentar o outro, porque quero que essa pessoa sinta que tem importância. Não me importo com a reciprocidade, em parte porque isso pode ser frustrante.
Também medito e rezo pelos outros e acredito que o amor é a força mais poderosa do universo.

Texto: Nazaré Tocha, in Saber Viver

domingo, 11 de janeiro de 2009

Estou feliz! :)

A felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido.
(Marxwell Maltz)

Momento de felicidade

O sorriso...
É o cartão de visita das pessoas saudáveis.
Distribua-o gentilmente.

O diálogo...
É a ponte que liga as duas margens, do eu à do tu.
Transmite-o bastante.

O amor...
É a melhor música na partitura da vida.
Sem ele, você será um eterno desafinado.

A bondade...
É a flor mais atraente do jardim de um coração bem cultivado.
Plante estas flores.

A alegria...
É perfume gratificante, fruto do dever cumprido.
Esbanje-o, o mundo precisa dele.

A paz da consciência...
É o melhor travesseiro para o sono da tranquilidade.
Viva em paz consigo mesmo.

A fé...
É é a bússola certa para os navios errantes, incertos, buscando as praias da eternidade.
Utilize-a.

A esperança...
É o vento bom enfunando as velas do nosso barco.
Chame-o para dentro do seu quotidiano.

Autor desconhecido

sábado, 10 de janeiro de 2009

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

As personagens do Tintim


TINTIM - Adolescente sem família conhecida, que exerce a profissão de repórter. Na verdade, podemos considerá-lo mais um aventureiro ou detective... Apesar de se apresentar sempre disponível, Tintim nunca parte em busca da aventura, sendo ela a aparecer à sua frente de uma maneira puramente acidental. Corajoso, não hesita em enfrentar as forças do mal, sempre em defesa dos mais fracos, minoritários e oprimidos. Engenhoso e inteligente, Tintim é, pela sua modéstia e pelas suas acções, o contrário de um super-herói.

MILÚ - Fox-terrier, dotado de um tom de branco fora do normal, é o primeiro companheiro de Tintim, o seu ajudante e, no início, o seu único interlocutor. Milú, ao contrário do seu dono, faz certas asneiras, não por vontade própria, mas por curiosidade, guloseima ou mesmo pelo seu instinto de "batalha". Muito fiel a Tintim, segue-o para todo o lado e salva-o de inúmeras armadilhas.

CAPITÃO HADDOCK - Ex-oficial da marinha, acabou por preferir a vida do castelo.
Junta-se ao seu jovem amigo Tintim nas suas aventuras, normalmente contra a sua vontade. Haddock aparece nas Aventuras de Tintim de uma maneira bem curiosa: é despistado, impulsivo, generoso, nervoso e excessivo no que diz. O seu gosto pelo whisky e pelo rum é bem visível, tal como são célebres as suas injúrias: palavras patuscas, desprovidas da mínima grosseria, das quais somente a sonoridade é agressiva. Adopta um papel paternalista em relação a Tintim.

DUPOND e DUPONT - Polícias de profissão, obedecem cegamente às ordens.
Ridículos mas pretenciosos, despistados e desajeitados, eles são mais infantis que malvados. A sua parecença é extraordinária: se bem que não sejam nem gémeos nem mesmo irmãos, nada os distingue à primeira vista. Só a forma do bigode difere: Dupond com d tem o bigode direito, enquanto que Dupont com t tem o bigode encaracolado nas pontas, tal como explicava Hergé. A sua expressão preferida "Direi mesmo mais..." é o indício do seu comico involuntário: as gaffes e os lapsos fazem-se sempre no plural!

TCHANG - Personagem da vida real, um amigo chinês, Tchang-Tchong-Jen, que deu
inspiração a Hergé para a criação do Lotus Azul. Tchang é o fiel amigo de Tintim na sua visita à China e parceiro na luta contra os mafiosos de Changai que inolculavam as suas vítimas com um estranho veneno da loucura. Tchang volta a aparecer muitos anos depois em Tintim no Tibete, quando é vítima do abominável homem das neves, salvo é claro por seu bravo amigo Tintim.

TRIFÓLIO GIRASSOL - Muito distraído, surdo, intuitivo e sentimental ao extremo,
Girassol estabelece, através do seu pêndulo, conexões com o real deveras inesperadas e por vezes mesmo tresloucadas. Inicialmente inventor de segunda, mais tarde cientista astucioso, chega mesmo a conceber o foguetão lunar que levará Tintim à Lua. Mais tarde, depois de se ter dedicado à criação de um aparelho de ultra-sons, Trifólio decide dedicar-se à horticultura e à jardinagem.

NESTOR - Mordomo no castelo de Moulinsart, já desde os tempos dos irmãos
Pardal, eficaz, discreto e dotado de uma paciência fora de série, Nestor parece ter só qualidades. Deste modo, conquistou a confiança e o afecto de todos os habitantes do castelo. As suas passagens mais interessantes dão-se quando Milú invariavelmente persegue o gato do castelo, passa entre as pernas de Nestor, o que faz com que este execute malabarismos para equilibrar uma bandeja, sem deixar que nada caia.

SERAFIM LAMPIÃO - Lampião é o protótipo do "chato". Segurador da Mondass,
é um verdadeiro inoportuno. No pior dos casos, faz-se acompanhar da sua "tribo", sem sequer se dar ao trabalho de avisar. Aparece sempre nos piores momentos, mas não se pode dizer que esteja directamente relacionado com o curso dos acontecimentos. Apresenta constantemente um humor que só faz rir a ele próprio e apresenta geralmente uma curiosa vulgaridade que desconcentra.

BIANCA CASTAFIORE - Artista lírica pertencente à Scala de Milão, tem um
carácter curioso e caprichoso, digno de uma diva. A sua vítima habitual é o pobre capitão Haddock, cujo nome ela é incapaz de pronunciar correctamente. É famosa por cantar a música "Ária das Jóias", extraída de Fausto de Gounod, na qual ela "se ri de se ver tão bela ao espelho"...

RASTAPOPOULOS - Génio do mal, inimigo do bem, Roberto Rastapopoulos encontrou em Tintim um inimigo de peso que o impede de concretizar os seus planos mais maquiavélicos. Inicialmente realizador de cinema numa conhecida indústria cinematográfica, tornou-se Grande Mestre de uma organização oculta de tráfico de estupfacientes, cujas ramificações invadiram todo o planeta. Viria a cair no ridículo, mais tarde, mascarado de cowboy...

Tintim faz 80 anos


Celebra oitenta anos amanhã, dia 10 de Janeiro, mas continua a ser o jovem repórter belga que correu mundo (e a Lua) em aventuras destemidas acompanhado pelo fox terrier Milu.

Tintim surgiu, pois, pela primeira vez a 10 de Janeiro de 1929.

Ainda hoje uma das mais populares personagens da banda desenhada mundial, Tintim foi criado pelo desenhador e argumentista belga George Remi (Hergé) e apareceu pela primeira vez no suplemento juvenil Le Petit Vingtième, do jornal Le Vingtième Siècle, a 10 de Janeiro de 1929.

Na estreia, Tintim é apresentado como um jovem jornalista do Petit Vingtième enviado à antiga União Soviética, onde se envolve em várias cenas de pancadaria.
Com um traço ainda imaturo e tosco e uma narrativa frágil, Hergé - na altura com 22 anos - desenhou Tintim numa história a preto e branco no «país dos sovietes», com referência a Moscovo como «um pardieiro infecto», numa alegada ridicularização do regime comunista.

Ao longo dos tempos, Hergé moldou-lhe uma personalidade mais altruísta, defensor da justiça, em 23 álbuns, como «Os charutos do Faraó», «A estrela misteriosa», «As jóias de Castafiore», «Tintim no Tibete», que venderam mais de 230 milhões de exemplares em todo o mundo.

A profissão de jornalista ficou quase sempre relegada para segundo plano perante aventuras passadas no Oriente, em África, no oeste americano e até na Lua, ao lado de uma galeria de personagens como o capitão Haddock, Dupond e Dupont, o professor Tournesol e, esporadicamente, o português Oliveira da Figueira.
Para o público português, Tintim surgiu pela primeira vez em 1936, na publicação «O Papagaio».

Hergé morreu em 1983, aos 76 anos, deixando incompleto «Tintin e Alpha-Art» e, apesar de não terem surgido mais histórias originais, Tintim e o inteligente cão Milu continuam a ser reconhecíveis em todo o mundo, independente da língua e da cultura.

Da banda desenhada, as histórias de Tintim saltaram para a televisão e para o cinema e a imagem do rapaz de poupa loira e gabardina foi amplamente reproduzida, de relógios a selos, de canecas a calendários, de moedas a material escolar, reforçando a imortalidade do herói.

in Iol Diário

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Os três Reis Magos





Prémio Dardos

Recebi este prémio da amiga Bruna Vaz, do Blog *♥Pedagogia do Afeto♥* . Muito obrigada, Amiga!!!
Com o Prémio Dardos reconhecem-se os valores que cada "blogueiro" emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram a sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre as suas letras, entre as suas palavras.

Este selo foi criado com a intenção de promover a confraternização entre os "blogueiros", uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valores à web.

O premiado deve, por favor, seguir estas instruções:

1) Deve exibir a imagem do selo no seu blog;

2) Deve "linkar" o blog pelo qual recebeu a indicação;

3) Escolher outros 15 blogs a quem entregar o PRÉMIO DARDOS;

4) Avisar os escolhidos.

Assim conforme o regulamento do prémio e julgando os méritos e as realizações, indico abaixo mais 15 blogs merecedores de tal distinção, como difusores e incentivadores culturais:

http://www.asalaencantadadasu.blogspot.com/

http://cantinhodasoracoes.blogspot.com/

http://jardimdaalegria.blogspot.com/

http://verefazer.blogspot.com/

http://cristinaarteselazer.blogspot.com/

http://ostachosdamanuela.blogspot.com/

http://sermais.blogspot.com/

http://claudinhaecintiaartes.blogspot.com/

http://cantodosprofessores.blogspot.com/

http://www.niraartes.blogspot.com/

http://docessorrisosfadaluz.blogspot.com/

http://www.eloassessoriapedagogica.com/

http://baucolorido.blogspot.com/

http://educarpartilhando.blogspot.com/

http://sotaodasideias.blogspot.com/

Capela das Aparições em Fátima funciona 24h por dia na internet



A Capela das Aparições, coração do Santuário de Fátima, agora pode ser visitada 24 horas por dia através da internet, no endereço http://www.fatima.pt/.
Este serviço responde a inúmeros pedidos de fiéis recebidos nos últimos anos, informou, num comunicado, Leopoldina Simões, da assessoria de imprensa do Santuário.
"Isso permitirá aos fiéis internautas verem ao vivo o Santuário de Fátima e acompanhar as celebrações que são realizadas", explicou.

O Santuário, inaugurado em 28 abril de 1919, foi erguido em homenagem à Virgem Maria, que apareceu a três pequenos pastores em 13 de maio, junho, julho e outubro de 1917.
Todos os anos, o Santuário de Fátima recebe milhões de peregrinos de todo o mundo.

LISBOA (AFP)

domingo, 4 de janeiro de 2009

Receita do "Bolo-Rei"

Ingredientes:
750 g de farinha ;
30 g de fermento de padeiro ;
150 g de manteiga ou de margarina ;
150 g de açúcar ;
150 g de frutas cristalizadas ;
150 g de frutas secas (pinhões, nozes, passas, etc.) ;
4 ovos ;
1 limão ;
1 laranja ;
1 dl de vinho do Porto ;
1 colher de sobremesa (rasa) de sal grosso

Confecção:
Picam-se as frutas cristalizadas e põem-se a macerar com o vinho do Porto juntamente com as frutas secas.Dissolve-se o fermento em 1 dl de água tépida e junta-se a uma chávena de farinha (tirada do peso total). Mistura-se e deixa-se levedar em ambiente morno durante cerca de 15 minutos. Entretanto, bate-se a gordura escolhida, o açúcar e a raspa das cascas do limão e da laranja. Juntam-se os ovos, um a um, batendo entre cada adição, e depois a massa de fermento. Quando tudo estiver bem ligado, adiciona-se a restante farinha peneirada com o sal. Amassa-se ou bate-se a massa muito bem. Esta massa deve ficar macia e elástica. Se estiver muito rija, junta-se um pouco de leite tépido. Misturam-se as frutas maceradas no vinho do Porto. Volta a amassar-se e molda-se em bola. Polvilha-se a massa com um pouco de farinha, tapa-se com um pano e envolve-se a tigela num cobertor. Deixa-se levedar em ambiente morno durante cerca de 5 horas. Quando a massa estiver bem levedada - em princípio deve dobrar de volume -, mexe-se e molda-se novamente em bola (ou em várias bolas) e já sobre um tabuleiro untado faz-se-lhe um buraco no meio. Introduz-se a fava e o brinde, este embrulhado em papel vegetal. Deixa-se levedar durante mais 1 hora. Pincela-se o bolo com gema de ovo e enfeita-se com frutas cristalizadas inteiras, torrões de açúcar, pinhões inteiros, meias nozes, etc. Leva-se a cozer em forno bem quente. Depois de cozido, pincela-se o bolo-rei com geleia diluída num pouco de água quente.
Para impedir que a rodela feche, pode introduzir-se uma tigela no buraco.
Pensa-se que este bolo, que é hoje um dos símbolos da festa do Natal, é uma versão adaptada da «gallette des rois», de Bordéus. Começa a fabricar-se nos Fins de Novembro e vê-se em todas as pastelarias até meados de Janeiro. Todos os bolos devem conter uma fava e um brinde. A fava obriga aquele a quem sair a uma penalidade, que será cumprida no ano seguinte, ofertando um bolo-rei àqueles que o acompanharam na cerimónia do ano anterior.

Louis Braille nos primeiros selos de 2009


Braille em três continentes

França, Brasil e Macau iniciaram hoje o ano filatélico com selos comemorativos do bicentenário de Louis Braille.
O presidente da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, Carlos Lopes, disse ao jornal CM que está previsto para Março o lançamento pelos CTT de um conjunto de selos comemorativos da efeméride.

Braille, nascido há 200 anos na cidade francesa de Coupvray e falecido em Paris a 6 de Janeiro de 1852, criou o sistema de leitura para cegos que tem o seu nome.

O selo brasileiro, de Ricardo Cristofaro, reproduz o busto em bronze existente em Coupvray. No lado esquerdo, aparecem dois dedos sobre uma página escrita em braille, e no lado direito um mapa-mundo.

Os correios franceses emitiram um selo pouco imaginativo, de André Lavergne, enquanto os de Macau reproduziram o busto do francês e o seu nome escrito em braille.
Correio da Manhã, J.P.S.

«DIA MUNDIAL DO BRAILLE»

Assinala-se hoje o «Dia Mundial do Braille», efeméride que pretende, acima de tudo chamar a atenção para os problemas dos cidadãos invisuais e da responsabilidade que a todos nos envolve nesta problemática, de modo próprio na construção de um mundo onde seja possível, cada vez mais e em cada dia, a sua integração e um não pleno à discriminação, dentro do princípio «Igualdade de oportunidade para todos».

O Dia Mundial do Braille evoca o nascimento de Louis Braille e a sua acção em prol da integração dos cidadãos com deficiência visual.

Recorde-se que o método de Braille, que veio permitir um vasto número de actividades aos invisuais, de modo próprio a leitura, a integração profissional, a música, entre outros, foi inventado por Louis Braille.

A 4 de Janeiro de 1809, na pequena aldeia de Coupvray, a 26 milhas de Paris, nascia Louis Braille, filho do seleiro da aldeia, Simom Rena Braille e de Monique Baron. Aos 3 anos de idade, a brincar com uma sevala pertencente ao seu pai, vasou um dos olhos. A terapia da época, insuficiente e pobre, foi ineficaz para p profundo ferimento. Sobreveio uma infecção que atingiu também a outra vista. A família tentou tudo, em esforços inúteis, pois a infecção generalizada havia destruído as córneas: o rapaz estava irremediavelmente cego.

Foi pela dedicação do abade Jacques Palluy, pároco de Coupvray, que, aos poucos, Louis tomou conhecimento do mundo que o cercava e que ele não via. O seu temperamento curioso e investigador completara o trabalho de abade Palluy...

Durante dois anos o menino frequentou a escola comum da aldeia. O seu primeiro professor, Antoine Becheret, logo notou a sua inteligência e encantava-se com suas respostas, muitas vezes gaiatas, pois apesar de sua cegueira, Louis Braille era alegre e espirituoso. Esse traço da sua personalidade acompanhou-o durante toda a sua existência.

Preocupado com o futuro da criança, o abade Palluy interessou-se em conseguir-lhe um lugar no Instituto dos Jovens Cegos da Paris. E a 15 de Fevereiro de 1819, Simon Bené Braille acompanha o seu filho Luis Braille a Paris, entregando-os aos cuidados do director do Instituto.

Ali, Braille viverá toda sua vida: ali aprendera letras, ciência, música, matemática; ali exercera o cargo de professor, ali vai elaborar, pacientemente, a construção de seu alfabeto; ali, aos 43 anos ele fechara os seus olhos para sempre...

Por volta de 1821, chega às mãos de Braille um processo de escrita de pontos em relevo, denominado Sonografia. Embora incompleta, confusa, complicada e sem lógica, a Sonografia, inventada por Charles Barbier de La Sarte, foi o ponto de partida para a criação do Sistema Braille.

Em 1825, aos um ano ingente e ininterrupto, Braille, com apenas 15 anos, apresentou a sua invenção ao director do Instituto: por meio de duas ordens de 3 pontos alinhados verticalmente, obteve, variando a posição desses pontos, 63 combinações que apresentavam todas as letras do alfabeto, as letras acentuadas, a pontuação, os algarismos, os símbolos matemáticos e a notação musical.

Em 1827, esse alfabeto tornou-se possível à transcrição de parte de um livro intitulado gramática das gramáticas e, em 1829, aparecia a 1ª edição do “Método para escrever palavras, música e canto-chão, por meio de pontos em relevo, para uso do cego e a ele adaptado”.

Porém, muito tempo se passaria antes que o sistema Braille ultrapassasse as fronteiras da França e mesmo do próprio Instituto.

Luis Braille não viveu o suficiente para ver o triunfo de seu sistema. Faleceu a 6 de janeiro de 1852, aos 43 anos de idade, vitimado por uma tuberculose que o acometera aos 26 anos.

Morreu ignorado por seus contemporâneos que não tiveram a visão da amplitude do seu trabalho. Os jornais da época nem sequer noticiaram a sua morte. Durante um século os seus restos mortais repousaram no pequeno cemitério de Coupvray, enquanto o mundo acordava, aos poucos, para a importância do seu trabalho. Em 1952, os seus despojos foram translados para o Pantheon de Paris, onde teve o seu merecido lugar de honra ao lado de outros ilustres filhos da França.
Fontes várias (adaptado)

sábado, 3 de janeiro de 2009

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Recordar é viver...


Hoje que o ano começa,
e para que comece bem,
vou fazer uma promessa
ao meu pai e à minha mãe.

E para não a esquecer
e que ninguém me desminta,
nesta folha de papel
aqui fica escrita a tinta.

Prometo solenemente
não brigar com o meu irmão,
repartir com toda a gente
brinquedos, bolos ou pão;

ter sempre tanto juízo
quer de dia, quer de noite,
que nunca há-de ser preciso
apanhar nenhum açoite.

Se assim fizer, hei-de ter
muitos amigos e amigas,
porque a amizade se pega
mais que o sarampo e as bexigas.


(Maria Isabel de Mendonça Soares)

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