segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Prémios Nobel 2019

O prémio Nobel da Medicina foi atribuído a três cientistas pelas descobertas sobre a forma como as células se adaptam às diferenças de oxigénio.
São eles: o pediatra Gregg L. Semenza, da Universidade de Hopkins,  nascido em Nova Iorque, em 1955; Sir Peter J. Ratcliffe, da Universidade de Oxford, nascido em Lacashirem, em 1954,  perito em nefrologia, e William G. Kaelin Jr, especialista em medicina interna e oncologia, de Harvard.
"A importância fundamental do oxigénio é conhecida há séculos, mas o processo de adaptação das células às variações dos níveis de oxigénio era um mistério", acrescentou. O trabalho destes investigadores, estabeleceu a base para entender como os níveis de oxigénio afetam o metabolismo celular e a função fisiológica, o que "abre caminho para o desenvolvimento de novas estratégias para combater a anemia, o cancro e muitas outras doenças", prossegue a explicação da do Instituto Karolinska.  Daqui

Três cientistas: James Peebles, Michel Mayor e Didier Queloz dividem o Nobel de Física por descoberta de exoplaneta e avanços na cosmologia.


Peebles, de origem canadense-americana e professor da Universidade de Princeton (EUA), foi prestigiado aos 84 anos pelo trabalho teórico desenvolvido ao longo de duas décadas que fundamentou a concepção moderna da história do Universo, desde o chamado Big Bang até o presente.

Peebles previu a descoberta da chamada radiação cósmica de fundo, uma das evidências mais fortes de que o Big Bang de facto ocorreu. A radiação cósmica de fundo consiste de ondas eletromagnéticas na frequência de micro-ondas que permeiam todo o espaço e datam de uma época em que o Universo tinha apenas 400 mil anos. Hoje, o cosmos tem 13,8 bilhões de anos.

Não bastasse a radiação cósmica de fundo, Peebles também ajudou a formular a base teórica para postular a existência da chamada matéria escura, que compõe 85% da matéria do Universo, apesar de não se saber ainda exatamente o que ela é. A existência da matéria escura foi inferida a partir da movimentação de corpos e estruturas celestes, porque ela interage por meio da gravidade, apesar de não emitir radiação que possa ser capturada por telescópios.

EXOPLANETAS - Em 1995, diferentes grupos de cientistas já tentavam detectar planetas fora do sistema solar usando um método para medir a chamada velocidade radial das estrelas. A ideia consiste em detectar a oscilação da luz estelar provocada pela perturbação gravitacional que a estrela sofre ao interagir com o planeta.

Mayor e Queloz foram os primeiros a conseguir projetar e acoplar a um telescópio um instrumento de detecção sensível o suficiente para tal, e relataram a observação de um planeta em torno da estrela 51 Pegasi, na constelação do Pégaso.
A descoberta dos primeiros exoplanetas foi considerada importante pelo Comitê do Nobel também pela implicação filosófica de deslocar, mais uma vez, a existência da humanidade de uma posição especial no Universo. 
A prova de que outros planetas existem longe do Sol reforça muito a tese de que o Universo abriga vida em outros cantos, e de que o surgimento de outras criaturas inteligentes é estatisticamente provável.
Um potencial objeto de controvérsia na concessão do Nobel de Física deste ano é que, a rigor, o planeta descoberto por Mayor e Queloz em Pegasi b não foi o primeiro a ser encontrado fora do Sistema Solar.    Daqui

O prémio Nobel da Química 2019 vai para um mundo recarregável", confirmando assim como vencedora uma das áreas que era uma das favoritas para o Nobel da Química este ano: o desenvolvimento das baterias de iões de lítio, que contêm a promessa de um mundo energeticamente mais verde.
Este é um piscar de olhos à nova era das energias renováveis e aos veículos elétricos que deverão em breve inundar o mercado, e também a confirmação de que o problema das alterações climáticas continua vivo, no topo da agenda internacional.
Os premiados são John B. Goodenough, M. Stanley Whittingham e Akira Yoshino. "O seu trabalho teve um impacto social enorme", diz a Academia sueca.

Os prémios Nobel da Literatura de 2018 e 2019 foram atribuídos aos escritores Olga Tokarczuk e Peter Handke, respetivamente.
A escolha para 2018 recaiu sobre a polaca de 57 anos, vencedora do Man Booker Prize International no ano passado, pela sua “imaginação narrativa, que com uma paixão enciclopédica representa o cruzamento de fronteiras como forma de vida”. O júri descreveu-a como uma escritora que está preocupada “com a vida local”, mas que “olha para a Terra de cima”. “O seu trabalho está repleto de inteligência e astúcia.”
Já a atribuição do Nobel da Literatura de 2019 ao austríaco Peter Handke, de 76 anos, foi justificada pelo seu “trabalho influente de engenharia literária” e pela sua capacidade de “explorar a periferia e a especificidade da experiência humana”. Daqui
O primeiro-ministro etíope ganhou o 100.º Nobel da Paz pelos seus esforços para “alcançar a paz e a cooperação internacional” com os acordos de paz com a Eritreia.

Abeba prometeu retirar as suas tropas da região de Badme (que passou a reconhecer como território eritreu​) e Asmara concedeu o acesso aos seus portos no Mar Vermelho.
“Ainda que haja muito trabalho a fazer na Etiópia”, Abiy Ahmed Ali​ “começou reforças importantes que deram a muitos cidadãos esperança numa vida melhor": desde que assumiu o cargo, em Abril de 2018, passou vários meses “a tentar alcançar a amnistia” de vários presos políticos; legalizou grupos opositores, lutou para acabar com o estado de emergência no país; acabou com a censura dos meios de comunicação; promoveu a paz social e aumentou a importância do papel das mulheres na Etiópia, continuou o comité que atribui os prémios Nobel.
Numa primeira reacção, o gabinete do primeiro-ministro etíope mostrou-se “orgulho como Nação” por ser distinguido com este prémio e instou “todos os etíopes e amigos da Etiópia a continuarem do lado da paz”. Daqui
Economistas vencem o prémio Nobel da Economia pelos seus contributos no campo da economia do desenvolvimento, nomeadamente pela utilização de métodos experimentais para estudar quais as melhores políticas de alívio da pobreza.

Os três laureados têm desenvolvido o seu trabalho no campo da economia do desenvolvimento e o prémio foi atribuído, como explicou a Real Academia Sueca das Ciências, pelos métodos inovadores utilizados para analisar quais as melhores políticas para o alívio da pobreza. Michael Kremer nos anos 1990 e, mais tarde, Abhijit Banerjee e Esther Duflo (que são casados), os três trabalhando muitas vezes em parceria, adoptaram métodos experimentais para obterem respostas mais fiáveis a uma questão onde muitas vezes os economistas têm falhado: qual a melhor forma de retirar o maior número de pessoas possível de uma situação de pobreza extrema? Daqui

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