O dissidente chinês Liu Xiaobo morreu hoje aos 61 anos, anunciaram as autoridades da província de Liaoning, onde o Nobel da Paz de 2010 estava hospitalizado.
O Nobel da Paz chinês, conhecido pelo seu trabalho pró-democracia que o conduziu à prisão, morreu no hospital aos 61 anos. Liu Xiaobo esteve detido mais de oito anos por "subversão".
Foi o primeiro Prémio Nobel a morrer privado de liberdade desde o pacifista alemão Carl von Ossietzky, que morreu em 1938 num hospital quando estava detido pelos nazis.
Tinha sido noticiado que o Nobel se encontrava em falência respiratória, depois de o hospital informar que o estado de Liu se teria agravado, sofrendo uma infeção abdominal, peritonite, disfunção de órgãos e choque sético.
Liu Xiaobo encontrava-se sob vigilância rigorosa no hospital, junto a um reduzido grupo de familiares, que também estão sob o controlo das autoridades, pelo que não foi possível confirmar a versão oficial.
Condenado em 2009 a uma pena de 11 anos de cadeia por subversão, Liu Xiaobo, 61 anos, e prémio Nobel da Paz 2010, foi colocado em liberdade condicional em meados de junho após lhe ter sido diagnosticado, em maio, um cancro no fígado em fase terminal.
Liu foi detido em dezembro de 2008 e condenado no ano seguinte a 11 anos de prisão por “incitar à subversão”, após ter ajudado a redigir a Carta 08, um manifesto político que apela a reformas democráticas e ao respeito pelos direitos humanos no país asiático. Daqui
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