quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Gravação inédita de Martin Luther King encontrada em sótão


Uma bobine com a etiqueta “Dr. King interview, Dec. 21, 1960" foi encontrada por Stephon Tull enquanto vasculhava o sótão de sua casa, no Tennessee.

 Incrédulo, pediu um leitor de bobines a um amigo e confirmou que estava perante “uma parte perdida da história”.

Nesta gravação inédita, Martin Luther King antecipa a importância do movimento dos direitos civis dos negros nos EUA.
Nesta gravação inédita, Martin Luther King antecipa a importância do movimento dos direitos civis dos negros nos EUA.Imagem: AFP PHOTO/FILES
Trata-se de uma bobine onde foi gravada, em 1960, uma entrevista do pai de Tull a Martin Luther King Jr, famoso pelo seu discurso proferido três anos depois “I Have a dream – Eu tenho um sonho”.
Luther King dedicou parte da sua vida à união entre negros e brancos, acabando por ser assassinado por causa dos seus ideais, em Memphis, EUA.
A gravação encontra-se em boas condições e nela o ativista discute o papel dos movimentos cívicos, a sua definição de não-violência e recorda como uma viagem ao continente africano cimentou a sua maneira de pensar a sociedade.
É a descrição da viagem que torna esta gravação única, esclarece Raymond Winbush, diretor do Instituto de Pesquisa Urbana da Universidade de Maryland, citado pelo The Telegraph.
“É claro que nesta entrevista, quando fala de África, ele olhou para este movimento (dos direitos cívicos) como sendo global e capaz de inspirar outras organizações, outras nações e grupos em todo o mundo. É isso que torna especial esta gravação".
Esta entrevista serviria, na época, para integrar um livro que o pai de Tull queria escrever sobre o racismo. O projeto nunca chegou ao fim e hoje o entrevistador tem 80 anos e está internado num hospício.
“Não há palavras para o descrever. Eu não conseguia acreditar. Encontrei uma parte perdida da história”, disse Tull à Associated Press, ainda incrédulo com o achado.
Esta entrevista foi feita antes da Acta dos Direitos Civis se ter tornado lei, mas já aqui King sabia que se estava a viver um momento único na história da humanidade.
“Estou convencido que quando os livros de História dos próximos anos forem escritos, os historiadores terão de recordar este movimento (dos direitos cívicos) como um dos mais sublimes do nosso património”.
Keya Morgan, uma nova iorquina colecionadora de documentos sobre os direitos civis e especialista em artefactos históricos, autenticou a gravação e está a organizar uma venda privada que se deverá realizar ainda este mês.
in 

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