sábado, 16 de junho de 2012

Faleceu D. Albino Cleto

O antigo bispo de Coimbra D. Albino Cleto morreu hoje nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), disse à agência Lusa um amigo do prelado. O padre António Jesus Ramos, director do jornal da Diocese, Correio de Coimbra, afirmou que D. Albino Mamede Cleto, de 77 anos, «ainda entrou pelo próprio pé» na urgência dos HUC, onde faleceu durante a última noite.
«Ele já se encontrava um pouco doente, desde que regressou recentemente dos Estados Unidos», onde esteve algum tempo, acrescentou Jesus Ramos.
Natural de Manteigas, Albino Cleto foi bispo auxiliar de Lisboa, de onde transitou, nos anos 90, para Coimbra, onde começou por exercer funções de bispo coadjutor, sucedendo depois a D. João Alves no cargo principal da hierarquia da Igreja Católica na Diocese local.
Há cerca de um ano, D. Albino Cleto terminou o mandato episcopal, sendo substituído por D. Virgílio Antunes.
A título pessoal, Guilherme d' Oliveira Martins, presidente do Tribunal de Contas, referiu, numa nota enviada à agência Lusa, que « a morte inesperada de D. Albino Mamede Cleto é uma perda significativa para a Igreja portuguesa».
«A sua experiência e o seu exemplo são assinaláveis e merecem a nossa sentida homenagem. Era um homem de serviço, de horizontes abertos e fiel ao espírito do Concílio Vaticano II. No exercício de funções episcopais teve um papal assinalável. A sua inteligência, humanismo e cultura ficam na memória de todos. Recordo-o desde os anos sessenta aqui em Lisboa, e há dias tive dele a disponibilidade para partilhar no Centro de Reflexão Cristã a sua reflexão e a sua experiência».
Guilherme d'Oliveira Martins recorda que conheceu D. Albino Mamede Cleto nos anos 60/70 quando este era pároco e no âmbito do Centro Nacional de Cultura e do Centro de Reflexão Cristã, em que colaborou no âmbito das actividades culturais.
Lusa/SOL
O Bispo emérito de Coimbra, D. Albino Cleto, morreu esta sexta-feira. Natural de Manteigas, no distrito da Guarda, D. Albino tinha 77 anos.
Foi bispo de Coimbra durante uma década entre 2001 e o ano passado, foi também secretário e porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa e presidente de várias como Comissões Episcopais. Actualmente fazia parte da Comissão Episcopal para a Liturgia e a Espiritualidade.
D. Albino Cleto morreu ontem nos hospitais da Universidade de Coimbra. O corpo vai estar amanhã em câmara ardente na sé Nova de Coimbra. O funeral realiza-se segunda-feira. O início das exéquias está marcado para as 11 horas. O funeral segue depois para Manteigas, terra-natal do bispo emérito.


Ouvido pela Renascença, D. Virgílio Antunes, actual Bispo de Coimbra, diz que D. Albino Cleto "foi um homem muito marcante sobretudo pela sua capacidade de encontro, de diálogo, de convívio com as pessoas, pela sua amizade, pela sua proximidade, pela sua simplicidade".

"Deixou marcas muito profundas tanto no Clero como na generalidade do povo de Deus. Foi um homem incansável no trabalho, não se preocupava tanto com a sua pessoa, mas acima de tudo punha o zelo pelo trabalho na diocese e pela proximidade com as pessoas", disse.


Ler aqui uma biografia de D. Albino Cleto.
in RR

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