O mufti de Jerusalém, Mohammad Hussein, apelou ao Papa Bento XVI para “ter um papel activo para pôr fim à agressão” israelita contra os palestinianos na visita do Papa ao Pátio das Mesquitas, o terceiro local mais santo para o islão, em Jerusalém.
Bento XVI, que foi o primeiro Papa a visitar o Pátio das Mesquitas, ouviu uma carta lida pelo mufti: “A paz e a segurança de que esta região tem sido privada não pode instaurar-se a não ser com o fim da ocupação israelita e a recuperação pelo nosso povo da sua liberdade e dos seus direitos”, leu o mufti. “Aspiramos a um papel activo de vossa santidade para pôr fim à agressão contra o nosso povo, a nossa terra e os nossos lugares santos em Jerusalém, em Gaza e na Cisjordânia”, acrescentou, pedindo finalmente ao Papa para apelar à abertura “para permitir aos palestinianos, cristãos e muçulmanos, ir aos lugares santos em Jerusalém para que possam rezar no Pátio das Mesquitas ou no Santo Sepulcro, um direito que Israel não lhes concede”, juntou.
O Papa visitou ainda o Muro Ocidental, um dos locais mais santos para o judaísmo, e seguirá mais tarde para o cenáculo, onde Cristo terá comido a última ceia.
in Público, 12.05.2009
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