quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A vida digital está a deixar-nos mais burros?!

Actualmente é difícil para uma criança ou jovem imaginar como era o mundo antes dos computadores.
Hoje, se temos uma dúvida sobre algum assunto, basta pesquisá-lo no Google ou na Wikipédia; se queremos escrever um texto, existem vários processadores de texto com correctores ortográficos e, se nos enganamos, é simples apagar e escrever tudo de novo.
Num futuro próximo, todos os telemóveis terão GPS e ninguém precisará se perder em lugar nenhum...

Mais: ninguém quer ler um texto inteiro, apenas dar um Ctrl+F e localizar o que deseja.
Com os computadores, telemóveis e outras tecnologias, as pessoas começam a não saber usar e ler mapas, bem como planear o que se vai escrever ou até mesmo fazer cálculos mais complexos.

Pesquisadores ingleses estão começam a preocupar-se com o peso das tecnologias no desenvolvimento pessoal de cada indivíduo. A neurocientista Susan Greenfield afirma que redes sociais como o Orkut, Facebook, Hi5 e Twitter estão a diminuir o intervalo de atenção, a aumentar a gratificação instantânea e a conduzir as pessoas ao isolamento, presas "apenas" nos seus mundos particulares.
Pais e professores daquele país reclamam que os jovens estãoa ter problemas de comunicação e concentração quando ficam longe de seus computadores. Susan completa esta constatação, dizendo que a exposição constante a sites de relacionamento, jogos eletrónicos e certos programas de TV pode “reprogramar” o cérebro.

“O meu medo é que estas tecnologias estejam a infantilizar o cérebro ao estado de uma criança pequena, que é atraída por luzes brilhantes e barulhos, que tem um baixo intervalo de atenção e que vive apenas para este momento”.

Para ela, no futuro, podemos perder a capacidade de nos comunicarmos directamente, assim como grande parte da população perdeu a habilidade para fazer as suas necessidades básicas, como por exemplo, preparar nossas refeições.

Estudos recentes apontam que os jovens ingleses passam em média 7 horas e meia na frente de monitores.

Pessoalmente, acho que tudo o que é demais pode tornar-se prejudicial; acredito que computadores e jogos eletrónicos ajudam no desenvolvimento do cérebro, mas retiraram do dia-a-dia de cada um o contacto pessoal directo, o convívio, o diálogo, a realização de actividades ao ar livre, entre outras... De facto, usar todos estes recursos digitais na infância poderá, pois, influenciar negativamente a formação da pessoa!
O problema é que os legisladores e a maior parte das pessoas não sabem ver o meio termo... Sempre o jogo "tal" é o culpado pela violência, a Internet aliena as pessoas ou dá outra desculpa esfarrapada. Sempre existe uma história por trás dos acontecimentos e o computador, os jogos e as redes sociais podem estar envolvidos, mas dificilmente serão a causa principal.

Fonte: Daily Mail (adaptado)
Por Dmitry, 24 de Fevereiro de 2009

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