O líder norte-coreano Kim Jong Un e o presidente sul-coreano Moon Jae-in usaram terra e água dos dois países para plantarem um pinheiro, como símbolo de paz.
Kim e Moon descerraram ainda uma placa com a inscrição "A Paz e a Prosperidade foram Plantadas" junto à árvore que assinala a cimeira.
Trata-se de um pinheiro transplantado que data de 1953, o ano que marca o fim do armistício entre o sul e o norte.
A terra e a água utilizadas na cerimónia provêm de montanhas e de rios dos dois países tendo os dois líderes cruzado sozinhos uma ponte junto ao local.
"É um sítio cheio de significado... É uma nova primavera que chegou ao Norte e ao Sul. Espero conseguir o máximo da oportunidade deste dia", declarou Kim Jong-un em Panmunjom, no âmbito do encontro histórico entre os dois países.
Não há como negar e as evidências são cada vez maiores! O aquecimento global está a provocar o degelo do Ártico e a subida do nível médio da água do mar. Sendo Portugal um país com uma frente marítima imensa e com a população a concentrar-se especialmente no litoral, são muitas as cidades em risco de ser inundadas, em maior ou menor escala, total ou parcialmente.
A situação é bem mais grave e séria do que se pensa. O degelo do Ártico está a avançar a um ritmo mais rápido do os cientistas calcularam inicialmente. Uma subida de 3, 4 ou 5 ºC causada pelo aquecimento global pode levar a um aumento de até 7 metros no nível da água do mar.
As imagens apresentadas neste artigo foram feitas tendo como previsão um aumento de 7 metros, algo que pode acontecer até 2050.
Confira as 24 cidades que irão desaparecer por causa do aquecimento global:
Dia Internacional da Terra Em 12 de abril de 1961, o jovem cosmonauta russo Yuri Gagarin (1934-1968), a bordo da nave Vostok-1, foi o primeiro humano a viajar pelo Espaço. A missão, uma volta em torno da Terra numa órbita a 315 km de altitude, durou 1 hora e 48 minutos. Comentou, fascinado: "A Terra é azul!". A partir desta primeira missão espacial, muitas outras se têm sucedido. Em 1990, a pedido do astrofísico e escritor Carl Sagan, a sonda Voyager 1 foi programada para obter várias fotografias do Sistema Solar. Uma delas mostra a Terra vista à distância de 6 mil milhões de km (ver aqui). A propósito da referida foto Carl Sagan escreveu: A Terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica. (...) é um espécime solitário na grande e envolvente escuridão cósmica (...) um pálido ponto azul. (...) Gostemos ou não, por enquanto, a Terra é o único lugar onde podemos viver (...) Carl Sagan Para além de ser o nosso lar, o nosso planeta é extremamente belo. Quem nunca se extasiou perante a beleza de um pôr do sol? Gosto muito do pôr do sol. Vamos ver um... Um dia eu vi o pôr do sol quarenta e três vezes! Antoine de Saint-Exupéry, O Principezinho Para além da beleza do pôr do sol, dos glaciares, do céu, do arco-íris, temos uma natureza pródiga na sua diversidade animal, vegetal e mineral, em montes e planícies, em rios e mares... Somos uns privilegiados. Daí a nossa grande responsabilidade de preservar e estimar o único lar que conhecemos, este pálido ponto azul. No dia 22 de abril de 1970, foi criado, pelo senador norte-americano Gaylord Nelson o Dia da Terra. Foi reconhecido pela ONU em 2009 que instituiu o referido dia como o Dia Internacional da Terra. O objetivo principal deste dia é consciencializar todos os povos sobre a importância e a necessidade de conservar os recursos naturais do planeta e defender a harmonia entre todos os seres vivos. Só assim será possível assegurar às gerações presentes e futuras qualidade de vida ambiental, social, económica, cultural, estética.
"Começamos por desvendar o primeiro mistério "del El encuentro perfecto" da casa sobre a Rocha. Teremos a trabalhar para os alunos o cantor Fernando Daniel. Queremos que os alunos saibam pelo menos uma das músicas do artista para que a possam cantar em plenos pulmões com a alegria típica da juventude. Enviamos um link para partilhar com os alunos onde tem música e letra para ensaiar... porque não em casa ou na escola!
Enviamos ainda o cartaz do encontro, que pode e deve ser partilhado ou impresso pois tem os contactos das nossas redes sociais que promovem o encontro e fazem-nos mais próximos.
Se não há sujeito antes de ação, (quase) não há Martin Luther King antes dos discursos. O primeiro fez com 26 anos, depois de Rosa Parks decidir não se levantar. A partir daqui, perde-se a conta aos lugares que foram palco das suas ideias. Só no ano 1957 fez 218 discursos. Fazemos uma seleção de 7 para marcar os 50 anos da morte de um nome incontornável pela luta dos direitos humanos.
Ainda o ano era imberbe quando nasceu Michael King Jr. No dia 15 de janeiro de 1929, o casal Michael King Sr. e Alberta Williams King têm então o segundo filho, depois de Alberta Williams King.
A infância de Michael King Jr. corria na área rural de Georgia, na companhia da irmã mais velha e do irmão mais novo — Alfred Daniel Williams King. O seu avô materno era encarregado da pequena igreja batista Ebenezer, que tinha cerca de 13 membros. O pai de Michael — Michael King Sr. — tornou-se pastor após a morte do sogro, em 1931. Mais tarde, adotou o nome de Martin Luther King Sr, em homenagem ao líder religioso protestante alemão Martin Luther.
Do pai, Michael King Jr. recebia os ideais de resistência, do fim da segregação e do preconceito racial, que era considerada, na família, uma afronta à vontade de Deus. Discurso a discurso, ensinamento em ensinamento foi-se regando a semente do ativismo de Michael King Jr, que mais tarde daria nova vida e forma ao nome que o pai adotara.
Com 5 anos, entrou para a escola pública. Estudou, mais tarde, na Brooker T. Washington High School, onde era conhecido por ser um “aluno precoce”. Transitou do 9º para o 12º diretamente, conseguindo ingressar no curso de Sociologia na Morehouse College, em Atlanta, com apenas 15 anos, em 1944. Tornou-se “valedictorian”, isto é, porta-voz da turma — um título académico de extraordinária importância destinado aos alunos com as classificações mais altas.
Contudo, não só de conquistas se fez a infância e adolescência de Luther King; com 12 anos a sua avó Jennie morreu de ataque cardíaco, o que levou o pequeno King a saltar de uma janela do segundo andar da casa da família. Felizmente, não ficou ferido.
Anos mais tarde, durante o seu doutoramento, conhece Coretta Scott na New England Conservatory School, em Boston. Em 1953 casam-se. Tiveram quatro filhos: Yolanda, Martin Luther King III, Exter Scott e Bernice. Embora na sua infância tenha questionado a religião e contrariado a devoção, para ele, exagerada, nesta altura decide tornar-se pastor da Igreja Batista Dexter Avenue, em Montgomery, Alabama. Em 1955, com 25 anos de idade, acaba o doutoramento.
Coretta Scott King e Martin Luther King em dezembro de 1964 / créditos AFP
Dia 2 de março de 1955 uma rapariga de 15 anos recusou-se a levantar do seu lugar no autocarro para que um homem branco se pudesse sentar, na cidade de Montgomery. Claudette Colvin foi presa por violar a lei local. A secção local da NAACP — Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor — considerou que esta seria uma oportunidade para mobilizar a comunidade a desafiar a política de segregação dos transportes públicos. Porém, Claudette estava grávida e os líderes dos direitos civis temiam que a gravidez pudesse chocar a comunidade negra, profundamente religiosa na altura.
Na noite de 1 de dezembro de 1955, Rosa Parks, de 44 anos, apanhava o autocarro na avenida Cleveland, no centro da cidade de Montgomery. Sentou-se na primeira fila, reservada para negros. Sem lugares por ocupar, o motorista, James F. Blake, notou que duas ou três pessoas brancas estavam em pé. Exigiu, então, que os passageiros negros sentados se levantassem para dar o seu lugar aos brancos. Todos o fizeram, menos Rosa Parks.
Parks foi presa e acusada de violar o capítulo 6, secção 11 da lei de segregação da cidade de Montgomery, apesar de tecnicamente nem se ter sentado num lugar reservado a brancos. A fiança foi paga pelo presidente da sede local do NAACP, Edgar Nixon.
King, Nixon, Jo Ann Robinson e outros ativistas decidiram usar o caso de Parks para chamar a atenção para a segregação racial nos Estados Unidos. No dia 4 de dezembro, foi convocado um boicote aos autocarros de Montgomery. As mais de 40 mil pessoas que andavam de autocarro prosseguiram com o boicote durante 381 dias. Foi nesta altura que Luther King Jr. se destacou, tendo proferido o seu primeiro discurso enquanto membro do grupo NAACP:
“Não temos alternativa a não ser protestar. Durante muitos anos temos mostrado uma paciência incrível. Às vezes, temos dado aos nossos irmãos brancos a sensação de que gostamos da forma como somos tratados. Mas nós viemos aqui, esta noite, para sermos salvos da paciência que nos faz pacientes com qualquer coisa menos com a liberdade e a justiça”.
Em 1956, o Supremo Tribunal suspendeu a lei que determinava a segregação racial nos transportes públicos.
Depois da vitória, os líderes dos direitos civis afro-americanos reconhecem a necessidade de uma organização nacional em prol das suas causas. Em janeiro de 1957, Martin Luther King. Jr, Ralph Abernathy e 60 ministros da igreja e ativistas dos direitos civis fundaram a Southern Christian Leadership Conference (SCLC), aproveitando a autoridade moral e o poder organizador das “black churches”, as igrejas que eram compostas pela comunidade afro-americana. Tendo como primeira bandeira o direito ao voto, em fevereiro de 1958, a SCLC organizou mais de 20 reuniões nas principais cidades do sul para registar eleitores negros.
Com um enorme respeito pela doutrina da não violência, Martin Luther King fazia dos discursos a sua mais poderosa arma — em 1957 fez 218 discursos. Apoiante da doutrina de Gandhi — chegando a visitar a sua casa na Índia —, os primeiros anos de ativismo de King foram acompanhados por Bayard Rustin, ativista que tinha estudado os ensinamentos do fundador do moderno estado indiano.
Bayard era um dos grandes conselheiros de King, tendo sido o organizador da Marcha em Washington pelo Trabalho e pela Liberdade, em 1963. Ativista, homossexual e com “supostas” ligações ao partido Comunista. Com a visão curta e nublada, a maior das pessoas não estava preparada para encarar Bayard. Os apoiantes de King acabaram por pedir o seu afastamento.
Em 1960, King ganhava maior notoriedade nacional. Regressou a Atlanta para se tornar co-pastor com o seu pai na igreja Ebenezer. Foi precisamente aqui que, anos mais tarde — 4 de fevereiro de 1968 — fez um dos discursos mais repetidos hoje em dia.
"Todos nós temos o instinto maior do rufar dos tambores (...) A grande questão da vida é domar este instinto. É um bom instinto, se tu não o distorceres ou o perverteres. Não desistas. Continua a sentir a necessidade de ser importante (...) Mas quero que tu sejas o primeiro no amor. Quero que tu sejas o primeiro em integridade moral. Quero que tu seja o primeiro em generosidade".
Embora a ligação íntima com a igreja Ebenezer, os passos no caminho dos direitos humanos não abrandaram. No dia 19 de outubro, em Atlanta, King e 75 estudantes entraram numa loja, e pediram serviço de almoço, que lhes foi negado. Quando se recusaram a deixar aquela área do balcão, King e outros 36 foram presos. Todos acabam por ser libertados, uma vez que o presidente de Atlanta receava que o incidente pudesse prejudicar a reputação da cidade.
Mais tarde, King é preso por violar a sua liberdade condicional com uma condenação de trânsito. A notícia do seu encarceramento fez parte da campanha presidencial em 1960, quando o candidato John F. Kennedy telefonou para Coretta Scott King. Kennedy expressou a sua preocupação pelo tratamento severo que King enfrentava, pela multa de trânsito e pela pressão política. King foi libertado.
Em 1963, Luther King e vários ativistas pelos direitos humanos começam a esquadrinhar a realização de uma grande manifestação na capital do país. Acontece assim, no dia 28 de agosto desse ano, a marcha em Washington pelo Trabalho e pela Liberdade que levou mais de 200 mil pessoas ao memorial Lincoln. Foi nesta marcha que aconteceu o mítico discurso “I have a Dream”.
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado da sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados de forma igual.
Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos poderão sentar-se juntos na mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississipi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que as minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver numa nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!"
créditos: AFP PHOTO/FILES / AFP PHOTO / FILES / -
A mobilização popular, a crescente onda de agitação dos direitos civis levam a que, em 1964, a Lei dos Direitos Civis fosse aprovada. O Governo Federal autoriza o fim da segregação em espaços públicos. No mesmo ano, Martin Luther King. Jr ganha o Nobel. No dia 10 de dezembro, em Oslo, faz o discurso de receção do prémio:
"Creio que a verdade desarmada e o amor incondicional terão a última palavra na realidade. É por isso que o bem temporariamente derrotado é mais forte que o mal triunfante".
Coretta Scott King e Martin Luther King em dezembro de 1964 / créditos AFP
No dia 7 de março de 1965, a marcha pelos direitos civis, que começava em Selma e estendia-se até Montgomery, foi marcada pela violência dos policias, que atacaram os manifestantes com cassetetes e gás lacrimogéneo quando eles passavam a ponte Edmund Pettus. Dezassete manifestantes foram hospitalizados, fazendo com que este domingo ficasse conhecimento como o “Domingo Sangrento”.
Com uma ordem de restrição que impedia a realização de marchas, King tenta uma nova abordagem. No dia 9 de março de 1965, decorre uma procissão de 2.500 manifestantes que atravessa novamente a ponte Pettus. Em vez de forçar um confronto com a polícia, King pede aos seus seguidores que se ajoelhem em oração e voltem para trás.
O governador de Alabama, George Wallace, continuava a tentar evitar a realização de marchas, até o presidente Lyndon Johnson ordenar que o Exército dos EUA e a Guarda Nacional do Alabama protegessem os manifestantes.
No dia 21 de março, começa a marcha de 5 dias, que parte de Selma até Montgomery com 2.000 participantes. No dia 25, 25 mil pessoas reúnem-se em frente ao capitólio, onde King proferiu o discurso:
“Disseram que nós não chegaríamos aqui. E houve quem dissesse que nós só chegaríamos aqui por cima dos seus cadáveres. Mas o mundo inteiro hoje sabe que nós estamos aqui e que estamos de pé diante das forças do poder no estado de Alabama, ao dizer. 'Não vamos deixar ninguém fazer com que voltemos atrás'”.
Coretta Scott King e Martin Luther King em dezembro de 1964 / créditos AFP
5 meses depois do histórico protesto pacífico, o presidente Johnson assinou a Lei dos Direitos de Voto em 1965.
Entre 1965 e 1967, King visita outras cidades americanas, como Chicago e Los Angeles. Para além de falar de racismo e discriminação, King começa a fazer referências à conduta do governo relativamente ao envio de homens para a guerra do Vietname, considerando que os mais pobres eram os que mais sofriam. No dia 30 de abril de 1967, em Nova Iorque, na Riverside Church, King sublinha a sua oposição à guerra:
"Eu oponho-me à Guerra do Vietname, porque eu amo os Estados Unidos. Eu pronuncio-me contra esta guerra, não com revolta, mas sim com angústia e tristeza no meu coração, e principalmente com um desejo apaixonado de ver o nosso querido país a ser o exemplo moral do mundo. Falo contra esta guerra, porque estou dececionado com os Estados Unidos, e não pode haver uma grande deceção quando não há um grande amor".
Coretta Scott King e Martin Luther King em dezembro de 1964 / créditos AFP
Nos últimos anos de vida, Luther King esteve sob escuta telefónica, por parte do FBI, e controlado pelos serviços secretos.
No dia 3 de abril de 1968, King estava em Memphis para apoiar a greve dos trabalhadores dos serviços sanitários. No templo do bispo Charles Mason King diz que não teme nenhum homem.
“Não sei o que vai acontecer agora, se virão dias difíceis. Mas não importa, porque estamos no cimo da montanha. Como qualquer um eu gostava de viver uma vida longa. A longevidade tem o seu lugar. Mas agora isso não me preocupa. Quero apenas fazer a vontade de Deus. E Ele permitiu-me subir a montanha e olhar e vi a Terra Prometida. Pode ser que não chegue lá com vocês mas quero que saibam que, como povo, chegaremos à Terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa. Não temo nenhum homem. Os meus olhos viram a glória do Senhor”.
No dia seguinte, na varanda do quarto 306 do Lorraine Hotel, de Memphis, Martin Luther King foi morto, às seis da tarde, pelos tiros do supremacista branco James Earl Ray. Tinha 39 anos. O corpo jazeu, mas o sonho não.
"Uma coisa é ser progenitor, outra coisa é ser pai. Há progenitores que não são pais; e há pais que não são progenitores.
S. José – que celebramos hoje – é o nosso modelo de alguém que, não tendo contribuído biologicamente para o nascimento de Jesus, foi um verdadeiro pai: assumiu-o como filho e deu tudo por ele no silêncio da vida oculta; tal como fazem tantos pais por esse mundo fora: santos extraordinários no ordinário de todos os dias." in Ver para além do olhar.
Retirado de Catequese da Diocese do Porto - Facebook
O prestigiado cientista britânico revolucionou o estudo dos buracos negros e deu-nos novas perspectivas sobre o tempo e sobre a origem do Universo.
Stephen Hawking era um dos nomes mais prestigiados da ciência, destacando-se no campo da astrofísica.
Stephen Hawking, o físico que desafiou os limites do cosmos e da vida humana, deixou uma panóplia de frases para a posteridade. Estas são algumas delas:
“Ao tornar livre o acesso à minha tese, espero inspirar pessoas em todo o mundo a olhar para cima, para as estrelas, e não para baixo, para os seus pés” — frase proferida quando divulgou pela primeira vez a sua tese de doutoramento, em 2017.
“O problema da minha fama é que não posso ir a lado nenhum sem ser reconhecido. Não me basta pôr uns óculos de sol e uma peruca, a cadeira de rodas denuncia-me”, Stephen Hawking em entrevista a uma televisão israelita em 2006.
“O meu objectivo é simples. É um entendimento completo do universo, a razão pela qual existe e pela qual existe sequer.”
“Se descobríssemos a resposta para isso [a razão pela qual o Universo existe], seria o triunfo derradeiro da razão humana — pois aí conheceríamos a mente de Deus.” Excerto de Uma Breve História do Tempo, 1988
“Vejo o cérebro como um computador que deixará de funcionar quando os seus componentes falharem. Não há paraíso ou vida além da morte para computadores avariados; isso é um conto de fadas para pessoas com medo da escuridão.”
“As minhas expectativas foram reduzidas a zero quando tinha 21 anos [altura em que lhe foi diagnosticada a esclerose lateral amiotrófica]. Desde aí, tudo tem sido um bónus” – em entrevista ao New York Times, em Dezembro de 2004
“A vida seria trágica se não fosse engraçada.”
“Sem imperfeição, eu e tu não existiríamos” – dito na mini-série televisiva Into the Universe with Stephen Hawking, transmitido na National Geographic
“Vivi sob o espectro de uma morte precoce durante os últimos 49 anos. Não tenho medo da morte, mas não tenho pressa de morrer. Há tanta coisa que quero fazer primeiro.” — em entrevista ao Guardian, em Maio de 2011
“Ainda que não me consiga mexer e mesmo tendo de falar através de um computador, sou livre na minha mente.”
“A inteligência é a capacidade de se adaptar à mudança.”
“Penso que os vírus informáticos deviam ser considerados vida… Penso que diz algo sobre a natureza humana que a única forma de vida que criámos até agora é meramente destrutiva. Construímos vida à nossa imagem.” in Público.
"Era uma vez uma menina chamada Maria. Tinha onze anos e não era muito bonita. Há meninos que não são.
A Maria também não era muito boa aluna, os colegas tinham sempre melhores notas que ela. E até se esforçava. Às vezes tinha dúvidas, os professores procuravam ajudar mas o tempo não era muito pelo que ainda ficava sem saber algumas coisas. Queria e tentava fazer os trabalhos de casa, mas o pai e a mãe não sabiam ajudar porque tinham andado poucos anos na escola e o irmão era mais novo.
A Maria era uma menina triste.
Um dia a directora de turma perguntou-lhe porque estava assim quase sempre. Escondida atrás de uns olhos grandes, esses sim muito bonitos mas tristes disse baixinho: “Eu nunca tive um bom, nem sequer um bom pequeno. Gostava tanto de ter um”.
Umas aulas depois a professora avisou que a turma teria novo teste.
A Maria, como sempre, ficou assustada mas depois de o fazer ficou mais tranquila, achou que tinha corrido bem.
Quando a professora devolveu os trabalhos a Maria viu escrito em letras gordas, bom, bom grande. Os olhos que já eram grandes, ficaram maiores, até ela se sentia mais crescida.
Os pais contaram aos vizinhos. A Maria podia não ter sempre notas tão altas como outros colegas mas já tinha tido um bom. Um bom grande, aquele bom grande.
A professora também ficou grande. Grande e amiga.
Felizmente os professores sabem que avaliar não é apenas classificar e muitos estão atentos às Marias que nunca tiveram um bom e que muitas vezes se perdem na transparência do anonimato, do destino."
José Morgado
Doutorado em Estudos da Criança.
Autor de diversas publicações nas áreas da qualidade e educação inclusiva e diferenciação pedagógica.
As mulheres, no mundo ocidental, vivem mais tempo que os homens, assim o afirmam as estatísticas. Numa sociedade que ainda não soube rentabilizar a sabedoria dos mais velhos, esta é uma boa ocasião para apresentar 80 mulheres com 80 anos ou mais, que deixaram a sua marca na história dos povos. Privilegiámos as portuguesas. Espante-se com a diversidade de atividades que tiveram ou têm, desde os Nobel da Medicina e da Paz, à fotografia, meteorologia, teatro, literatura, desporto, política, moda, música e tudo o mais.