Nobel da Medicina 2021 foi atribuído a David Julius e Ardem Patapoutian por descobertas sobre temperatura e toque
As descobertas explicaram como o calor, o frio e o toque podem iniciar sinais no nosso sistema nervoso. "Os canais identificados são importantes para muitos processos fisiológicos e condições de doença", afirmou o comitê. Mais aqui
Nobel da Física 2021 foi para os cientistas que contribuíram para modelos do aquecimento global.
Metade do prémio é para o físico Giorgio Parisi, teórico dos sistemas complexos (à direita na foto). A outra metade foi dividida entre Syukuro Manabe e Klaus Hasselmann, por um modelo físico do clima da Terra.
Nobel da Química 2021 foi atribuído à dupla que criou uma nova forma de construir moléculas: autores da catálise orgânica assimétrica, que teve um grande impacto no desenvolvimento de medicamentos e produtos químicos menos poluentes.
Construir moléculas é uma arte difícil. Benjamin List e David MacMillan desenvolveram uma nova ferramenta precisa para a construção molecular: a organocatálise. Isso teve um grande impacto na pesquisa farmacêutica e tornou a química mais verde. Mais aqui
Nobel da Literatura 2021 foi atribuído a Abdulrazak Gurnah "pelo olhar penetrante, intransigente e compassivo nos efeitos do colonialismo e no destino do refugiado no abismo entre as culturas e os continentes".
O prémio foi atribuído ao romancista nascido em Zanzibar [região autónoma da Tanzânia] e ativo em Inglaterra, pela sua capacidade de mergulhar de forma intransigente mas também compassiva nos efeitos do colonialismo e nos destinos dos refugiados que estão num abismo, divididos entre culturas e continentes”, justificou a Academia sueca.
O júri destaca ainda a “dedicação à verdade” notória na escrita de Abdulrazak Gurnah e a sua “aversão às simplificações”. Os romances de Gurnah são descritos, de uma forma geral, como movimentos de “afastamento de descrições estereotipadas” e obras que “despertam o nosso olhar para uma África Oriental culturalmente diversificada e desconhecida de muitos leitores de outras partes do mundo”.
Na forma como escreve sobre a experiência de refugiados, o autor tem particular atenção à “identidade e à imagem” que estes têm de si mesmos, defende ainda o júri. “As personagens dão por si em fendas entre culturas e continentes, entre uma vida que existia e uma outra vida que emerge; é um estado inseguro que não se pode nunca resolver”, aponta ainda o Comité. Mais aqui
Estes jornalistas receberam o Prémio da Paz pela sua corajosa luta pela liberdade de expressão nas Filipinas e na Rússia.
Ao mesmo tempo, são representantes de todos os jornalistas que defendem esse ideal num mundo em que a democracia e a liberdade de imprensa enfrentam condições cada vez mais adversas. Mais aqui
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