Está a aumentar o número de jovens portugueses viciados em videojogos que apresentam problemas semelhantes à dependência de drogas.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) já tem unidades especializadas para estes casos.
O Núcleo de Utilização Problemática de Internet (NUPI), integrado na ala psiquiátrica do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, foi criado, em 2014, para dar resposta a estes casos de jovens que procuram apoio médico para lidar com o vício dos videojogos.
O diário realça que há cada vez mais jovens a procurarem os hospitais por causa deste problema.
No NUPI, só ao longo de 2016, foram efectuadas 160 consultas de jovens que nem à casa de banho vão durante 20 horas, para não perderem a posição no jogo, ou que nem dormem...
A maior parte dos casos envolvem estudantes universitários do sexo masculino.
No setor privado, a clínica Villa Ramadas, em Alcobaça, tratou 20 jovens, nos últimos seis anos, com idade média a rondar os 17 anos, segundo realça o JN, frisando que apresentavam “sintomas relacionados com depressão e ansiedade”.
O responsável pela Villa Ramadas revela ao diário que estes viciados em videojogos “chegam à clínica com um grau de destruição da vida ao nível dos danos causados pelo consumo de uma substância” como a heroína ou o álcool.
O Instituto de Apoio ao Jogador (IAP) tem recebido, “ultimamente, mais pedidos devido aos videojogos”, sublinha no JN Pedro Hubert, que faz parte desta entidade.
“Os jogadores online a dinheiro, por causa das apostas, já são tantos quanto os jogadores de casino”, constata ainda Pedro Hubert.
ZAP // Daqui
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