terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Hospitais atendem cada vez mais jovens viciados em videojogos

Está a aumentar o número de jovens portugueses viciados em videojogos que apresentam problemas semelhantes à dependência de drogas.


O Serviço Nacional de Saúde (SNS) já tem unidades especializadas para estes casos.



Núcleo de Utilização Problemática de Internet (NUPI), integrado na ala psiquiátrica do Hospital de Santa Maria, em Lisboa,  foi criado, em 2014, para dar resposta a estes casos de jovens que procuram apoio médico para lidar com o vício dos videojogos.

O diário realça que há cada vez mais jovens a procurarem os hospitais por causa deste problema.
No NUPI, só ao longo de 2016, foram efectuadas 160 consultas de jovens que nem à casa de banho vão durante 20 horas, para não perderem a posição no jogo, ou que nem dormem...
A maior parte dos casos envolvem estudantes universitários do sexo masculino.
No setor privado, a clínica Villa Ramadas, em Alcobaça, tratou 20 jovens, nos últimos seis anos, com idade média a rondar os 17 anos, segundo realça o JN, frisando que apresentavam “sintomas relacionados com depressão e ansiedade”.
O responsável pela Villa Ramadas revela ao diário que estes viciados em videojogos “chegam à clínica com um grau de destruição da vida ao nível dos danos causados pelo consumo de uma substância” como a heroína ou o álcool.
O Instituto de Apoio ao Jogador (IAP) tem recebido, “ultimamente, mais pedidos devido aos videojogos”, sublinha no JN Pedro Hubert, que faz parte desta entidade.
“Os jogadores online a dinheiro, por causa das apostas, já são tantos quanto os jogadores de casino”, constata ainda Pedro Hubert.
ZAP // Daqui

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