sexta-feira, 1 de abril de 2016

"Unfairy Tales" ou como contar histórias de crianças sírias refugiadas

As histórias de encantar são histórias infantis apresentadas em lugares imaginados e com personagens fictícias. Estes mundos fantasiados podem encantar o público infantil mas há histórias que nenhuma criança devia viver. Esta é a mensagem que a UNICEF pretende passar com "Unfairy Tales", uma série de filmes de animação que narra histórias reais de crianças sírias refugiadas e os horrores por detrás da razão da fuga.

A série de animação, constituída por três filmes, marca ainda o lançamento global da iniciativa #actofhumanity da UNICEF para ajudar a criar uma perceção positiva em relação às dez milhões de crianças e jovens que se encontrem numa situação de fuga, em qualquer ponto do mundo.

"Não importa onde elas estão no mundo, quando crianças, refugiadas e migrantes, chegam ao destino, este é o começo de outra viagem e não o fim da estrada", disse Paloma Escudero, diretora de comunicação da UNICEF.

“Todos os dias, em todos os lugares, as pessoas estão a ajudá-las com pequenos atos de humanidade. Esses atos raramente são notícia, mas eles estão a fazer toda a diferença no mundo para refugiados e para as crianças migrantes. A UNICEF quer mostrar estes #actofhumanity para inspirar os outros e mostrar o caminho a seguir ", acrescentou Paloma Escudero.

“Malak and the Boat” conta a história de Malak, uma menina de sete anos de idade, e da sua angustiante jornada no mar Mediterrâneo num barco em busca de um abrigo que a proteja do conflito na Síria.


O segundo filme “Ivine and Pillow” conta a história de Ivine, uma jovem síria de 14 anos que tem de conviver com os bombardeamentos constantes que acabam por matar membros da sua família. A jovem consegue estabelecer-se num campo de refugiados na Alemanha, mas é apenas o início de um novo desafio.


No terceiro filme da série de animação podemos conhecer a história de Mustafa em “Mustafa Goes for a Walk” que conduz os espectadores ao longo da jornada do jovem de 13 anos e onde ficamos a saber a forma como conseguiu fugir da Síria, apesar do medo de ser morto, deixando para trás os seus amigos. Até os brinquedos de Mustafa, que lhe podiam dar algum conforto, ele teve de deixar pelo caminho.


"Todos parecem saber o que está acontecer na Síria. Mas, será sabem o que está a acontecer com a Malak, a Ivine, o Mustafa e os outros oito milhões de crianças afetadas pela guerra?", questionou Eduardo Marques, diretor da agência de publicidade responsável pela campanha, acrescentando que "precisávamos de contar estas histórias e fazer com que todos pensem duas vezes".

"As histórias destas três crianças não são fora do comum. Pelo menos 65 milhões de crianças e jovens estão globalmente em movimento - a escapar de conflitos, de pobreza e de condições meteorológicas extremas - à procura de uma vida mais estável e um lugar para chamar de lar", concluiu Paloma Escudero.

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