Ergue-se em 2026 um novo manifesto.
Não se pede o impossível ou o deserto,
Mas o pão à mesa e o futuro honesto.
O primeiro desejo é o silêncio das armas,
Que a paz deixe de ser trégua e seja chão,
Que as fronteiras não sejam feitas de alarmes,
Mas de pontas estendidas de mão em mão.
Pede-se à Terra que respire finalmente,
Cura para as águas, descanso para a floresta,
Que a energia que move a alma e a gente
Seja limpa como a luz que a manhã empresta.
Na palma da mão, a ciência em harmonia,
Que a Inteligência Artificial seja um clarão,
Não para apagar o brilho da nossa empatia,
Mas para dar à cura uma nova amplidão.
Deseja-se a justiça que não olha à cor,
A igualdade que não é apenas um papel,
O fim da fome, o fim do frio, o fim da dor,
Um mundo que saiba a leite e a mel.
Que 2026 seja o ano da reconexão,
Menos ecrãs frios, mais olhos no olhar,
A saúde mental como uma prioridade da nação,
E a liberdade, enfim, minha de apenas estar.
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