segunda-feira, 11 de setembro de 2017

"Os pobres não podem esperar": 14 frases de D. António Francisco dos Santos

Atento aos grandes dramas da actualidade, preocupava-se sobretudo com os mais frágeis. O bispo do Porto morreu esta segunda-feira de manhã.
D. António Francisco dos Santos. O bispo do diálogo e "sem planos prévios"
“Não compete à Igreja educar nem para o medo, nem para a proibição.” 2010
“O diálogo entre a Igreja e a sociedade passa necessariamente pelos caminhos abertos da cultura, em que a Igreja soube tantas vezes ser pioneira.” Abril de 2010
“O bispo não trabalha sozinho. É bispo de todos, mas é irmão com todos.” À Renascença, na primeira entrevista depois da tomada de posse como bispo do Porto, Abril de 2014
"Sejamos ousados, criativos e decididos. Sobretudo onde estiverem em causa os frágeis, os pobres e os que sofrem. Os pobres não podem esperar.” Primeira homilia como bispo do Porto, Abril de 2014
Novo bispo do Porto diz que "pobres não podem esperar”
“O diálogo será timbre do meu viver e caminho do meu encontro com todos." Primeira homilia como bispo do Porto, Abril de 2014
“Precisamos de uma forma nova de ser líder e de ser protagonista, de ser governante e de ser responsável deste país.” A propósito da austeridade, Fevereiro de 2015
“Não podemos ser uma Igreja que apenas recebe, que apenas diz ‘vem’. Temos de ser uma Igreja que sabe ir, que sabe estar e que sabe encontrar-se com todos.” Fevereiro de 2015
“É necessário que a Igreja saiba ir ao encontro de todos, sem medo de perder algo de si.” Fevereiro de 2015
“Se tivéssemos feito pela paz aquilo que temos feito pela guerra, se tivéssemos feito pelo diálogo aquilo que temos feito pela separação e pelos conflitos, isto não teria acontecido.” Na sequência dos atentados de Paris, Novembro de 2015]
“Quando adoramos o Senhor nosso Deus, temos de respeitar e adorar o Deus das pessoas, dos nossos irmãos, independentemente da sua origem, cultura, credo ou ideologia.” Na sequência dos atentados de Paris, Novembro de 2015
“Vai ser felizmente diferente para eles este Natal, mesmo que seja outra a sua fé, porque encontraram casa junto de nós, abrigo na cidade e acolhimento humano em terra de gente de paz e de bem.” Uma referência ao primeiro Natal dos refugiados acabados de chegar, Dezembro de 2015
“Uma ofensa à dignidade humana e aos direitos fundamentais da dignidade humana. Isso não há povo que o possa fazer, nem há responsável que o possa assumir.” A propósito da eleição de Donald Trump, Novembro de 2016]
“[Apelo] à sociedade civil, às autarquias e ao próprio Estado, para encontrarem respostas estruturais e soluções definitivas que tirem estas pessoas das ruas.” Mensagem no Jubileu dos Sem-Abrigo, Novembro de 2016
“O Porto não é apenas um monumento erguido; é alma, é vida, é gente.” Sobre o crescimento do turismo na cidade do Porto, em entrevista à Renascença, Julho de 2017
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