sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

D. Virgílio Antunes sugere «diálogo aberto» e «compreensão»

Agência ECCLESIA/LFS, D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra
Dia Mundial da Paz: «Nada se cura na Igreja pela indiferença nem pela oposição», considera bispo de Coimbra

O bispo de Coimbra afirmou no Dia Mundial da Paz que existe uma “guerra” entre “grupos que têm entendimentos diversos sobre alguns pontos da doutrina e da prática eclesial” e sugeriu o “diálogo aberto” e a “compreensão”.

“Dentro da Igreja católica assistimos a uma guerra frequentemente surda, outras vezes ruidosa, entre grupos que têm entendimentos diversos sobre alguns pontos da doutrina e da prática eclesial”, afirmou D. Virgílio Antunes na homilia da Missa do Dia Mundial da Paz, acrescentando que “nada se cura na Igreja pela indiferença, nem pela oposição”.
“A via proposta pelo Senhor é sempre do diálogo aberto, da compreensão, do respeito e humildade diante dos outros e do mistério que nos envolve”, sustentou.
Para o bispo de Coimbra a indiferença nas relações entre pessoas, povos e nações, nas famílias e “dentro da Igreja católica” tem de ser combatida pelo “conhecimento, aproximação e colaboração ativa”.
Na homilia da Missa do Dia Mundial da Paz, enviada este domingo à Agência ECCLESIA, D. Virgílio Antunes afirmou que, depois de tempos de “algum modo tranquilos”, volta a agudizar-se na Igreja o problema “das relações internas, dos crentes das diferentes religiões e também da relação entre crentes e não crentes”.
Para o bispo de Coimbra a relação entre religiões está também a “sofrer muito” devido à “afirmação dos fundamentalismos de vária índole” através do discurso radical e de ações desumanas.
“É um problema na ordem do dia com contornos culturais, económicos, políticos. Qualquer solução tem de passar pela aproximação, pelo encontro, pelo diálogo, pelo respeito dos direitos humanos, da igual dignidade de todos os homens independentemente de religião”, desenvolveu.
O bispo de Coimbra sugeriu um caminho de “mudança cultural”, uma vez que a cultura dominante é de “indiferença em relação a Deus, aos outros, à sociedade, à política, à religião e à ética”, o que “não é caminho de futuro”.
No apelo a uma sociedade que não seja indiferente, o prelado constatou que a família é, “por excelência”, o lugar das relações que fazem “as pessoas felizes ou que as destroem”.
“É muito comum a tentação de se viver na mesma casa de costas voltadas, de fazer das relações familiares relações de indiferença, de ausência de compromisso como modo de ultrapassar problemas ou de os não criar”, analisou.
Segundo D. Virgílio Antunes, ao contrário do que “frequentemente se pensa”, a indiferença não gera a paz mas medo, agrava as feridas e aprofunda os problemas.
“A vocação de cada pessoa consiste em viver com as outras pessoas, em estar, em permanecer, em acompanhar e amar”, acrescentou.
O bispo de Coimbra, na homilia da Missa do Dia Mundial da Paz, convidou a que se “olhe” para as muitas realidades que “precisam urgentemente” que se passe da atitude da indiferença para o conhecimento, a aproximação, a colaboração ativa, “o caminho para a paz que o Senhor oferece com a Sua bênção”.

Coimbra, 04 jan 2015 (Ecclesia) CB/PR

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Por ano nascem mais de 250 bebés de mães com VIH/Sida








Cármen chegou a casa. A mãe estava sentada a chorar no sofá com um envelope mal escondido atrás das costas. “Disse-me que eu tinha sida. Tinha acabado de ler a minha sentença de morte e todos pensavam que eu ia morrer. Caiu o mundo”, descreve aos 39 anos.
O diagnóstico foi feito há 16 anos. Hoje, ainda lhe dói pensar na loiça separada e desinfectada que passou a ter só para si em casa dos pais. 
“Tinha medo de falar com as pessoas porque para mim, na minha cabeça, o VIH estava escrito na testa”, conta. Agora muitos dos problemas foram ultrapassados. E o motivo chama-se Patrícia, o nome fictício que escolheu para esconder a identidade da filha. Cármen conseguiu concretizar o principal sonho que chegou a pensar ter-lhe sido roubado pela doença: ser mãe.
Patrícia tem agora três anos e, apesar de a mãe ter o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), precursor da sida, nasceu saudável e tem umas bochechas e uns caracóis que são o orgulho de Cármen. Como ela, entre 1999 e 2010 nasceram 2656 crianças em risco de infecção, sendo que em 70 casos houve transmissão da mãe para o bebé, segundo dados avançados ao PÚBLICO pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA). Em 2010 já nasceram 264 crianças de mães com VIH, com a taxa de transmissão nos 1,9%, o que significa que houve cinco positivos para o vírus. Os números de 2011 ainda não estão disponíveis visto que as crianças são acompanhadas durante um ano. 
Ainda assim, estes são números muito diferentes dos de 1999, quando nasceram 97 crianças, seis delas infectadas, o que corresponde a uma taxa de 6,2% – a mais elevada até hoje. Desde 2001 que o número de crianças tem-se mantido acima das 200 por ano, com a percentagem de transmissão com algumas flutuações mas com tendência para baixar para números na casa dos 2%. Porém, diz o INSA, “nos últimos cinco anos observou-se uma estabilização das taxas de transmissão”, o que se deve sobretudo a casos em que as mães não fazem a medicação.

Lidar com a morte
A redução das taxas anuais de transmissão mãe-filho do VIH para níveis próximos do 1% até 2016 é precisamente um dos principais objectivos do Programa Nacional para a Infecção VIH/Sida, refere o coordenador António Diniz. Quanto a objectivos específicos para mulheres, o mesmo especialista esclarece que tal distinção só é feita “em casos de insuficiência socio-económica ou de violência de género”, pelo que estão incluídas nas metas gerais do programa que coordena.


A adolescência de Cármen foi atribulada, com um confronto com a heroína que levou os seus pais a internarem-na aos 21 anos numa clínica de reabilitação, onde teve um namorado. “Quando saí da clínica vinha toda gordinha e bonitinha mas a minha mãe quis que eu fizesse um check-up”. As análises traziam o veredicto aos 23 anos: VIH1 positivo. “Tínhamos relações sexuais sem nada e ele sabia que era seropositivo mas nunca me disse. Ainda hoje tenho vontade de matá-lo e pedia a Deus muitas vezes – e às vezes ainda peço – que mo ponha à frente. Ele no fundo matou-me. Às vezes não me lembro de coisas da semana passada e lembro-me da cara dele.”

Com 30 anos, a mulher escolhe o nome fictício Paula para contar a sua história. Sempre com um sorriso contagiante assegura: “Nunca tive medo de morrer. Tenho esta doença mas sinto-me uma mulher realizada e nunca baixei a cabeça. Em qualquer sítio tomo sempre muito cuidado porque há gente que posso pôr em risco, mas se tiver atenções redobradas não há problema”. Paula vivia na Guiné-Bissau e o marido, com quem namora desde os 14 anos, veio para Portugal em 2004. Num internamento por tuberculose o marido soube que tinha VIH2 e admitiu que tinha tido uma relação extra-conjugal com uma mulher infectada.


Paula veio entretanto para Portugal. Em 2006 fez análises e também estava infectada mas… com VIH1. Diz que sempre foi fiel e que tem a certeza que “apanhou o vírus” antes de ser mãe, numa cirurgia à mama onde levou várias transfusões, ainda na Guiné, onde o controlo de saúde por vezes falha. Felizmente nenhum dos filhos do casal, uma menina de 13 anos e um menino de 10, teve problemas. Mas como os vírus são diferentes, o preservativo é um elemento sempre presente.
Dez mil mulheres com VIH


Biologicamente, as mulheres são mais vulneráveis à infecção e em Portugal já caminham para quase 30% do total de infectados. No mundo todo são 50%. Os dados da ONUSIDA estimam que no país vivam mais de dez mil mulheres com VIH e que os homens já sejam cerca de 30 mil, o que também significa que a esperança média de vida está a aumentar. O problema é que muitos dos portadores desconhecem que estão infectados (estima-se que cerca de cinco mil) e a taxa de diagnósticos tardios é de 65%, o dobro da registada na Europa. Nos últimos anos tem também caído a taxa de incidência da doença, isto é, o número de novos casos diagnosticados.

Eugénio Teófilo, médico internista especialista em sida do Hospital dos Capuchos, reforça a importância de as mulheres pedirem aos seus médicos para incluírem um teste ao VIH nas análises de rotina, pois o prognóstico da doença tem vindo a melhorar mas apenas se for detectada precocemente para os doentes poderem começar a terapêutica certa. “O problema é que muitas mulheres, sobretudo com relações antigas, não percepcionam que podem estar em risco”, alerta.


Paula fala sem tabus mas afirma que apesar de conviver bem com o diagnóstico aconselha “quem não tem que não a procure” e que “faça análises e leve o parceiro também”. “Procurem o médico e façam análises. Se estiver tudo bem não procurem a doença. É uma doença que não está na cara. Está dentro do sangue e às vezes só se descobre quando se fica muito doente”, insiste.


Há também muitos falsos conceitos. No ano passado, por exemplo, foi divulgado um estudo que indicava que 28% das mulheres portuguesas ainda acreditam que o contacto com fluidos corporais que não sangue (saliva, suor e espirros) e o contacto corporal não sexual podem ser formas de transmissão do VIH.


O “Estudo quantitativo da percepção das mulheres portuguesas sobre VIH/sida”, feito a pedido da farmacêutica Bristol Myers Squibb, contou com uma amostra de 151 mulheres entre os 18 e os 65 anos e as conclusões revelam, também, que 87% das mulheres acreditam que numa relação sexual não protegida o risco de uma mulher ser infectada é igual ao do homem, com apenas 10% das mulheres a saberem indicar que o risco é superior.
Também Teresa Branco, médica  especialista em sida do Serviço de Infecciologia do Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra), diz que recebe cada vez mais mulheres  e alerta que “o risco de transmissão não se reduz com a idade”. Ainda assim, assegura que receber hoje um diagnóstico de VIH é muito diferente de há uns anos. “Ainda se pensa muito que é uma sentença que pode levar à morte e que a mulher não vai conseguir ter filhos. Não devemos desvalorizar a doença mas a vida destas mulheres já pode ser quase tão normal como a das outras e vão poder cuidar de uma família, se cuidarem primeiro de si e se forem acompanhadas pelos médicos e cumprirem a medicação”. A gravidez deve ser planeada e pode implicar tratamentos como a inseminação artificial.
Enjoos, náuseas, vómitos e comprimidos


Depois do diagnóstico, Cármen recaiu e virou-se para drogas injectáveis. “As pessoas pensam que nos drogamos e que andamos felizes, mas drogamo-nos para tirar as dores. É muito triste acordar e pensar naquilo, onde vamos arranjar dinheiro para a droga. Mesmo que alivie a dor, muitas vezes a cabeça continua a pensar”, descreve. Seguiram-se várias tentativas de reabilitação e desde 2000 que está limpa – altura em que o pai lhe disse que ou se matava ou se decidia a viver a vida normal que a esperava.

“Sentia vergonha de mim, olhava-me ao espelho e achava que estava geminada pelo vírus e que não servia para nada. No início tive muita dificuldade em aceitar e em começar a tomar a medicação. Tinha enjoos, náuseas, vómitos e tomava muitos comprimidos, mas hoje são menos e já não fico mal disposta. É uma doença que as pessoas discriminam muito, ainda hoje. Parece que se pega só de olharem”, lamenta. Foi na equipa médica que lhe dá apoio que encontrou conforto e que os seus pais puderam aprender a lidar com a doença, para deixar, por exemplo, de desinfectar a loiça.


Os namorados nunca faltaram a Cármen e sempre foi honesta com eles, deixando bem claro que o preservativo ia sempre fazer parte da relação e que filhos era uma ideia a descartar apesar de sempre se ter imaginado com uma grande família. “Nunca me quis vingar de outras pessoas. O meu medo era sempre eles não aceitarem.” Só que em 2007 conheceu um novo namorado que frequentemente insistia para não usarem preservativo. Cármen nunca cedeu. “Tu sabes o que o outro me fez? Tirou-me muitos anos da minha vida e tu queres que eu te faça o que ele me fez?”, lembrava-lhe.


Só que um dia reparou que o parceiro estava sem preservativo. Foi em 2009. Um teste de gravidez veio confirmar que a falha tinha resultado num bebé. “O meu primeiro pensamento foi que o bebé ia nascer seropositivo. Pensei se devia tirar ou deixá-lo vir ao mundo. Foi muito confuso. Queremos ser mães, mas é se for um filho saudável e se pudermos dar-lhes tudo. E eu só pensava que ia trazer uma criança para sofrer.” Mais uma vez foram os médicos a sossegá-la. Se na década de 1980 e 1990 a taxa de transmissão da doença de mãe para filho chegou a ser de 25% a verdade é que se Cármen cumprisse a medicação à risca para continuar a ter cargas virais baixas poderia ter um filho quase sem risco. “A maternidade está perfeitamente ao alcance de quem está infectado”, reforça Eugénio Teófilo, ressalvando que todo o processo deve ser cuidadosamente acompanhado.


Por precaução, Patrícia nasceu através de uma cesariana, mas já há situações em que os médicos não descartam o parto vaginal. Durante um ano Cármen viveu “num aperto até saber que ela estava limpa” nos vários testes necessários. “A minha filha é a coisa mais preciosa do mundo e a minha razão de viver. Mudou tudo… tenho mais responsabilidade e cresci, sinto-me mais mulher. Tinha saído da droga mas não tinha objectivos na vida, sentia um grande vazio. Faltava-me mesmo qualquer coisa. A responsabilidade agora é outra, tenho um ser humano que tenho de educar, proteger e ensinar e alguma coisa me dizia que ia valer a pena viver.”


Cármen não descura a medicação que é cedida gratuitamente no hospital. “Se tivesse de pagar eram mil euros por mês e para mim é importante saber que o Estado me dá uma coisa tão cara e que eu preciso para viver.”


Patrícia sabe que a mãe tem remédios de que não se pode esquecer, mas ainda não sabe qual é a doença. Cármen tenciona contar-lhe, até para ela se proteger no futuro. Para o futuro apenas ambiciona deixar de fazer parte do grupo de desempregados e conseguir “um cantinho” para si e para a filha, já que continua a viver com os pais.


Com a discriminação já aprendeu a lidar e sabe que na hora de procurar um trabalho é melhor omitir a doença. “Acredita que uma senhora que me dava sempre coisas para a menina, depois de saber que tenho VIH deixou de me cumprimentar e nunca mais deu nada?” Cármen continua a ter “medo” de se “apagar com uma gripe” mas prefere apostar na pedagogia: “Gostava de ser um exemplo, e aos meus amigos estou sempre a dizer para usarem preservativo. Mas as pessoas acham que só acontece aos outros”.


Quanto ao lado social, têm surgido algumas novidades dirigidas às mulheres, como a Plataforma Tal Como Tu, que desde há um ano une pela Internet médicos, associações e doentes do sexo feminino que podem partilhar as suas experiências. A especialista Teresa Branco reconhece que ainda há muita discriminação. Por isso, decidiu encabeçar um desafio e liderar em Portugal o programa SHE - Strong, HIV Positive, Empowered Women. Este é o primeiro programa europeu de apoio entre pares dirigido a mulheres com VIH. “Quem já passou por lá é que sabe o que é e há coisas que o médico não pode fazer”, resume. O programa dá formação e mulheres infectadas que devem servir de exemplo para outras e abordar questões mais sensíveis como os estigmas e violações de direitos humanos.


Um projecto com que Paula se identifica. Já no dia-a-dia na cantina social onde trabalha gosta de ajudar os outros e divulgar informação. “A auto-estima não me falta e passo isso para as outras mulheres. A primeira coisa a fazer é aceitar que se está doente e isso é fundamental em qualquer doença. Quando se aceita fica mais fácil. Eu saio, danço, sou alegre, feliz e bem-amada. 


Numa doença como o VIH é preciso reagir para não correr o risco de morrer antes do tempo, pois as características de uma pessoa contam muito. Tenho fé em Deus e acredito que vou cuidar dos meus filhos por um bom tempo. Sou uma mãe coruja.”

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Campanha de Natal - Unicef 2015

1 A 15 DE DEZEMBRO

INFORMAÇÕES


A campanha decorrerá de 1 a 15 de dezembro e é da responsabilidade do Clube Open Your Mind e das professoras de EMRC.
Tal como aconteceu no ano passado, com os Presentes para a Vida, pretendemos desenvolver junto dos alunos / turmas o espírito da partilha e da solidariedade, através da dádiva.

Este ano a UNICEF não imprimiu catálogos em suporte papel, mas lembramos que:

·  1 Kit de água para 10 famílias = 131.25€;
·  Tratamento para 78 crianças contra a má-nutrição aguda grave durante 1 dia = 100€;
·  7 cobertores = 48.37€;
·  60 gorros  e 60 pares de luvas = 74.40€;
·  13 redes mosquiteiras = 50 €;
·  80 doses de vacinas contra o sarampo = 26.80€;
·  60 doses de vacinas contra o sarampo = 20€.
                                                                                                       
         Como algumas destas propostas correspondem a montantes muito elevados, também aceitaremos quaisquer outros valores com que os alunos / turmas queiram contribuir. Como habitualmente, no fim da iniciativa, serão dados a conhecer as turmas participantes e os montantes apurados, bem como o comprovativo do montante depositado na UNICEF Portugal.

        Para sensibilizar para a problemática das crianças sírias, deixamo-vos  três sugestões:

·           Vídeo de divulgação: Aqui
·       A perigosa viagem de barco até à Grécia vista pelos olhos de uma rapariga refugiada síria | UNICEF:Aqui
·       Crianças Sírias: Aqui

Nos oitenta anos da morte de Fernando Pessoa

Documentário sobre a vida e a obra de Fernando Pessoa, produzido e realizado pela Rádio Televisão Portuguesa (RTP1), integrado à série "Os Grandes Portugueses" e difundido em 20 de Março de 2007.

Para refletir: "Receita da nossa destruição" - vídeo

"Já morreram mais de 300000 pessoas, por causa do aquecimento global"

domingo, 29 de novembro de 2015

A perigosa viagem de barco até à Grécia vista pelos olhos de uma rapariga refugiada síria | UNICEF

Malak, uma rapariga síria de 7 anos, conta-nos como foi a sua viagem até à Grécia. Tem saudades dos amigos e perdeu todos os seus pertences durante a perigosa viagem até à Europa. Depois de ter chegado com a mãe à ilha grega de Lesbos, disse: “Espero que as coisas voltem a ser como eram.” Publicado a 16/11/2015

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Todo o rosto tem um nome

A 28 de Abril de 1945, sobreviventes do terror nazi desembarcam em Malmo. 70 anos depois visionam com emoção um filme de arquivo que relata o dia da sua libertação.
Em 28 de abril de 1945, a vida recomeça. Centenas de sobreviventes dos campos de concentração alemães chegam ao porto de Malmo, na Suécia. Enquanto dão os primeiros passos em liberdade são filmados por repórteres. Agora, 70 anos depois, os sobreviventes visionam este filme pela primeira vez e à medida que se reconhecem, voltam a sentir as emoções deste dia especial.


Ficha Técnica

  • Título Original:Every Face Has a Name
  • Com:Piotr Gorskí, Phillip Jacksson, Bernhard Kempler
  • Realização:Magnus Gertten
  • Autoria:Magnus Gertten, Jesper Osmund
  • Ano:2015
  • Duração:52 minutos

Campanha do Banco Alimentar Contra a Fome


Solidariedade na Escola 

Dá o melhor de ti mesmo e constrói um mundo melhor!


imagem retirada da internet

Nos próximos dias 28 e 29 de novembro, sábado e domingo, vai decorrer a Campanha Nacional de Recolha de Alimentos a favor do Banco Alimentar Contra a Fome (BACF).


O nosso Agrupamento associa-se a esta ação e vai estar presente sábado nos Supermercados, como tem vindo a acontecer!



APARECE! 

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Sir Nicholas Winton - "herói anónimo" da II Guerra Mundial

Sir Nicholas Winton é um britânico que organizou o resgate de 669 crianças judias na antiga Tchecoslováquia, salvando-as da morte certa nos campos de concentração nazistas antes do início da Segunda Guerra Mundial.
O seu ato  foi mantido em segredo até que, um dia, a sua esposa encontrou no sótão um álbum com as fotografias das crianças salvas.
filhos de nicky2


Algumas das crianças salvas que chegaram a  Southampton. 

Nicholas Winton

Nicholas Winton com uma das crianças que salvou.

Sir Nicholas Winton não se considera um herói:
“O que eu fiz foi algo que os outros achavam que era impossível, mas eu tinha de tentar para ver se era possível ou não. Não é um ato heróico. O meu lema é: se algo não é obviamente impossível, então deve haver uma maneira de o fazer."

Uma homenagem, em 2007:




Hoje (2015) com 105 anos, aproximadamente 6.000 pessoas lhe devem a vida, as que ele salvou e as dos seus descendentes. 
No dia 28 de outubro de 2014, 
 foi condecorado com a Ordem do Leão Branco.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Objetivos Globais para 2030

Vídeo com as atividades realizadas no Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Velho. A exposição A maior lição do mundo - Os Objetivos Globais para 2030 aguarda a visita da comunidade escolar. O Clube Open Your Mind, responsável pela atividade, agradece a colaboração de todos os alunos, do ATL e da BE​ , em particular da professora Fátima Jorge, responsável pela instalação. Só temos um planeta. Cuidemos dele!

Religiões do mundo

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Jogo - Para saber mais

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Fotos do Mundo

Objetivos Globais para o Desenv. Sustentável

Igrejas em três dimensões

Igrejas em três dimensões
Clica na Igreja do Castelo de Montemor-o-Velho

Saber mais: