O antigo primeiro-ministro português António Guterres foi indicado, esta quarta-feira, como secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) pelo Conselho de Segurança à Assembleia-geral, que deverá aprovar o seu nome dentro de alguns dias.
O Conselho de Segurança anunciou que o português é o“vencedor claro” da votação, recebendo 13 votos de encorajamento (em 15 votos), sem qualquer veto.
Este órgão, com poder de veto, deverá aprovar na quinta-feira uma resolução a indicar o nome de António Guterres para a Assembleia-Geral das Nações Unidas, formalizando assim a eleição do sucessor de Ban Ki-moon.
Guterres vai liderar, a partir de janeiro, uma casa que conhece bem, depois de ter chefiado o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), entre junho de 2005 e dezembro de 2015, uma organização com cerca de 10.000 funcionários em 125 países.
Guterres, "o melhor de todos nós"
De acordo com a sua biografia oficial, promoveu “uma profunda reforma estrutural” no ACNUR, reduzindo o número de funcionários em 20 por cento na sede, em Genebra, enquanto triplicou o volume de atividades do organismo, num mandato marcado por algumas das maiores crises de refugiados e deslocados das últimas décadas, nomeadamente devido aos conflitos na Síria, Iraque, Sudão do Sul, República Centro-Africana e Iémen. Ler mais aqui
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