quarta-feira, 26 de julho de 2017
sexta-feira, 21 de julho de 2017
Papa faz doação simbólica à FAO para apoiar pessoas afetadas pela fome em África
O papa Francisco fez uma doação simbólica de 25 mil euros à Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para apoiar as pessoas afetadas pela fome na África Oriental, de acordo com um comunicado da organização.
De acordo com a mesma fonte, o pontífice, numa medida “sem precedentes”, decidiu contribuir com um programa da agência que proporciona sementes às famílias rurais atingidas pelos conflitos e pela seca na região.
Francisco comprometeu-se no dia 03 de julho, numa mensagem à Conferência da FAO, a realizar uma doação “simbólica” com o objetivo de encorajar os governos a apoiar a resposta de emergência à crise alimentar, e atribuiu a fome no mundo à falta de uma cultura de solidariedade, assim como à “inércia de muitos” e ao “egoísmo de alguns”.
Em fevereiro foi declarada fome em algumas zonas do Sudão do Sul e, embora a situação tenha melhorado devido às respostas humanitárias, cerca de seis milhões de pessoas lutam pela alimentação todos os dias neste país em guerra.
O número de pessoas que precisam de ajuda humanitária aumentou cerca de 30 por cento desde finais de 2016 e atinge 16 milhões na Somália, na Etiópia, no Quénia, na Tanzânia e no Uganda, principalmente pelo efeito da seca.
A FAO calcula que a fome voltou a aumentar para mais de 800 milhões de pessoas em todo o mundo, o que complica o objetivo a que a comunidade internacional se propôs de erradicar este flagelo até 2030. Daqui
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quinta-feira, 13 de julho de 2017
Um acontecimento histórico explicado com infografia: o maior icebergue de sempre desprendeu-se da Antártida
É 300 mil vezes maior do que aquele que destruiu o Titanic. A entrada no oceano destes icebergues tem consequências, sendo a principal um aumento do nível do mar
Desde janeiro que os avisos se multiplicavam. E finalmente aconteceu. Um iceberg com cerca de 5800 quilómetros quadrados desprendeu-se da plataforma Larsen C, na Antártida Ocidental. O incidente foi confirmado esta quarta-feira pelos peritos do Projeto Midas, da Universidade de Swansea, no País de Gales, que há décadas se dedicam a estudar esta região antártica.
Trata-se de um dos maiores blocos de gelo de que se tem notícia, 300 mil vezes maior do que aquele que destruiu o Titanic, com uma área superior à do Luxemburgo e um peso acima dos mil milhões de toneladas. Adrian Luckman, do Projeto Midas, reconheceu que o seu desprendimento era dado como certo há meses e que até se pensava que fosse acontecer mais cedo. Isto porque, em maio, a fenda no gelo sofreu uma evolução: alastrando-se por 180 km, apenas 10 km do bloco se mantinham unidos à plataforma. Há dias, a Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou num comunicado que a fenda já chegaria aos 200 km e que faltavam só cinco para o iceberg se separar.
É MAIS DO QUE PROVÁVEL QUE SE DIVIDA EM SEGMENTOS
A entrada no oceano destes icebergues tem consequências, sendo a principal um aumento do nível do mar. Este em particular — que provavelmente será denominado A68 —não irá provocar grandes alterações, uma vez que já se encontrava a flutuar antes do seu desprendimento. Quanto ao seu percurso a partir de agora, os cientistas não o conseguem prever. “É mais do que provável que se divida em segmentos”, alguns dos quais “poderão ficar na zona durante décadas”. Outros “poderão derivar para norte, rumo a águas mais quentes”, disse Adrian Luckman.
De acordo com este perito, o desprendimento do iceberg não é um facto necessariamente climático mas pode responder a causas geográficas, relacionadas com a própria vida destes blocos. Porém, o aquecimento global pode estar a acelerar estes processos.
ICEBERGUE TEM 200 METROS DE PROFUNDIDADE
Certo é que, visto de longe, o bloco é monumental, com uma altura de 190 metros, uma profundidade de cerca de 200 metros e um tamanho de 1.155 km cúbicos. Por sua parte, Nowl Gourmelen, professor da Universidade de Edimburgo e membro da ESA, alertou para a necessidade de monitorizar o seu trajeto, de forma a não ameaçar o tráfico marítimo.
Os especialistas já tinham assistido a um fenómeno semelhante com a desintegração das plataformas Larsen A em 1995 e Larsen B em 2002. Porém, a Larsen C é a maior de todas e afirma a ESA que o seu volume de gelo, mesmo sem contar com o bloco agora desprendido, seria suficiente para que os oceanos ganhassem 10 cm.
Os especialistas já tinham assistido a um fenómeno semelhante com a desintegração das plataformas Larsen A em 1995 e Larsen B em 2002. Porém, a Larsen C é a maior de todas e afirma a ESA que o seu volume de gelo, mesmo sem contar com o bloco agora desprendido, seria suficiente para que os oceanos ganhassem 10 cm.
Iceberg gigante desprende-se da Antártida
O maior avanço registou-se, contudo, entre 25 e 31 de maio deste ano, quando a fenda se propagou por mais 16 quilómetros e se percebeu que apenas 13 quilómetros impediam a plataforma de se desprender do continente.
De acordo com os cientistas, o fenómeno é mais geográfico do que climático. A fenda já existe há décadas, mas só há pouco tempo aumentou durante um período específico. Os cientistas acreditam que o aquecimento global tenha antecipado a provável rutura do icebergue, mas não têm evidências suficientes para fundamentar essa teoria.
O cientista Adrian Luckman explicou à BBC, em 2016, que, como o icebergue flutua, não vai aumentar o nível da água do mar, mas que o surgimento de novas plataformas pode acabar por dar origem a glaciares, que se podem desprender em direção ao oceano. Uma vez que esse gelo não será flutuante, o nível da água do mar pode ser afetado.
Segundo as estimativas, se todo o gelo da plataforma Larsen C derreter, o nível do mar aumentaria cerca de 10 centímetros. Contudo, essa mudança iminente, nos contornos da Antártida, não é certa.
A fenda na plataforma de gelo Larsen C passou a ser seguida com mais atenção pelos especialistas por causa do colapso das plataformas de gelo Larsen A, em 1995, e Larsen B, em 2002, que aconteceu de forma semelhante.
Morreu o Nobel da Paz e dissidente chinês Liu Xiaobo
O dissidente chinês Liu Xiaobo morreu hoje aos 61 anos, anunciaram as autoridades da província de Liaoning, onde o Nobel da Paz de 2010 estava hospitalizado.
O Nobel da Paz chinês, conhecido pelo seu trabalho pró-democracia que o conduziu à prisão, morreu no hospital aos 61 anos. Liu Xiaobo esteve detido mais de oito anos por "subversão".
Foi o primeiro Prémio Nobel a morrer privado de liberdade desde o pacifista alemão Carl von Ossietzky, que morreu em 1938 num hospital quando estava detido pelos nazis.
Tinha sido noticiado que o Nobel se encontrava em falência respiratória, depois de o hospital informar que o estado de Liu se teria agravado, sofrendo uma infeção abdominal, peritonite, disfunção de órgãos e choque sético.
Liu Xiaobo encontrava-se sob vigilância rigorosa no hospital, junto a um reduzido grupo de familiares, que também estão sob o controlo das autoridades, pelo que não foi possível confirmar a versão oficial.
Condenado em 2009 a uma pena de 11 anos de cadeia por subversão, Liu Xiaobo, 61 anos, e prémio Nobel da Paz 2010, foi colocado em liberdade condicional em meados de junho após lhe ter sido diagnosticado, em maio, um cancro no fígado em fase terminal.
Liu foi detido em dezembro de 2008 e condenado no ano seguinte a 11 anos de prisão por “incitar à subversão”, após ter ajudado a redigir a Carta 08, um manifesto político que apela a reformas democráticas e ao respeito pelos direitos humanos no país asiático. Daqui
sexta-feira, 7 de julho de 2017
sábado, 1 de julho de 2017
Exposição on-Line: "Na borda de um vulcão" - últimas cartas do holocausto: 1942
Estas cartas enviadas da Bielorrússia, da França, da Alemanha, dos países baixos, da Polónia e da Ucrânia revelam o último fragmento restante - físico, pessoal e único - das vítimas: a sua caligrafia.
Explore a exposição AQUI
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Portugal comemora hoje 150 anos da abolição da pena de morte
Portugal comemora hoje 150 anos da abolição da pena de morte com uma série de eventos, incluindo o lançamento de um selo comemorativo da efeméride e uma conferência no Centro Cultural de Belém, com intervenção da ministra da Justiça.
A 01 de julho de 1867, no reinado de D. Luís, foi publicada a carta de lei que ditou a abolição da pena capital para todos os crimes civis em Portugal, depois de Lagos ter sido palco da última condenação à morte, no âmbito da justiça civil, em 1846, ou seja 21 anos antes de o país assumir uma posição abolicionista e pioneira neste domínio no panorama europeu.
Para hoje estão marcados vários eventos, um dos quais o lançamento de uma edição de selo CTT comemorativo da efeméride, com uma cerimónia integrada na programação do Centro Cultural de Belém. (...)
A assinalar os 150 anos, o pelouro dos direitos sociais da autarquia de Lisboa promove uma campanha de sensibilização nas ruas e avenidas da capital, sob o lema “os direitos humanos estão nas nossas mãos/somos os direitos que temos”, e será descerrada uma placa evocativa na avenida D. Carlos I. Daqui
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