Se esta época é para muitas pessoas oportunidade de divertimento, é também uma altura em que acontecem alguns acidentes. As bombas de Carnaval são a causa de muitos deles mas não são o único perigo.
Festa, folia, partidas, serpentinas, máscaras, bombinhas são elementos característicos desta altura do ano. Contudo, há brincadeiras que podem terminar em acidentes.
Festa, folia, partidas, serpentinas, máscaras, bombinhas são elementos característicos desta altura do ano. Contudo, há brincadeiras que podem terminar em acidentes.
Na altura do Carnaval facilmente se encontra à venda estalinhos, bombinhas, bombas de mau cheiro, pós de comichão ou pós para espirrar e outros produtos, ditos carnavalescos, que, pela sua composição tóxica, podem pôr em risco a segurança das pessoas.
Segundo a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), a venda destes elementos ocorre em muitos quiosques e papelarias que violam a lei, por não terem condições de segurança para o seu armazenamento. O produto que causa mais lesões são as chamadas bombas de Carnaval. Tecnicamente, as bombinhas de Carnaval pertencem ao conjunto de explosivos designados como bombas de arremesso. De acordo com a lei, a venda destas bombas só pode ser a pessoas com autorização das entidades competentes, apresentando no acto da compra o documento comprovativo da autorização. Esta declaração tem de ser requerida ao comando distrital da PSP e é concedida quando o interessado tem mais de 18 anos, quando as bombas se destinam a fins não lúdicos, quando os locais de lançamento não implicarem perigo para outros e as quantidades pretendidas forem justificadas.
No entanto, na prática, este tipo de bombas acabam por ser vendidas nos mais diversos estabelecimentos e, muitas vezes, a menores de idade.
Outros acessórios utilizados no Carnaval como as máscaras, os adereços postiços e os fatos podem também conter alguns perigos escondidos que podem passar despercebidos ao consumidor. Segundo estudos que a DECO tem realizado ao longo dos anos "a maioria [dos produtos] não respeita os requisitos legais quanto a rotulagem, toxicidade e segurança".
Para evitar riscos, antes de iniciar a festa, a DECO aconselha os consumidores a verificarem sempre o rótulo dos produtos e a lerem com cuidado as respectivas instruções de utilização.
Joana Silva Santos in notícias educare
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