A ONU consagrou o dia 16 de
novembro como o dia internacional da tolerância. Propõe que, nessa semana, em
todos os continentes, se façam esforços pelo diálogo e compreensão entre grupos
e culturas diferentes. De facto, o mundo atual é cada vez mais pluralista e, a
cada momento, através dos meios de comunicação ou da internet ou simplesmente
pela convivência na cidade, cada pessoa tem de conviver com outros que vêm de
culturas diversas e professam diferentes religiões.
Para conviver bem com essa
realidade, não basta tolerância. A tolerância evita o confronto e a guerra, mas
não chega a criar um ambiente positivo de diálogo e compreensão. Normalmente, tolera-se
aquilo que não se pode evitar. Ninguém quer ser apenas tolerado. As pessoas,
grupos e culturas merecem ser respeitados e valorizados.
Por isso, é importante
deixar claro: a ONU usa o termo tolerância no sentido mais positivo de uma
aceitação de respeito e convivência pacífica. Com esse sentido, a partir da
segunda guerra mundial, o termo passou a ser usado no diálogo intercultural e
inter-religioso.
Isso era importante,
porque, no campo das religiões, durante a maior parte do tempo, houve mais
intolerância do que amor, mais discriminação do que a disponibilidade de ver
Deus presente e atuante nas outras religiões. Até hoje, ainda ocorrem casos de
discriminação e violência baseados na fé.
Por isso, a tolerância, como princípio e
caminho, é um primeiro passo positivo e fecundo.
retirado de http://www.adital.com.br
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