Nome: Fernando António Nogueira Pessoa
Nascimento: 13 de Junho de 1888, em Lisboa
Morte: 30 de Novembro de 1935, (47 anos), em Lisboa
Nacionalidade: português
Ocupação: Poeta e escritor
Movimento literário: Modernismo
Principais obras: Mensagem, Livro do Desassossego
Profissão: Tradutor de correspondência comercial e Contabilista
Morte: 30 de Novembro de 1935, (47 anos), em Lisboa
Nacionalidade: português
Ocupação: Poeta e escritor
Movimento literário: Modernismo
Principais obras: Mensagem, Livro do Desassossego
Profissão: Tradutor de correspondência comercial e Contabilista
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma,
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,T
orno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
Fernando Pessoa
Algumas frases do poeta para reflexão:
» A maioria pensa com a sensibilidade, eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar.
»Para viajar basta existir.
»A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo.
» Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
» Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce.
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