segunda-feira, 7 de março de 2022

Páscoa judaica, a primeira páscoa




Pessach (do hebraico פסח, ou seja, passagem), também conhecida como Páscoa judaica, é o nome do sacríficio executado em 14 de Nissan, segundo o calendário judaico, e que precede a Festa dos Pães Ázimos (Chag haMatzot).

Geralmente, o nome Pessach é associado a esta festa também, que celebra e recorda a libertação do povo de Israel do Egipto, conforme narrado no livro de Shemot (Êxodo).

De acordo com a tradição, a primeira celebração de Pessach ocorreu há 3500 anos, quando de acordo com a Torá, Deus enviou as Dez pragas sobre o povo do Egipto. Antes da décima praga, o profeta Moisés foi instruído a pedir para que cada família hebreia sacrificasse um cordeiro e molhasse os umbrais (mezuzót) das portas com o sangue do cordeiro, para que não fossem acometidos pela morte de seus primogénitos.
Chegada a noite, os hebreus comeram a carne do cordeiro, acompanhada de pão ázimo e ervas amargas (como o rábano, por exemplo). À meia-noite, um anjo enviado por Deus feriu de morte todos os primogénitos egípcios, desde os primogénitos dos animais até mesmo os primogénitos da casa do Faraó. Então o Faraó, temendo ainda mais a Ira Divina, aceitou liberar o povo de Israel para adoração no deserto, o que levou ao Êxodo.

Como recordação desta liberação e do castigo de Deus sobre o Faraó, foi instituído para todas as gerações o sacríficio de Pessach.

É importante notar que Pessach significa a passagem, porém a passagem do anjo da morte, e não a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho ou outra passagem qualquer, apesar do nome evocar vários simbolismos.

Um segundo Pessach era celebrado em 14 de Iyar, para que as pessoas que na ocasião do primeiro Pessach estivessem impossibilitadas de ir ao Tabernáculo, fosse por motivos de impureza , ou por viagem.

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